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fonte:http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2013/11/governo-das-filipinas-declara-bestado-de-calamidadeb-em-todo-pais.html
O presidente das Filipinas, Benigno Aquino, declarou nesta segunda-feira (11) estado de calamidade em todo o país em decorrência da devastação causada pela passagem do tufão Haiyan nos últimos dias 7 e 8. O anúncio do governo foi feito após Aquino visitar a cidade de Tacloban, na ilha de Leyte, a mais catigada pelo tufão, também chamado de Yolanda pelos filipinos. Segundo estimativas oficiais do governo, a passagem do Haiyan deixou mais de dez mil mortos e cerca de 330 mil desabrigados.
Com a declaração de estado de calamidade pública, o governo filipino poderá impor preços máximos aos artigos de primeira necessidade, como água potável e alimentos básicos, e controlar os artigos para evitar a especulação e o encarecimento de bens, como remédios e produtos derivados de petróleo. O governo filipino também analisa a criação de fundos especiais destinados à reparação das infraestruturas e serviços públicos e a concessão de empréstimos sem juros aos setores mais afetados da população.
A falta de mantimentos de primeira necessidade à população está tornandoa situação na cidade de Tacloban insustentável. Segundo testemunhas, é alto o número de saques ao comércio local e roubos. Houve, inclusive, um ataque a um comboio da Cruz Vermelha, que levava mantimentos à vítimas. Além disso, milhares de pessoas estão buscando incessantemente ajuda para conseguir assentos nos helicópteros militares, para deixar a cidade.
O porta-voz do Ministério da Defesa Civil das Filipinas, Reynaldo Balido, afirmou que o restabelecimento da ordem em Tacloban e de outras áreas próximas é uma das "principais prioridades" do governo. Soldados da Polícia Nacional das Filipinas e do Exército também foram enviados à região para assegurar a paz na cidade.
As estimativas do governo apontam para mais de dez mil mortos em todo o país. Por enquanto, os dados oficiais já apurados indicam que o tufão matou 255 pessoas e afetou, no total, 9,7 milhões de pessoas. Destas, 615 mil foram deslocadas e 433 mil estão desabrigadas, alojadas provisoriamente em abrigos públicos e centros de emergência.
Com rajadas de ventos que ultrapassaram os 300 km/h, o tufão Haiyan é o 24º a atingir as Filipinas neste ano. Antes de sua passagem pelo arquipélago, os meteorologistas já alertavam que ele poderia ter um efeito devastador ainda maior que o do tufão Bopha, que matou cerca de mil pessoas em 2012.
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