A existência de um Serial Killer na capital vem sendo negada pela polícia, mas caso não exista apenas um matador, a situação complica mais ainda porque seriam vários matadores a serem investigados para serem presos. O jornal O Globo do Rio de Janeiro, desta segunda-feira (4) estampou matéria falando da existência de um maníaco em Goiânia.
Goiânia está com medo e os cuidados dos pais e namorados já estão sendo reforçados. A reportagem do jornal O Anápolis esteve nesta segunda-feira (4) em Goiânia e observou o medo da população. As garotas já não passeiam pela cidade e a atenção vem sendo redobrada pelos acompanhantes de garotas que transitam pelas ruas da capital. A reportagem abordou algumas jovens que tiveram até receio de atender o repórter. Há um pacto de silêncio e medo na população que acredita na existência de um maníaco do tipo Serial Killer agindo em Goiânia e agora as mortes são intercaladas por apenas três dias uma da outra e a polícia não sabe o que fazer a não ser negar a existência de um maníaco agindo na cidade.
O veículo da reportagem de O Anápolis circulou durante duas horas pela capital na tarde desta segunda-feira e não encontrou nenhuma viatura da Polícia Militar e muito menos algum militar abordando motoqueiros com motos pretas e capacetes da mesma cor. Em outras palavras, não existe nenhuma ação da PM no trabalho de captura desse ou dos criminosos. As ruas estão realmente entregues à bandidagem enquanto isso o governador está em campanha em busca de mais um mandato. Será que Marconi Perillo acha que seu governo está a merecer continuidade? Foi uma indagação que a reportagem ouviu durante uma entrevista com uma jovem nas proximidades do Tribunal de Justiça.
O governador vem cobrando da polícia uma solução para o problema, mas esse trabalho não prospera com uma polícia sem equipamento e sem um trabalho de inteligência eficiente. “Faltou investimento no setor, na última década e as conseqüências estão aparecendo agora”. Disse um taxista, que se disse preocupado com a falta de segurança na capital.
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