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Bancários decidem pelo fim da greve



Em greve desde 30 de setembro, bancários de todo o país realizam assembleias nesta segunda-feira (6) para decidir sobre o fim da paralisação. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a maior parte dos sindicatos já decidiu aceitar proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e voltar ao trabalho na terça-feira (7).

Trabalhadores de bancos privados decidiram finalizar a greve. Porém, em alguns estados, os bancários de bancos públicos optaram por continuar a paralisação. Segundo a Contraf, as propostas do Banco do Brasil foram rejeitadas em Porto Alegre, Curitiba, Paraíba e Roraima. Já as propostas da Caixa Econômica Federal foram rejeitadas em Florianópolis, Bahia, Piauí, Amapá e Roraima. A greve também continua no Banco do Nordeste e no Banco da Amazônia. Trabalhadores dos bancos que tiveram as propostas rejeitadas realizam novas assembleias na terça, segundo o sindicato.

Mesmo assim, Carlos Cordeiro, presidente da Contraf, afirma que a entidade considera que a maioria da categoria decidiu pelo fim da greve. "Nós vamos informar amanhã [terça] à Fenaban que a maioria aprovou a proposta", disse ao G1.

Até as 00h10 desta terça-feira (7), haviam decidido pelo fim da greve:

Alagoas
Os bancários de Alagoas, com exceção dos vinculados ao Banco do Nordeste do Brasil (BNB), decidiram retornar às atividades nesta terça a partir das 10h.

Bahia
Em assembleia, os bancários decidiram que a greve da categoria permanece em apenas dois bancos na Bahia: Caixa Econômica Federal (CEF) e Banco do Nordeste do Brasil (BNB).

Ceará
Os bancários do Ceará decidiram encerrar a greve nos bancos privados e em parte dos bancos públicos do estado. Porém, os funcionários do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), com sede em Fortaleza, decidiram em assembleia distinta continuar a paralisação.

Distrito Federal
Em Brasília, os trabalhadores da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, além dos bancos privados, aprovaram as propostas da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) durante assembleia realizada na noite desta segunda-feira (6).

Espírito Santo
Os bancários do Espírito Santo que atuam em bancos públicos e privados votaram pelo fim da paralisação dos serviços.

Goiás
Funcionários do Banco do Brasil e bancos privados de Goiás decidiram encerrar a greve nas instituições após assembleias realizadas nesta segunda-feira (6), em Goiânia. Em contrapartida, bancários da Caixa Econômica Federal também se reuniram e optaram por manter a paralisação

Mato Grosso
Os bancários de Mato Grosso decidiram suspender a greve da categoria em bancos privados e no Banco do Brasil, mas optaram em continuar com as atividades paralisadas nas agências da Caixa Econômica Federal.

Minas Gerais
Os bancários de Uberlândia decidiram, em assembleia, encerrar a paralisação e retomar ao trabalho nesta terça. Também houve decisão pelo fim da greve em cidades da Zona da Mata.

Paraná
No Paraná, os bancários de Curitiba e Região Metropolitana decidiram pôr fim à greve da categoria. Mas Na mesma assembleia, os funcionários do Banco do Brasil rejeitaram a proposta. No interior do estado, as assembleias realizadas nesta segunda-feira pelos sindicatos dos bancários de Arapoti e de Cornélio Procópio também aprovaram as propostas apresentadas pelos bancos.

Porto Alegre
Os bancários decidiram encerrar a greve da categoria em bancos privados e em agências da Caixa Econômica Federal (CEF) de Porto Alegre. Segundo a Federação dos Trabalhadores das Instituições Financeiras (Fetrafi-RS), uma assembleia definiu a aceitação da última proposta patronal e os serviços serão retomados.

Rio de Janeiro
Os bancários do estado voltam ao trabalho nesta terça, segundo sindicato. Eles fizeram três assembleias: uma de funcionários de bancos privados, outra dos servidores do Banco do Brasil; e outra da Caixa Econômica Federal, e todas aceitaram a proposta da Fenaban.

Santa Catarina
Segundo a Contraf, os trabalhadores de Criciúma (SC) também decidiram retomar o trabalho a partir de terça, após aprovarem a proposta da Fenaban para bancos públicos e privados.

São Paulo
Os bancários de São Paulo, Osasco e 15 municípios da região aceitaram na noite desta segunda-feira (6) proposta do sindicato patronal e decidiram pelo fim da greve. No interior do estado, a greve também chegou ao fim nas regiões de Ribeirão Preto e Franca e no Alto Tietê. Trabalhadores também decidiram pelo fim da greve em Presidente Prudente e no Vale do Paraíba e região bragantina.Proposta dos bancos e mais assembleias

O que está sendo votado em assembleias dos 134 sindicatos de todo o país é a última proposta da Fenaban, que prevê: 

- elevar o índice de reajuste de 7,35% para 8,5% (aumento real de 2,02%) nos salários e demais verbas salariais, de 8% para 9% (2,49% acima da inflação) nos pisos e 12,2% no vale-refeição;

- em relação aos dias parados, a compensação de uma hora por dia no período de 15 de outubro a 31 de outubro, para quem trabalha 6 horas, e uma hora no período entre 15 de outubro e 7 de novembro, para quem trabalha 8 horas.

Após receber a proposta da Fenaban na sexta-feira (3), a Contraf-CUT havia informado que o Comando Nacional dos Bancáriosrecomendaria à categoria o fim da greve.

Paralisação
A greve dos bancários começou no dia 30 de setembro e fechou agências em todos os estados mais o DF. A greve foi iniciada apenas em agências bancárias, mantendo o funcionamento de caixas eletrônicos, serviços de teleatendimento e centros administrativos.

No entanto, segundo o sindicato, na quarta-feira (1), bancários de São Paulo e do Rio de Janeiro paralisaram alguns centros de teleatendimento, telebancos, centros administrativos, serviço de apoio ao cliente e central de atendimento em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Reivindicações dos bancários
Os trabalhadores pediam em reivindicação inicial reajuste salarial de 12,5%, além de piso salarial de R$ 2.979,25, PLR de três salários mais parcela adicional de R$ 6.247 e 14º salário. A categoria também pedia aumento nos valores de benefícios como vale-refeição, auxílio-creche, gratificação de caixa, entre outros.

Os bancários também pediam melhores condições de trabalho com o fim de metas consideradas abusivas, combate ao assédio moral, igualdade de oportunidades, entre outras demandas.

Em 2013, os trabalhadores do setor promoveram uma greve de 23 dias, que foi encerrada após os bancos oferecerem reajuste de 8%, com ganho real de 1,82%. A duração da greve na época fez a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) pedir um acordo para o fim da paralisação, temendo perdas de até 30% nas vendas do varejo do início de outubro.

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