Em discurso proferido na noite de domingo 5, quando reconheceu a derrota, Marina Silva deu claros sinais de que deve caminhar ao lado de Aécio Neves (PSDB) no segundo turno das eleições presidenciais.
Ao falar na presença de dirigentes partidários e militantes, ela lembrou o "desejo de mudança" demonstrado pela população brasileira e disse que "o Brasil não concorda com o que está aí", numa declaração que a aproxima do discurso do candidato tucano. "Os brasileiros estão determinados (com a mudança)", ressaltou.
Segundo Marina Silva, as lideranças do PSB e da Rede se reunirão nesta semana para discutir como proceder daqui em diante. Mas o economista Eduardo Giannetti da Fonseca, responsável pela área econômica do programa de governo da candidata, praticamente confirmou apoio ao candidato tucano. "Com Dilma, não dá", disse Giannetti ao chegar ao Espaço do Bosque, no bairro da Lapa, em São Paulo.
Em seu pronunciamento, Marina ainda agradeceu aos militantes da Rede, aos dirigentes do PSB, ao vice de sua chapa, deputado Beto Albuquerque (PSB/RS), e também a Neca Setúbal, herdeira do banco Itaú, que coordenou seu programa de governo.
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