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Como ensinar as crianças a lidar com dinheiro

Com apenas 12 anos, Faisal Ismail tinha uma grande responsabilidade. Seu pai o deixava no caixa da loja de roupas, em Foz do Iguaçu, Paraná, e avisava: poderia tirar dinheiro se necessário, mas tinha de lembrar que dali saía o sustento da família. Ele também recebeu uma coleção de cofrinhos. Disputava com os irmãos para ver quem sabia mais detalhes sobre o negócio da família, como o lucro obtido com essa e aquela peça de roupa. Hoje dono de uma rede de 34 clínicas odontológicas e bem-sucedido nos negócios, Ismail credita sua tranquilidade financeira ao aprendizado que teve com o pai. “Ele deixava muito claro como lidar com o dinheiro, para ter uma vida saudável nesse aspecto. E transmitia isso de um jeito simples.” Ismail aprendeu a respeitar o que constrói e a consumir com moderação. A origem desse comportamento exemplar, hoje, é tema de curiosidade científica. Será que ele aprendeu a se comportar assim graças ao pai, à escola ou ao ambiente geral em que cresceu? Ou apenas manifesta uma característica inata? A educação de crianças e adolescentes para lidar bem com dinheiro é uma experiência em andamento, no mundo todo. Até agora, ela traz várias frustrações e algumas poucas lições valiosas.
Seria bom que o Brasil aprendesse logo o que funciona e o que dá errado, para que uma próxima geração de adultos se comporte melhor que a atual. Em agosto, batemos um recorde: 57 milhões, mais da metade da população adulta, estavam com dívidas em atraso, segundo a Serasa Experian. Desses inadimplentes, 60% têm a pagar, em contas mensais, mais que o próprio salário. Podem-se criticar os juros altos e o “sistema” que estimula o consumismo – mas cada indivíduo é responsável pela própria dívida.
>> Walcyr Carrasco: Como é fácil perder dinheiro

Compramos equipamentos novos sem pensar nos antigos que ainda não quitamos, assumimos financiamentos que não podemos pagar, apegamo-nos a investimentos ruins, não sabemos quanto de nossa renda temos de guardar. Nosso nível de endividamento, medido por obrigações não pagas há mais de 90 dias, é alto (leia o quadro ao lado).

Há indicadores para medir quão bem ou mal preparada está cada sociedade para lidar com dinheiro. No Brasil, o índice que mede esse tipo de conhecimento (Indef), criado há dois anos, mostra uma nota 6, numa escala de 0 a 10. Os dados têm servido de base para que o governo defina estratégias educacionais para a escola. Elas apontam para a retomada de práticas que seu Mahmoud, o pai de Ismail, já adotava em sua rotina.
 
DE BERÇO O empresário Faisal Ismail entre a mulher e os filhos. Ele acredita ter aprendido com o pai a lidar bem com dinheiro (Foto: Christian Rizzi/ÉPOCA)



Somos maus pagadores (Foto: época)

A primeira lição é começar desde cedo a ensinar conceitos básicos, como estratégias para guardar dinheiro e gastá-lo com moderação, segundo a especialista em educação financeira Cássia D’Aquino. “A principal influência é a dos pais”, diz. Aos 8 anos, já se pode abrir uma conta bancária para a criança e explicar como funciona uma instituição financeira. Por volta dos 14 anos, é hora de falar sobre investimentos em renda fixa que poderão ser feitos com pequenas economias. Aos 17, pode-se conversar sobre outras opções de investimentos e organização financeira pessoal.
Durante esse percurso, os pais devem explicar pouco a pouco como os juros tornam uma dívida mais cara ou fazem crescer um investimento – e como a inflação reduz o poder de compra de certa quantia, com o passar do tempo. Esse conteúdo é fundamental para a criança. Mas não basta. “Muita coisa depende da formação de hábitos”, afirma a psicanalista e consultora Vera Rita Ferreira, do Núcleo de Estudos Comportamentais da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Criar hábitos é a parte mais difícil da educação. Requer respeitar o contexto de vida da criança. Não adianta pregar bons hábitos financeiros num ambiente de adultos que não conseguem controlar o próprio dinheiro. “A qualidade das decisões das crianças depende demais do contexto em que vivem”, diz o psicólogo israelense Daniel Kahneman, ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 2002. Kahneman participou à distância, em novembro, do evento Continuity Forum, em São Paulo, dedicado a discutir como provocar mudanças sociais por meio de educação e empreendedorismo. “É mais razoável tentarmos influenciar o contexto em que as crianças vivem do que tentar treinar indivíduos isoladamente”, afirma.
 
"A principal influência na educação financeira é aquela exercida pelos pais"
CÁSSIA D’AQUINO, EDUCADORA
Por isso, pais e adultos em geral fazem bem se tratarem o assunto como aprendizado também para eles. É importante que a família toda treine capacidades como paciência, moderação e organização. Esses hábitos ajudam o indivíduo a administrar algumas fortes tendências que temos a tomar decisões financeiras ruins. Essas tendências têm sido estudadas por uma área do conhecimento que ainda engatinha no Brasil: as finanças comportamentais. A disciplina envolve pesquisas sobre comportamentos irracionais que repetimos sem perceber. Lidar com esses comportamentos é, hoje, uma das maiores apostas de educadores financeiros para estabelecer uma relação mais saudável com o dinheiro.

Desde que começaram a ser estudadas por Kahneman e seu colega Amos Tversky, nos anos 1960, descobrimos várias tendências dos seres humanos a tomar decisões que nos prejudicam. Um exemplo é gastarmos mais quando usamos cartão de crédito ou comprarmos mais produtos ao ler um anúncio dizendo “máximo de dez unidades por cliente”, mesmo sem nenhuma promoção. Novos estudos confirmam que essas tendências estão presentes desde a infância, quando há mais chances de mudar o comportamento. “Quanto mais jovem, menos difícil”, diz a consultora Vera Rita.
>> Confira as colunas do consultor financeiro Gustavo Cerbasi

Ela faz essa afirmação por constatar que os comportamentos potencialmente prejudiciais tendem a se consolidar cedo. Crianças de 4 a 6 anos já apresentam o viés irracional conhecido por “efeito dotação”, ou a prática de superestimar um bem quando ele é seu. A conclusão é de um artigo brasileiro, publicado em outubro na revista científica Plos One. Os pesquisadores avaliaram o comportamento das crianças em relação a brinquedos. Mais de 70% das crianças recusaram trocas vantajosas. “É um percentual parecido ao das pesquisas com adultos”, diz Bruno Moreira, professor no Instituto Federal de Minas Gerais Campos Formiga e coautor da pesquisa. Esse tipo de comportamento tem consequências bem estudadas entre os adultos, como segurar por tempo demais investimentos desvantajosos ou deixar passar oportunidades de vender bens de pouca utilidade.

Os pesquisadores constataram a presença em crianças de outro viés danoso, o excesso de confiança. Ao ser desafiadas a contar de 1 a 10 de trás para a frente sem errar, tarefa não trivial para quem tem pouca idade, a maioria declarava ter certeza de conseguir. Elas erram muito mais do que esperam.
MUDANÇA DE HÁBITO
Modificar comportamentos ligados a traços de personalidade, como o autocontrole, não é fácil. Há um debate no mundo científico sobre quanto a educação consegue ajudar nisso. A economista Patrícia Bacci ficou satisfeita com a evolução de seu filho Pedro, de 9 anos, após uma série de aulas sobre educação financeira. O menino parecia mais disposto a poupar e a pensar no futuro. “Ele entendeu que não dá para comprar tudo e disse que tentaria economizar para juntar dinheiro e comprar uma boa chuteira”, diz Patrícia.

O artifício ensinado a Pedro, separar uma quantidade de dinheiro num “fundo” (uma caixinha) destinado àquele objetivo, é uma das previsões de psicólogos para lidar com um viés chamado “contabilidade mental”. Embora R$ 1 dentro da caixinha tenha o mesmo valor que R$ 1 fora dela, tendemos a ter menos respeito por valores que não tenham sido mentalmente “carimbados” com um objetivo. Educadores financeiros recomendam incentivar as crianças a cortar garrafas PET de cores diferentes para que separem o dinheiro destinado a cada objetivo (brinquedo,  alimentação na escola etc.).
 
ILUMINADA A professora Ediara Simões na sala de aula, em Itaquaquecetuba, São Paulo. Ela ministra conceitos de finanças em outras disciplinas (Foto: Rogério Cassimiro/ÉPOCA)
Outra artimanha é explorar a tendência a gastar mais quando pagamos com um cartão, comportamento confirmado por vários estudos. “Desfazer-se do dinheiro gera dor. O cartão pode produzir um efeito mágico, que cessa a dor,” diz Vera Rita. Por isso, a recomendação é sempre dar a mesada, ou qualquer valor às crianças, em dinheiro vivo. O pesquisador Brian Wansink, da Universidade Cornell, fez um estudo propondo que, em cantinas escolares, os alimentos menos saudáveis (doces, balas, sorvetes) tivessem de ser pagos com dinheiro, enquanto os mais saudáveis pudessem ser comprados com tíquetes ou cartões. Houve 71% de aumento no consumo de frutas e 55% de queda na compra de guloseimas. Isso pode servir de inspiração a estratégias dos pais.
"Não é só ensinar matemática,
muita coisa depende
da formação
de hábitos"

VERA RITA FERREIRA, PSICANALISTA
Além das dicas sobre como usar esses atalhos cognitivos, vale também trabalhar valores, diz a educadora financeira Ana Paula Hornos. “Para estimular a gratidão, pode-se estabelecer que, no jantar, cada um deve dizer três coisas pelas quais se sente agradecido naquele dia”, afirma. O efeito desse comportamento é que, ao se forçar a avaliar constantemente as coisas boas que tem, a criança passe a ter mais facilidade em estabelecer prioridades – traço essencial para decidir no que gastar dinheiro e no que não gastar.

Outro valor que pode ser incorporado, diz Ana Paula, é saber esperar. É possível traçar metas de curto prazo, como aguardar até o fim do dia para receber a outra metade do chocolate, e ir aumentando o tempo do desafio de forma lúdica. Estimular a doação frequente também pode ajudar. “Se a criança se compromete a doar uma parte da mesada, cria uma disciplina de conseguir sempre separar e guardar aquela quantia. Isso ajuda a fortalecer o hábito da poupança”, diz.


PRÓXIMA AULA: FINANÇAS

Além da ênfase no papel da família, educadores financeiros propõem que as escolas incorporem aulas sobre boas práticas em relação ao dinheiro no currículo. “Cada vez mais países adicionam educação financeira nas escolas e a tornam obrigatória”, diz Annamaria Lusardi, professora da Universidade George Washington e uma das maiores especialistas no assunto. É o caso do Reino Unido, da Indonésia e da Espanha. O Brasil tem educação financeira em escolas particulares há pelo menos dez anos. Em 2010, o governo lançou a Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef). Ela planeja incluir a discussão sobre dinheiro nas aulas de escolas públicas de ensino fundamental e médio.
 
NA SALA DE AULA Larissa Carneiro, professora em Porto Nacional, Tocantins.  Ela diz já perceber a diferença no comportamento dos alunos (Foto: Jefferson Veras/ÉPOCA)     
Entre 2010 e 2011, a iniciativa aplicou o conceito a alunos do ensino médio, num projeto-piloto que envolveu 891 escolas. Os participantes mostraram leve melhoria no índice de alfabetização financeira em relação a um grupo de controle. Desde então, as escolas dos cinco Estados onde foi feito o projeto-piloto, além do Distrito Federal, interromperam a experiência. Depois da interrupção, o governo voltou a treinar professores. Deverá começar em 2015 a aplicá-lo em escala maior, com 3 mil escolas públicas de ensino médio. “O objetivo é expandir mais e atingir 1 milhão de alunos”, afirma Silvia Morais, superintendente da Associação de Educação Financeira do Brasil (AEF), uma das 12 entidades (entre organizações do governo e da iniciativa privada) envolvidas na iniciativa. Para o ensino fundamental, um outro projeto-piloto para avaliar o conteúdo deverá começar a ser aplicado em 2015.
"Mesmo adultos bem-educados estão sujeitos a decisões ruins por causa de desvios cognitivos"
GARY BELSKY, CONSULTOR FINANCEIRO
Um dos pilares da Enef está na capacitação de professores para dar aulas sobre educação financeira. Sem o treinamento, o efeito é pequeno. A professora Ediara Simões, treinada em 2012 num curso fora do projeto governamental, atesta a importância da capacitação. “Já tinha noção por causa de minha formação. Aprendi novas formas de aplicar isso em meu plano de aula”, diz. Ela já colhe frutos. Quando começaram as aulas, apenas dois dos 40 alunos da sala de Ediara diziam guardar parte do que ganhavam. Após o curso, eram 32.
Isso aconteceu também com Dhayanne Coelho Pereira, de 15 anos, estudante do 1º ano de ensino médio em Porto Nacional, Tocantins. Sua professora, Larissa Carneiro, tomou a iniciativa de ministrar o conteúdo da Enef antes de o programa começar formalmente. “Aprendi a economizar em coisas simples, a entender o que é necessário comprar”, diz Dhayanne.
NO RUMO CERTO?
Índices de alfabetização financeira mostram que maior escolaridade, renda e conhecimentos de matemática estão relacionados a melhores decisões financeiras. Só melhorar o nível de educação da população não basta. “Mesmo adultos bem-educados estão sujeitos a decisões ruins por causa de desvios cognitivos”, diz Gary Belsky, especialista em economia comportamental e autor do livro Why smart people make big money mistakes (Por que pessoas inteligentes cometem grandes erros financeiros, sem edição em português).

Um caminho para vencer esses desvios são as dicas compiladas nesta reportagem (leia mais no quadro ao lado) e nos projetos educacionais. Parte dos pesquisadores discorda dessa abordagem. “Não acredito em educação financeira. As pesquisas têm se mostrado frustrantes”, afirma Dan Ariely, professor de economia comportamental na Universidade Duke, nos Estados Unidos. Ele cita uma análise publicada no início deste ano. Ao revisar 168 estudos sobre o impacto da educação financeira, a análise concluiu que as aulas melhoraram muito pouco a tomada de decisões dos alunos. Após 18 meses de curso, os efeitos tornavam-se nulos, diz o estudo.
Mesmo os pesquisadores críticos, não excluem por completo a necessidade de testar a educação financeira nas escolas. Ariely afirma que, se ainda não há evidências fortes da eficácia dos programas escolares, dados mostram que podemos melhorar alguns comportamentos. “Existe um campo crescente de pesquisas mostrando maneiras como podemos ensinar as pessoas a resistir a tentações. Isso pode ser útil”, diz.

Nesse campo, os cofrinhos do Ismail, a caixinha da chuteira do Pedro e o novo hábito de poupança da Dhayanne ganham importância.
Faça você mesmo  (Foto: época)

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