O Ministério Público Federal (MPF) encontrou indícios de que o ex-presidente Lula tenha praticado crime de tráfico de influência internacional em favor da construtora Odebrecht em países onde a empresa possui obras financiadas pelo BNDES. O Núcleo de Combate à Corrupção da Procuradoria da República no Distrito Federal, responsável pela apuração do caso, decidiu instaurar um procedimento investigatório criminal (P.I.C) para apurar as suspeitas de irregularidades envolvendo o líder petista, dando assim mais um passo em sua investigação que está em curso desde abril deste ano. O MP no Distrito Federal solicitou, ainda, à força-tarefa da Lava Jato o compartilhamento de provas que envolvam a empreiteira e o ex-presidente apuradas até agora nas investigações tocadas em Curitiba. Isso significa, na prática, um atalho nas investigações que miram Lula.A investigação do MPF envolvendo Lula foi revelada por ÉPOCA no dia 30 de abril deste ano. Naquela ocasião, o Instituto Lula negou que o líder petista era alvo de uma investigação. Apesar dessa contestação, o MPF requisitou informações do Instituto Lula, da Odebrecht, de empresas de táxi aéreo usadas por Lula e fretadas pela construtora, do lobista da Odebrecht, Alexandrino Alencar, do BNDES, de telegramas do Itamaraty, entre outras. Alguns desses dados, quando enviados, foram cruzados e analisados, como em qualquer outra investigação. Ao encontrar elementos que podem caracterizar que o ex-presidente praticou tráfico de influência internacional, o MPF resolveu dar um passo a mais em suas apurações, instaurando o inquérito criminal.O MPF suspeita que Lula infringiu o código penal ao “solicitar, exigir ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público estrangeiro no exercício de suas funções, relacionado a transação comercial internacional”. Agora, o ex-presidente deverá ser convocado para prestar esclarecimentos.Entre outros pontos, Lula deverá ser questionado a respeito da sua relação íntima com o lobista da Odebrecht, Alexandrino Alencar, ex-diretor da companhia preso na Operação Lava Jato. Em junho,ÉPOCA revelou que Lula e Alexandrino estiveram juntos em viagens para o Panamá, Colômbia, Peru, Equador, Portugal, Angola e Gana, segundo relatório da Polícia Federal. A construtora possui obras nesses países, sendo algumas delas financiadas pelo BNDES.
O Ministério Público Federal (MPF) encontrou indícios de que o ex-presidente Lula tenha praticado crime de tráfico de influência internacional em favor da construtora Odebrecht em países onde a empresa possui obras financiadas pelo BNDES. O Núcleo de Combate à Corrupção da Procuradoria da República no Distrito Federal, responsável pela apuração do caso, decidiu instaurar um procedimento investigatório criminal (P.I.C) para apurar as suspeitas de irregularidades envolvendo o líder petista, dando assim mais um passo em sua investigação que está em curso desde abril deste ano. O MP no Distrito Federal solicitou, ainda, à força-tarefa da Lava Jato o compartilhamento de provas que envolvam a empreiteira e o ex-presidente apuradas até agora nas investigações tocadas em Curitiba. Isso significa, na prática, um atalho nas investigações que miram Lula.A investigação do MPF envolvendo Lula foi revelada por ÉPOCA no dia 30 de abril deste ano. Naquela ocasião, o Instituto Lula negou que o líder petista era alvo de uma investigação. Apesar dessa contestação, o MPF requisitou informações do Instituto Lula, da Odebrecht, de empresas de táxi aéreo usadas por Lula e fretadas pela construtora, do lobista da Odebrecht, Alexandrino Alencar, do BNDES, de telegramas do Itamaraty, entre outras. Alguns desses dados, quando enviados, foram cruzados e analisados, como em qualquer outra investigação. Ao encontrar elementos que podem caracterizar que o ex-presidente praticou tráfico de influência internacional, o MPF resolveu dar um passo a mais em suas apurações, instaurando o inquérito criminal.O MPF suspeita que Lula infringiu o código penal ao “solicitar, exigir ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público estrangeiro no exercício de suas funções, relacionado a transação comercial internacional”. Agora, o ex-presidente deverá ser convocado para prestar esclarecimentos.Entre outros pontos, Lula deverá ser questionado a respeito da sua relação íntima com o lobista da Odebrecht, Alexandrino Alencar, ex-diretor da companhia preso na Operação Lava Jato. Em junho,ÉPOCA revelou que Lula e Alexandrino estiveram juntos em viagens para o Panamá, Colômbia, Peru, Equador, Portugal, Angola e Gana, segundo relatório da Polícia Federal. A construtora possui obras nesses países, sendo algumas delas financiadas pelo BNDES.
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