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Anfavea, Luiz Moan espera manter níveis de vendas diárias deste ano em 2016



Anfavea só divulgará as projeções de mercado referentes a 2016 no próximo 7 de janeiro, mas adianta parte do que espera para o desempenho das vendas de veículos no novo ciclo que se aproxima. Segundo Luiz Moan, presidente da entidade, o volume dos negócios deve se manter estável, pelo menos quando se considera o índice da média diária das vendas entre os trimestres. 

Segundo o executivo, apesar da queda no volume de vendas até novembro, o desempenho ficou dentro da expectativa da entidade: “Esperamos no quarto trimestre alcançar a estabilidade da média diária na comparação com o resultado do terceiro trimestre, quando a média foi de 9,76 mil unidades”, afirma Moan durante a apresentação dos resultados do setor na sexta-feira, 4, em São Paulo.Ele afirma que tal estabilidade é esperada também para o próximo ano, embora admita que haverá retração das vendas em termos de volumes. “Provavelmente em números absolutos não será um ano fácil. A expectativa é de conseguir sustentar o mesmo índice da média diária do quarto trimestre deste ano nos três primeiros trimestres de 2016. E vamos trabalhar para que no quarto trimestre já possa ter crescimento sustentável de acordo com a economia brasileira”, disse. 


A tendência de queda das vendas vem diminuindo ao se comparar os desempenhos dos trimestres: no primeiro deste ano, a retração foi de 28,8% sobre os últimos três meses de 2014. Já no segundo trimestre de 2015 os emplacamentos diminuíram 8,4% com relação ao primeiro e no terceiro as vendas foram 9,1% menores que as do segundo. “Estancamos mantendo o grau de estabilidade”, complementou.

De acordo com os dados da entidade, as vendas de novembro totalizaram 195,2 mil unidades entre leves e pesados, ficando 33,8% abaixo do volume registrado em igual mês do ano passado, quando foram licenciados 294,7 mil veículos. O resultado representou o pior novembro desde 2008 e consolidou média diária de 9,67 mil unidades nos 20 dias úteis do mês – ou 19, se considerar o feriado da Consciência Negra adotado em diversos municípios. Na comparação com outubro, houve pequeno crescimento de 1,6%.

“Essa estabilidade já está acontecendo: repetimos em novembro a média diária de outubro”, acrescentou Moan.

No acumulado entre janeiro e novembro, o resultado foi 25,2% menor que o apurado em igual intervalo de 2014, para o total de 2,34 milhões de unidades, o menor volume para o acumulado desde 2007, quando o mercado doméstico absorveu 2,22 milhões de veículos novos, entre automóveis, caminhões e ônibus.

Com isso, a Anfavea manteve as projeções para o ano, que ao longo do período foram revisadas duas vezes. Na última divulgada em outubro (leia aqui) as fabricantes estimam encerrar 2015 com retração de 27,4% nos licenciamentos sobre o ano passado, para 2,54 milhões de unidades. “Infelizmente vamos atingir [a projeção] e é infelizmente porque a maior parte é de números ruins”, lamenta o presidente da associação.

CONJUNTURA

O presidente da Anfavea declarou que a entidade se uniu a outras 30 associações setoriais da economia para pedir ao governo que saiba separar as questões políticas das econômicas a fim de ajudar o País a encontrar o rumo. 

Sobre o processo de impeachment instaurado contra a presidenta da República, Moan disse que “quanto mais rápido melhor e se possível com a separação da política e da economia”, reforçou. “A economia não suporta mais não ter a adoção de medidas que visam a retomada. Precisamos pensar no País”, finalizou.


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