A reforma da Previdência é fundamental para equalizar as contas públicas do Brasil e, sem ela, o país poderá entrar em colapso até 2022. A declaração foi dada durante uma transmissão, ao vivo, de sua página oficial no Facebook.
“Eu, no fundo, não gostaria de fazer a reforma da Previdência, mas, se não fizesse, estaria agindo de forma irresponsável e, em 2021 ou 2022, o Brasil vai parar se não fizer essa reforma, infelizmente é isso”, afirmou. Durante a transmissão, que começou às 19h e durou pouco mais de 30 minutos, o presidente estava acompanhado dos ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União), além do porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo e Barros, e do deputado federal Hélio Lopes (PSL-RJ), que integra a comitiva.
“Logicamente, vocês sabem que estamos quebrados, temos uma dívida interna de quase 4 trilhões de reais, pagamos de juros, por ano, o equivalente a um plano Marshall, aquele que reconstruiu a Europa após a Segunda Guerra Mundial. Temos um problema do inchaço de servidores em alguns locais. Tem mutos estados, muitos municípios que também têm problemas.”
Bolsonaro disse que o país está “quebrado” e lembrou que os problemas se refletem também para estados e municípios. “Logicamente, vocês sabem que estamos quebrados, temos uma dívida interna de quase R$ 4 trilhões, pagamos de juros, por ano, o equivalente a um plano Marshall, aquele que reconstruiu a Europa após a Segunda Guerra Mundial. Temos um problema do inchaço de servidores em alguns locais. Tem mutos estados, muitos municípios que também têm problemas”, apontou.
No final da transmissão, Augusto Heleno, ministro-chefe do GSI, fez um apelo ao Congresso Nacional e à imprensa em favor da reforma. “Eu gostaria de fazer um apelo patriótico aos parlamentares e, àquela parte da imprensa, que sempre criticou o toma lá dá cá, a troca de favores, que façam, a partir de agora, um exame de consciência”, disse. Segundo ele, é preciso pôr fim ao modelo de troca de favores entre o Poder Executivo e o Parlamento que, segundo ele, tem vigorado historicamente no país.
“Nós temos obrigação de mudar isso, a imprensa pode ajudar muito, precisa atuar patrioticamente, mostrando o que está acontecendo, para que essa troca de favores, esse toma lá dá cá não volte novamente. Tivemos uma renovação relevante no Congresso, vamos aproveitar e fazer uma reforma da Previdência, que é um grande passo para o Brasil”, acrescentou.
fonte: Istoé
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