Homem empurra e dá tapa no rosto de menino de 11 anos em condomínio em São José, SP, informação do G1
Um vídeo registrado por uma câmera de segurança de um condomínio flagrou um homem empurrando e em seguida dando um tapa no rosto de um menino de 11 anos em São José dos Campos (SP) (veja acima). A família do garoto registrou um boletim de ocorrência e a Polícia Civil vai chamar o agressor para depor.
A cena, que ocorreu no domingo (29) na zona leste da cidade, aconteceu após uma briga entre o garoto e uma menina de 9 anos, que é parente do agressor e estava visitando ele no condomínio, segundo a família do menino.
De acordo com Geisa Custódio Santos, mãe do menino, a garota teria chutado a canela do filho dela por três vezes e na última ele revidou com um chute que atingiu a panturrilha dela. Ela teria saído da quadra e chamado o homem, que mora no condomínio e aparece nas imagens empurrando o garoto e, após o garoto sentar em um degrau, dando um tapa no rosto dele.
"Eu estava sentada na calçada e meu filho chegou gritando com a mão no rosto e dizendo que um homem tinha batido nele. Fiquei muito nervosa", conta a mãe. O boletim de ocorrência foi registrado no dia seguinte e na tarde desta quinta-feira (2) o garoto passaria por exame de corpo delito.
"É muito revoltante. E se fosse o filho de outra pessoa? E se fosse eu agredindo um filho dele?", desabafa a mãe.
Outro lado
O homem que aparece agredindo o menino foi procurado pelo G1 e inicialmente informou que só iria se defender 'quando fosse notificado pelas autoridades', mas no fim da tarde desta quinta-feira ele se identificou como avô da garota por telefone e disse estar arrependido.
“Me sinto completamente arrependido do que eu fiz. Eu como pai também não aprovo minha atitude. Agi no calor da emoção e essa atitude não condiz com o que eu sou. Nunca fui violento. Peço formalmente desculpas ao menor e aos pais dele”, disse.
Investigação
O delegado seccional de São José dos Campos, José Henrique de Paula Ramos disse que o agressor será chamado para depor. Ainda não há um prazo definido para que ele seja ouvido.
"Trata-se de uma conduta altamente reprovável, criminosa e que tem embutida um agravante em razão da condição vulnerável da vítima, de apenas 11 anos", disse.
O caso, segundo o delegado, trata-se de uma lesão corporal agravada, que pode resultar de seis a nove meses de detenção, de acordo com a definição da Justiça.
fonte; G1/Vale
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