INDUSTRIA AUTOMOBILÍSTICA: No último dia 13 de abril, apresentamos, em primeira mão, a futura substituta da Chevrolet para a Meriva e da Zafira, que se chamará Spin.
No último dia 13 de abril, apresentamos, em primeira mão, a futura substituta da Chevrolet para a Meriva e da Zafira, que se chamará Spin. Foi com a ajuda do nosso fotógrafo-espião Diogo Dias, que continuou de campana e, agora, flagrou o interior da nova minivan em detalhes que ninguém ainda havia conseguido revelar.
O painel de instrumentos, como havíamos antecipado, será o mesmo do Cobalt, com um conta-giros analógico à esquerda e o velocímetro digital à direita, que integra o mostrador do computador de bordo. É o mesmo de outro lançamento da Chevrolet que acontece ainda este mês, o do Sonic. Todos estes modelos usam a mesma plataforma, a Gamma II.
Volante, comandos e alguns outros elementos também serão comuns entre estes carros, a não ser o painel dianteiro, que, na Spin, emprega plásticos em dois tons. O mais claro funciona como uma moldura que liga as duas saídas de ar das pontas e que envolve o CD Player double din com Bluetooth. Os painéis das portas também serão em dois tons.
A segunda fileira de bancos, bipartida em 40/60, traz encostos de cabeça do tipo vírgula, que se embutem no encosto enquanto não estão em uso, melhorando a visibilidade traseira, e revela mais um detalhe importante. Repare que há uma fita preta e vermelha despontando do extremo superior do encosto, na divisão menor. É por meio dela que será possível rebater o encosto para ter acesso aos bancos de trás, os da terceira fileira, que deve ser como os da Zafira, embutíveis no porta-malas. É o chamado Flex-7, que não tem nada a ver com os motores da minivan. Aliás, com “o” motor.
O site que revelou o nome da minivan, o Autos Segredos, trouxe mais uma informação importante sobre a Spin: ao contrário do Cobalt, ela só terá motor 1.8 Econo.Flex, possivelmente com mais potência do que a versão mostrada na Reatech, que tinha 108 cv com etanol e 106 cv a gasolina, com torque, respectivamente, de 17,1 mkgf e 16,4 mkgf. Mas não muito mais, sob pena de canibalizar as vendas do Cruze. Nossas fontes falam em potência em torno de 130 cv. Daí para menos.
Com isso, a possibilidade de uma versão LS desaparece. Em agosto, que é quando ela será oficialmente apresentada, teremos só a LT, pelada como a do Cobalt e com cinco lugares, por uns R$ 45 mil, e a LTZ, que virá com o sistema Flex-7 (ou algo equivalente), ar-condicionado, direção hidráulica, rádio com Bluetooth, ABS e air bags, piloto automático e rodas de liga-leve de aro 15. Se ela for equipada com a opção de câmbio automático, o mesmo do Cruze, virá também com o emblema AT 6 no canto esquerdo da tampa traseira, indicando as seis marchas. Essa virá por até R$ 75 mil.
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