Na véspera do parto, Suellen dedica cada minuto para arrumar o enxoval. O pequeno Matheus deve nascer a qualquer momento. Mas a dona de casa, de 20 anos, ainda não esqueceu o pesadelo que passou nos últimos dias. "Foi uma experiência terrível, terrível."
Suellen foi presa na segunda-feira, por não pagar pensão alimentícia pra filha de três anos, do primeiro casamento. A criança mora com o ex-marido. A dona de casa diz que chegou a mandar dinheiro durante três meses. Mas seria um acordo informal. "30, 50 reais, o que eu tinha eu dava pra ele. Depois que eu fiquei desempregada, daí ele entrou na Justiça pra pegar a pensão dela, só que sem me comunicar". A pensão estava atrasada desde julho do ano passado. O valor: pouco mais de 90 reais por mês. Suellen diz que as notificações eram enviadas para a casa da mãe dela. E que não sabia da dívida. O delegado que prendeu a jovem diz que a situação foi inusitada, e que precisou confirmar com o juiz que a ordem deveria ser cumprida. "Tivemos a cautela de encaminhá-la até o Fórum de Taubaté. Depois, nós recebemos o retorno de que era pra que o mandato fosse cumprido, e nós demos cumprimento ao mandado, como sempre”, comentou Getúlio Mendes, delegado. Suellen passou um dia na cadeia, e só foi solta depois que a família dela pagou a dívida, de quase 900 reais. "Você se nega a pagar a pensão?”, questionou a reportagem. “Não, em nenhum momento eu me nego a pagar a pensão. O problema é que eu não tô tendo condição nenhuma! Até mesmo o neném que vai nascer agora, eu tô vivendo de doação, entendeu?”. O ex-marido de Suellen está trabalhando, e não foi encontrado para comentar o caso. Já o juiz que expediu o mandado de prisão, alega que a jovem foi notificada em novembro do ano passado de que teria que pagar a pensão. E que, na época, não informou que não tinha condições de cumprir o acordo. O juiz disse ainda que não sabia que Suellen estava grávida. E que, mesmo nesse caso, isso só seria um impedimento para a prisão se a saúde dela ou da criança estivessem em risco. |
#Agrishow2022euaqui - A revolução tecnológica demorou a chegar, mas finalmente começou a transformar a vida do pequeno agricultor familiar brasileiro. Com o surgimento das foodtechs, aliado ao aumento da confiança na compra on-line de alimentos e na maior busca por comidas saudáveis por parte do consumidor, o produtor de frutas, legumes e verduras (FLV) orgânicos começa a operar em um novo modelo de negócio: deixa de depender dos intermediários — do mercadinho do bairro aos hipermercados — e passa a se conectar diretamente ao consumidor final via e-commerce. Os benefícios são muitos, entre eles uma remuneração mais justa, fruto do acesso direto a um mercado que, segundo a Associação de Promoção da Produção Orgânica e Sustentável (Organis), movimentou R$ 5,8 bilhões em 2021, 30% a mais do que o ano anterior, e que não para de crescer. DIRETO DA LAVOURA A LivUp é uma das foodtechs que está tornando essa aproximação possível. Fundada em 2016, a startup iniciou a trajetória comercializa
Comentários