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CRISE EM SJC: A incompetência do Sindicato dos Metalúrgicos de SJC instalou o caos na Via Dutra hoje de manhã


Funcionários da GM param a Dutra. Foto: Victor Moriyama
Funcionários da GM param a Dutra. Foto: Victor Moriyama

Os trabalhadores interditaram a Dutra por mais de uma hora na manhã de hoje e o congestionamento chegou a 10 quilômetros nas duas pistas; às vésperas de negociação, 


Cerca de 1.500 trabalhadores do setor MVA da GM São José, onde é fabricado o Classic, pararam a Dutra na manhã de hoje por mais de uma hora. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o congestionamento chegou a 10 quilômetros nos dois sentidos.
A manifestação teve início às 6h com uma assembleia na garagem da fábrica. E às 6h25 as duas pistas da Dutra foram interditadas pelos funcionários e pelo Sindicato dos Metalúrgicos que protestam contra o fechamento do MVA e a demissão dessas 1.500 pessoas. Alguns trabalhadores do setor S10 também apoiaram a paralisação e não entraram para trabalhar.
Para interditar a rodovia, eles atearam fogo em pneus. Por mais de uma hora os motoristas que passavam pela Dutra ficaram parados. Somente às 7h15 a pista sentido Rio de Janeiro foi liberada. Já a pista sentido São Paulo foi esvaziada às 7h30.
Ainda de acordo com a polícia, a manifestação foi pacífica.
Parado. Logo após a segunda assembleia de hoje, GM e sindicato se reuniram e decidiram que todos os funcionários voltarão para a casa nesta quinta-feira. Assim, a GM fecha as portas mais uma vez em uma semana. Na última terça-feira, dia 24, a montadora parou a produção. Na ocasião, a empresa explicou que o objetivo da suspensão foi proteger a integridade física dos colaboradores enquanto prosseguem as negociações com o Sindicato dos Metalúrgicos pela manutenção dos 1.500 empregos da linha de produção MVA.
Impasse. A direção do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos informou ontem que a General Motors já começou o desmonte da linha de produção conhecida como MVA, na planta local, e reduziu para menos da metade a produção do Classic, único modelo que restou no setor, que também fabricava Corsa, Zafira e Meriva.
A medida surpreendeu a direção do sindicato, que teme pela demissão de aproximadamente 2.000 trabalhadores da planta da montadora em São José.
Segundo a entidade, somente no MVA correm risco de demissão cerca de 1.500 funcionários, mas o fechamento da linha atingiria operários de outros setores do complexo industrial, como da fábrica de motores, estamparia e pintura, entre outros.
“A nossa análise é que até sexta (amanhã) todo o MVA estará fechado”, disse o presidente do sindicato, Antonio Ferreira de Barros, o Macapá.
Ele relatou que o processo de esvaziamento da fábrica foi iniciado na noite de quarta-feira. “A GM encerrou as atividades do segundo turno do setor de funilaria, que produz o Classic, da área de injetora de plástico e de parte da pintura”, disse o dirigente sindical.
Sindicato e GM ainda têm uma última rodada de negociação no próximo sábado.

Surpresa. A surpresa maior para o sindicato aconteceu ontem com a redução da cadência de produção do Classic.
Segundo Barros, a montagem diária do modelo foi reduzida de 375 unidades para 155.
“A empresa também demitiu o diretor do MVA. A GM começou o fechamento do MVA após o ministro Guido Mantega (Fazenda) autorizar a empresa a demitir”, afirmou.
Mantega disse, após se reunir na última terça-feira com o diretor de Assuntos Institucionais da montadora, Luiz Moan, que não cabe ao governo tratar “de problemas localizadas da companhia”.
“É da organização interna da empresa”, disse o ministro, que informou que a GM tem gerado empregos no país.

Transferência. Na avaliação do sindicato, o plano da montadora seria transferir a produção do Classic para a sua fábrica em Rosário, na Argentina. “É clara essa posição da empresa”, afirmou Barros.
Os sindicalistas prometem reagir à possível demissão em massa na fábrica de São José.
“Vamos continuar mobilizando a categoria e a sociedade. Vamos procurar a presidente Dilma Rousseff”, afirmou ontem o presidente do sindicato, que informou que hoje a entidade se reunirá com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), em São Paulo (leia texto nesta página).
Os metalúrgicos também programaram manifestação hoje pela manhã na porta da fábrica, na entrada do primeiro turno de trabalho.

Alckmin recebe sindicato hoje
São José dos Campos

Representantes do Sindicato dos Metalúrgicos devem se reunir hoje com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), para tratar da crise na fábrica da GM em São José dos Campos.
Segundo o sindicato, o encontro está agendado para as 18h, no gabinete do governador, no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo.
“Vamos pedir o apoio e a intervenção do governo do Estado para impedir demissão em massa na GM”, disse o presidente do sindicato, Antonio Ferreira de Barros.
Segundo ele, o encontro foi agendado por intermédio do secretário estadual de Emprego e Relações do Trabalho, Carlos Ortiz. A assessoria do secretário informou ontem à noite que é possível que ocorra a reunião, mas a confirmação da audiência só acontecerá hoje.
Ortiz se reuniu no sábado passado com a direção do sindicato em São José.
À ocasião, ele disse que levaria o assunto ao conhecimento do governador.

Negociação. No sábado, sindicato e GM têm nova rodada de negociação sobre o destino dos trabalhadores da linha de produção MVA.
A reunião está marcada para as 9h, no Novotel, em São José dos Campos.
A montadora se comprometeu a não tomar decisão antes dessa nova rodada de negociação, que pode ser final.

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