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ELEIÇÃO 2012 SÃO PAULO: Entrevista Fernando Haddad






FONTE:http://g1.globo.com/politica/eleicoes-2012/entrevistas-serra-haddad/platb/

O diretório nacional do PT se reuniu aqui em São Paulo para dar apoio e aplausos a José Genoino e a José Dirceu um dia depois de eles serem condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção ativa no processo do mensalão, assim como os seus colegas da direção do PT. O senhor também apoia e aplaude José Dirceu e José Genoino?

Olha, eu sou candidato a prefeito de São Paulo ,e como chefe do executivo paulistano, eu devo respeito ao Supremo Tribunal Federal. Eu não acompanhei o processo porque coincidiu exatamente com a campanha eleitoral. Nós não tivemos um dia de não coincidência entre o calendário e outro. Inclusive, acho que acabou prejudicando um pouco a discussão sobre a cidade. Mas eu entendo que o presidente Lula indicou o procurador-geral que fez a denúncia, indicou o procurador-geral que conduziu a denúncia, indicou oito dos 11 ministros que julgaram o processo. Então, eu penso que, do ponto de vista institucional, nós devemos respeito ao Supremo Tribunal Federal. E temos que aguardar a condução dos trabalhos até o julgamento do chamado mensalão do PSDB de Minas, porque aí o Supremo vai dar uma prova cabal de que foi imparcial, de que julgou todos os partidos de forma igual: o PSDB, o PT, o DEM e todos os partidos que foram envolvidos neste episódio.

Candidato, nos últimos quatro anos da sua gestão à frente do Ministério da Educação, de 2008 a 2011, São Paulo recebeu nenhum centavo para investimento em convênios e programas educacionais. Por que o senhor não intercedeu a favor dos estudantes paulistanos?

Ao contrário, Tramontina. Nós fizemos o maior programa de inclusão social da história da educação em São Paulo. O número de bolsistas do Prouni em São Paulo é o maior do país; o número de bolsistas do Prouni em São Paulo supera o número de alunos da Universidade de São Paulo, da USP, que é a universidade mais antiga do Estado de São Paulo. Contudo, a Prefeitura, não só na educação como em várias outras áreas do governo, não respondeu aos editais que foram publicados de vários ministérios. Não trouxe as UPAs para São Paulo, que são AMAs 24 horas mais bem equipadas do que as AMAs paulistanas; não trouxe a Universidade Federal para a Zona Leste. Dependia apenas da desapropriação do terreno. O prefeito ficou três anos prometendo a desapropriação e não o fez. Estamos há um ano e meio esperando a desapropriação de um terreno na Zona Norte para levar um instituto federal, que é a combinação de uma Etec com uma Fatec para a Zona Norte, a Prefeitura também não o fez, e a Prefeitura desprezou R$ 250 milhões para a construção de 172 creches.

Mas o senhor como ministro...

Quero dizer...

Pois não.

Quero dizer ao cidadão paulistano que se eu for eleito prefeito, cada centavo que o governo federal colocar à disposição da cidade eu vou buscar, porque é um direito seu. Eu não vou me comportar como se comportou o prefeito Kassab e o seu secretário da educação, que nunca fez um único pedido de verba e, quando fez alegou, não preencher um formulário eletrônico para não receber um direito que é seu.

Mas, como ministro, o senhor não poderia já ter se antecipado a isso que o senhor disse que vai fazer como prefeito e ter intercedido para implantar, para fazer, essa parceria?

Vocês fizeram uma matéria no SPTV, questão de quase dois anos atrás, vocês fizeram uma matéria em que eu dizia: ‘o recurso está disponível para as creches’. E o secretário do Kassab, que é vice na chapa do Serra, foi entrevistado. Recupere o vídeo. Ele vai dizer: ‘eu não tenho terrenos para construir as creches que o Haddad está colocando à disposição da cidade’. Você acha, paulistano, que é justo um secretário da Educação alegar falta de terreno numa das maiores cidades do país para não receber R$ 250 milhões do governo federal? Isso está gravado nessa emissora. E você poderá colocar a público o que ele disse naquela ocasião.

Candidato, a última vez que o PT esteve à frente da Prefeitura de São Paulo foi com Marta Suplicy, que criou a taxa do lixo, a taxa da luz, o IPTU progressivo. Mas aquela gestão foi reprovada pela população ao não reelegê-la prefeita. Que lições o PT tirou daquela experiência, daquela reprovação, e o que o senhor faria diferente da dela?

Você veja que o tempo passa e as pessoas aprendem. Todo mundo aprende muito com as eleições. Nós aprendemos, a população aprende. Em recente pesquisa divulgada pelo Datafolha, a ex-prefeita Marta foi considerada...

Nós temos 30 segundos.

...foi considerada a melhor ex-prefeita da cidade de São Paulo. Então nós temos um aprendizado e eu quero dizer que não aprovaremos nenhuma taxa. E eu prometo acabar com a taxa da Controlar, que foi criada pelo Kassab, na minha opinião uma taxa abusiva, em um contrato que está sob suspeita do Ministério Público. Representando mais de R$ 1 bilhão de prejuízo para a cidade.

22/09/2012

Candidato, políticos importantes do seu partido estão sendo julgados e um deles já foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes graves como corrupção, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha. Isso não constrange o senhor? Não põe em xeque o discurso sobre ética?

Olha, constrange a classe política de uma maneira geral porque políticos de todos os partidos estão respondendo a processos. E eu gostaria muito que a Justiça fosse até o fim em todos os casos. Não apenas em relação ao PT, mas também em relação ao PSDB. Você sabe que o chamado mensalão nasceu em Minas Gerais, e o julgamento do mensalão de Minas está sendo postergado. E há um risco de prescrição em função das datas em que os crimes foram cometidos. Porque o mensalão do PSDB é muito anterior, é de 1998, é seis anos anterior. Então, desde que todos sejam julgados, garantido o amplo direito de defesa e punidos de acordo com o que fizeram, eu penso que as instituições saem fortalecidas. Agora, se a Justiça se fizer para uns, e não se fizer para outros, eu penso que a democracia vai sair enfraquecida. Nós não podemos seguir o princípio: ‘aos inimigos a lei, aos amigos, tudo’, como se diz. Então, vamos colocar o país a limpo, estamos de acordo, e as pessoas que erraram devem ser julgadas e, se for comprovado o erro, tem que ser punidas. Não vejo problema nenhum em relação a isso.

O senhor concorda com o presidente Lula quando ele diz que o mensalão não existiu?

Eu penso que o presidente Lula está fazendo referência a um aspecto que é a questão da coalizão da base aliada, ele está fazendo referência a esse aspecto especificamente. Porque, na visão dele, não é razoável imaginar que um parlamentar do PT precisasse receber recursos para votar com o governo. Essa é a consideração que ele faz.

O senhor foi ministro da Educação durante seis anos e meio e por três anos foi duramente criticado nas falhas do Enem. Foram fraudes e erros que acabaram prejudicando a vida de milhões de estudantes. Isso não compromete a sua imagem de administrador?

Olha, Tralli, eu sou o ministro da Educação que mais expandiu a educação superior no país, com o ProUni, com a expansão das federais, com o novo Fies. Sou o ministro da Educação que mais expandiu a educação profissional no país. Eu sozinho construí 224 escolas técnicas, que é mais que a soma de todos os meus antecessores. Eu melhorei a qualidade do ensino fundamental no país depois de uma queda drástica nos anos 90. O Brasil hoje figura nos relatórios internacionais como caso de sucesso porque saiu da inércia. Não pelo patamar que atingiu, mas porque está no rumo certo. Então, tanto a Unesco, a ONU quando a UCDE, que são os países ricos, reconhecem o esforço que o Brasil fez. Agora, se houve um crime contra o Enem, e foi um crime, não foi uma fraude. Um criminoso foi identificado, julgado e punido com cinco anos de cadeia. Eu gostaria que a oposição, ao invés de me criticar, se solidarizasse comigo. Porque houve um crime, e o culpado foi identificado e punido com cinco anos de cadeia. Imagina na cratera do metrô, se fosse identificado um sabotador, nós iríamos nos solidarizar com o José Serra que era o governador à época. Mas não, o que aconteceu lá foi um erro, foi um homicídio culposo. Não foi o caso do que aconteceu no Enem, uma pessoa de fora da administração pública e dentro de uma gráfica que é a mais moderna do país cometeu um crime, foi identificado e punido.

Candidato, ainda na sua gestão, o ministério da Educação gastou R$ 800 mil com seis mil kits anti-homofobia, aqueles vídeos sobre relações homossexuais na relação escolar, só que a presidente Dilma considerou o material impróprio e impediu a distribuição do kit anti-homofobia. A produção desses vídeos foi um erro?

Olha, uma emenda parlamentar que foi liberada a um conjunto de parlamentares que corretamente defendem o combate a todo tipo de intolerância: ao negro, à mulher, ao homossexual, intolerância religiosa, contra evangélico, contra seguidor de matriz afro. Esses parlamentares fizeram uma emenda ao orçamento do ministério da Educação para a produção de um material contra a intolerância. Bom, nós julgamos inapropriado o material para distribuição e reservamos o material para formação de professores. Eu penso que eu e a presidenta Dilma tomamos a decisão correta e eu não entendo as críticas que estão sendo feitas no sentido de distribuir um material que não era o mais adequado para crianças e jovens. Para professores, tá bem, professor tem total condição de se apropriar daquele material e enfrentar a questão do bullying homofóbico dentro da sala de aula. Já para crianças e jovens, o material tem que ser de outro tipo. Então, as críticas que nós estamos recebendo nesse sentido são equivocadas. A decisão minha e da Dilma foi uma decisão correta.

Candidato, o senhor fala em criar 150 quilômetros de corredores de ônibus e desafogar os que já existem. Mas a gente sabe hoje em São Paulo que os corredores vivem entupidos, cheios de problemas, especialmente porque se quer tem uma faixa de ultrapassagem. Na proposta do senhor, o senhor vai tirar calçada ou tirar faixa de carro para privilegiar os corredores?

Segregar faixa. Porque você imagina 30% da população se desloca para o trabalho de carro, 70% se desloca de ônibus, trem e metrô. Não é razoável você não segregar uma faixa para quem se desloca de ônibus. Então, nós entendemos que a única maneira de recuperar qualquer viabilidade de se deslocar por São Paulo é o transporte público. E você veja que a administração Serra/Kassab abandonou o transporte público e mesmo o metrô está parado. Faz três anos que não tem um Tatuzão escavando o subsolo de São Paulo. Novas linhas não estão sendo feitas. A Linha 5 continua parada, a Linha 6 sequer foi licitada. Eles ficam anunciando planos de papel que não sai e não são entregues. Então nós temos que recuperar o transporte coletivo e no caso da Prefeitura investir forte no corredor de ônibus e pactuar com o estado um novo cronograma para o metrô. Dinheiro novo tem que responder a um cronograma de entrega novo.

Na gestão da ex-prefeita Marta Suplicy, que é do seu partido, não foi investido um único centavo no metrô. O senhor pretende investir no metrô se o senhor for eleito e qual seria o pedaço do orçamento que iria para o metrô?

Tralli, não é bem verdade isso. Vou te explicar. Nós fomos ao governo do Estado e oferecemos recursos da Operação Faria Lima em troca de algumas estações e o governo do Estado recusou a oferta. Nós não queremos repassar recurso para o metrô aplicar no sistema financeiro. Nós queremos aplicar recursos do metrô do jeito que a Marta estava prevendo: dinheiro novo, cronograma e estação novas. Ou seja, não dá para simplesmente passar o dinheiro da prefeitura sem saber o que vai ser feito com ele. Então, eu vou repactuar com o metrô. Nós queremos colocar, inclusive, dinheiro federal no metrô, que o governo recusa. Mas nós vamos colocar federal, municipal para atender ao paulistano. Agora, não dá para ter esse ritmo tucano de entregar obra.

Nosso tempo está acabando candidato, em relação aos camelôs em situação irregular, o senhor diz que vai montar shoppings populares. Essa ideia nunca deu muito certo aqui em São Paulo. Por que é que daria dessa vez?

Não, deu. Eu posso te levar a alguns que deram certo e mais. Além de ser professor da Universidade de São Paulo, eu sou professor da USP, eu fui lojista da 25 de Março. Então, eu conheço muito bem o assunto. Na cidade tem espaço para pedestre, tem espaço para o lojista e tem espaço para o ambulante desde que regular. É isso que nós vamos fazer, uma pactuação para ter espaço para todo mundo.

25/08/2012

Durante 30 anos, Paulo Maluf foi adversário do seu partido. Maluf é acusado de desviar dinheiro dos cofres da Prefeitura e, se ele sair do país, pode ser preso pela Polícia Internacional. O PT sempre criticou as políticas de Maluf. Agora, ao aliar-se com ele de certa forma não mostra-se conivente com tais práticas.

Tramontina, muito boa noite. Boa noite aos telespectadores da Rede Globo. Na verdade, uma coisa não tem nada a ver com a outra. O PP é um partido progressista que apoia o governo Lula desde 2004, inclusive, está à frente do Ministério das Cidades, que é um ministério muito importante para as políticas públicas que eu quero implementar na cidade de São Paulo: transporte público, corredores, habitação, saneamento básico. Apoia também o governo Alckmin, está desde a eleição do Alckmin em 2010 no governo do estado, o Partido Progressista. Então apoio dos partidos da base do governo Dilma nós queremos, porque nós queremos uma grande coalisão de apoio na cidade de São Paulo. Agora, eu quero te dizer que apesar de estar na minha primeira eleição eu estou há 11 anos na vida pública. Eu participei da administração da prefeita Marta, do presidente Lula e presidente Dilma. E nesses 11 anos, seis e meio dos quais à frente do ministério que tem o dobro do orçamento da cidade de São Paulo, você não vai ver na minha biografia nenhuma insinuação a respeito de conduta ética e lisura com recursos públicos.

O senhor tem dito que se for prefeito vai usar o dinheiro do governo federal e recursos da Prefeitura para construir 150 mil vagas nas creches da cidade. Nos seis anos e meio que o senhor foi ministro da Educação, o senhor não pôde ajudar contribuindo para abrigar pelo menos uma parte das crianças de São Paulo?

Infelizmente, Tramontina, a Prefeitura recusou R$ 250 milhões que nós queríamos investir na construção de creches públicas na cidade de São Paulo. Eu sou o ministro que mais ampliou o acesso à educação infantil da história do Brasil. Em 2000, o atendimento à creche era de 9%. Eu entreguei o ministério com 23% de atendimento, 80% na pré-escola.

A Prefeitura disse que tentou, sim, esses recursos federais, mas a burocracia impediu. Faltou boa vontade do governo?

Três mil prefeitos conseguiram. Prefeitos do PSDB, do DEM, do PPS. Será que três mil prefeitos, alguns de cidades com 50 mil habitantes, 100 mil habitantes... Uma cidade com 11 milhões de habitantes. Na verdade, faltou competência da Prefeitura.

Eu queria falar com o senhor sobre taxas porque quando o senhor trabalhou na gestão Marta, o senhor apoiou a criação de taxas polêmicas: a taxa do lixo, a taxa da iluminação. Atualmente o senhor diz que é contra a criação de novas taxas. O que mudou?

Mais do que isso, Tramontina, mudou a arrecadação. Hoje, o prefeito Kassab arrecada três vezes mais do que a prefeita Marta arrecadava. Eu me comprometi a acabar com a taxa de inspeção veicular. Eu acho um papa-níquel absurdo que está sendo feito. Um carro que acabou de sair da concessionária e, dentro do prazo de garantia, ter de passar por inspeção veicular. Agora, eu fiz um trabalho tão bom na secretaria de finanças que o meu chefe, o secretário de finanças, foi convidado pelo Serra para o seu secretariado quando ele foi eleito prefeito de São Paulo antes de ter renunciado ao mandato.

Agora, durante a gestão Marta ainda, o senhor participou da mudança da Lei Orgânica do município que reduziu investimento direto em educação. O ensino da cidade não saiu prejudicado?

Nós aumentamos de 30% para 31% a vinculação com a educação na época da Marta e eu fui o ministro que mais ampliou o orçamento do Ministério da Educação em toda a história do país. O orçamento do Ministério da Educação simplesmente triplicou nos seis anos que eu estive à frente do ministério. Eu tenho a honra de ostentar esse recorde, de ter sido o ministro que mais investiu em educação da creche até a pós-graduação, sem queimar etapas.

O senhor criticou muito o comportamento da Polícia Militar no episódio da Cracolândia. O senhor disse que foi uma atuação desastrada e que faltou atendimento para os doentes. O que o senhor faria diferente?

Eu atuaria conjuntamente: repressão ao narcotraficante, mas a população usuária nós temos que dar assistência social e assistência à saúde. O que aconteceu na cidade de São Paulo foi que nós espalhamos o crack por todos os bairros e isso não vai acontecer na minha gestão.

O senhor tem ainda, candidato, 20 segundos para concluir seu raciocínio.

Olha, fico muito agradecido pela oportunidade que o SPTV nos dá e eu convido a todos a assistir ao nosso programa eleitoral gratuito onde nós estamos fazendo propostas concretas, dentre as quais o bilhete único mensal, que vai conviver com o bilhete único atual, que é de três horas, mas vai permitir ao usuário, com tarifa única mensal, usar indefinidamente durante todo o mês o transporte público de São Paulo.


16/10/2012

Em entrevistas o senhor criticou a produção de um kit anti-homofobia pelo MEC na gestão Haddad. Quando era governador, o senhor distribuiu à rede de ensino um guia contra o preconceito. Por que criticar a ação do oponente agora?

Porque não tem nada a ver um com o outro. O guia contra o preconceito era um guia contra o preconceito de classe, de raça, de cor, de tamanho, se a pessoa é gorda ou não é, contra o bullying em geral, inclusive com relação ao preconceito relativo à orientação sexual. É algo que feito desde 96 e nunca teve problema, nunca teve reclamação, e mais ainda, é uma coisa dirigida aos professores, para eles orientarem, etc. O kit do Ministério da Educação, na verdade, eu nunca levantei o assunto, eu sempre reagi a perguntas da imprensa. Ele foi suspenso pela presidente Dilma porque era considerado desastroso. O próprio Fernando Haddad quando ministro, ou depois de ser ministro, também disse “não, de verdade, o kit estava ruim”. E o pior é que custou R$ 800 mil, o próprio TCU está cobrando isso, foi uma coisa malfeita e que não era de combate bem a preconceito, era de indução a comportamentos. Por exemplo, dizia o seguinte: se você tiver duas opções sexuais, se você gostar de homem e gostar de mulher, é uma vantagem para você porque aumenta 50% tua chance de ter programa no fim de semana. Isso em um kit que vai para crianças acima dos 11 anos de idade. Francamente, não tinha cabimento. Aliás, tinha também um erro de porcentagem, porque no caso seria 100%. Isso não é um kit educativo, pedagógico, era uma coisa estragada. Agora, a própria presidente Dilma disse isso e o próprio Fernando Haddad reconheceu. Essa é a situação, são duas coisas que não dá para comparar. E minha preocupação é com o dinheiro também que foi gasto nisso, R$ 800 mil para nada, pela incompetência de tocar esse assunto.

Candidato, uma das maiores queixas da população é em relação à falta de médicos, principalmente nos bairros mais distantes do Centro. A Prefeitura aumentou os salários, mas isso não resolveu o problema. Como atrair esses profissionais?

Olha, a Prefeitura aumentou, com o apoio do estado, seis mil médicos no serviço municipal, mesmo assim falta médico em São Paulo. Nós vamos ter que ver condições especiais, até de transporte, até de moradia para plantão, para que eles possam ficar nos lugares mais distantes. Mas eu tenho também uma proposta que vai facilitar essa situação: nós vamos pegar 30 das AMAs que existem em São Paulo e transformar em AMAs 24 horas, com o que facilita indiscutivelmente o atendimento, duplica e facilita também a presença do médico porque ele pode fazer um plantão mais prolongado. Já tem 17 AMAs 24 horas e nós vamos fazer mais 30. As AMAs foram unidades de saúde que eu introduzi em São Paulo e no Brasil, foi uma novidade. Atendem 10, 11 milhões de pessoas por ano e a gente vai adotar essa medida de expansão para amenizar o problema da falta de médico.

Um dos maiores problemas da cidade é a falta de segurança. Agora, existem muitas ruas escuras. Existem muitos bairros mal iluminados. Por que a Prefeitura não consegue garantir para a população esse serviço essencial da iluminação?

No final do primeiro ano de governo, se eu for prefeito, essa questão está resolvida. Já tem plano, já tem um caminho. O que acontece: São Paulo tem 550 mil pontos de iluminação. Três por cento tem problemas. Mas 3% é muito. São mais de 15 mil. Então, isso tem que ser atacado também. Iluminação não pode ser, 'não, 90% vai bem, etc e tal'. Tem que ser 100%. Agora hoje já tem um esquema encaminhado, eu já mandei calcular, averiguei, eu mesmo estudei. Em um ano, não vai ter problema de ponto escuro em São Paulo. Isso eu posso garantir porque eu sei como resolver. Aliás, minha especialidade é resolver problemas na vida pública.

Nos últimos oito anos, primeiro com o senhor, depois com Gilberto Kassab como prefeitos, a população nunca deixou de reclamar da falta de linhas de ônibus na periferia, de ônibus que atrasa, de ônibus superlotados. Por que a Prefeitura tem falhado neste aspecto?

Porque entram 500, 700 automóveis por dia, o que cria problema para trânsito. O que que eu fiz como governador e que vou apoiar muito como prefeito? Monotrilho, que é um trem de metrô que anda em um trilho só. Já em um em construção até Cidade Tiradentes. Já tem outro que vai passar aqui perto da Globo que vem do Jabaquara e vai até o Morumbi. Tem outro que irá até o Jardim Ângela. Na hora que nós fizermos uma rede de Metrô...

Eu peço que o senhor conclua porque nosso tempo está esgotado

Perfeito. Na hora que nós fizermos uma rede de Metrô embaixo da terra e em cima nós vamos ter base para poder enfrentar, de verdade, o problema do trânsito que por enquanto tem de ser enfrentado através de medidas, de corredores, de sinalização, etc. A solução estrutural está a caminho.

18/09/2012

Candidato, quando o senhor deixou a Prefeitura, o senhor disse que a gestão do prefeito Gilberto Kassab seria uma continuação da sua administração. Só que a última pesquisa IBOPE, do dia 13, apontou que 44% dos moradores de São Paulo consideram que a atual administração é ruim ou péssima. Essa reprovação ao prefeito Kassab está afastando os eleitores do senhor?

Olha, quando eu saí da Prefeitura, eu fui para ser candidato ao governo do estado. Havia um desejo nesse sentido porque, do contrário, se corria o risco do PT ganhar a eleição estadual, coisa que ia desarticular o governo do estado, como eles tinham feito com a prefeitura. Quando eu entrei na prefeitura, a prefeitura estava no chão. O Kassab assumiu porque era meu vice. Completou meu mandato, foi eleito, ganhou por 61% contra 39% da Marta Suplicy. A partir daí, desenvolveu o seu mandato, que é o segundo mandato. O primeiro mandato ele completou as coisas que eu vinha fazendo. O segundo, inclusive, continuou várias delas e em algumas coisas houve avanço. Quanto a esta avaliação dele, eu acho que ela se deve mais ao fato de que ele passou a criar um partido político, e as pessoas muitas vezes identificaram: ‘ah, tá criando partido, não tá preocupado com a cidade’. Não é verdade, mas passou essa imagem porque o prefeito tem imagem de síndico. Em todo caso, neste mandato dele, ele foi eleito por 61% dos votos. O mandato meu, que foi completado, ele foi reeleito, foi bastante, super bem aprovado.

Candidato, o que o senhor mudaria na atual gestão, que o senhor considera que está errado?

Olha, eu aceleraria as questões que envolvem a simplificação da burocracia e da legislação para poder ter mais construção em São Paulo para poder ter terrenos mais baratos porque hoje a demora encarece tudo. E eu acho que esta é uma área que ainda tem que se avançar bastante. A Prefeitura está trabalhando nessa direção, mas eu acho que tem que dar passos mais apressados. Eu me refiro à aprovação da construção de imóveis, aprovação de obras, aprovação de estabelecimento, etc, que dificultam, muitas vezes, o investimento e encarecem também o preço da terra. Você não deve demorar dois, três anos para autorizar, para começar uma grande obra, um grande edifício. Isso encarece tudo. Nós temos que simplificar, nós temos que dizer o seguinte: ‘olha, a aprovação vai demorar três, quatro meses e, a partir daí, refazer o caminho e fazer as mudanças necessárias.

O senhor lançou o projeto da Nova Luz em 2005. Só que, de lá para cá, pouca coisa avançou. Alguns prédios foram demolidos, a situação do crack ainda é muito preocupante, o consumo da droga se espalhou pela cidade. O projeto da Nova Luz fracassou?

Não. O projeto da Nova Luz não fracassou. O projeto da Nova Luz se revelou muito difícil, porque tem problemas legais, problemas legais de aprovar lei, de mudança, porque é uma coisa muito radical que você tem que fazer lá. No final, eles chegaram a uma fórmula. Agora, outras coisas andaram, por exemplo, a Praça Roosevelt já vai ser inaugurada. Então você tem uma desigualdade no andamento das coisas que às vezes acontecem por questões burocráticas, legais, do Ministério Público, do Tribunal de Contas, etc, às vezes difíceis de serem mostradas. Mas o importante é que se avançou muito no caso do bairro da Luz, já vai se chegar agora ao leilão e eu creio que, eu sendo eleito, na Prefeitura eu vou poder entregar.

Quando a gente olha o site da Prefeitura diz lá que as obras do projeto Nova Luz seriam entregues em abril do ano passado, 2011. Qual vai ser o novo prazo agora?

Eu acho que em dois anos, por aí. É o que eu calculo assumindo. De agora a dois anos. Porque não é só fazer o leilão das áreas e isso e aquilo. Mas é também ter a construção e as melhoras. O importante também é que não vai custar muito para o governo. Ela vai se pagar com a própria valorização. Coisa que acontece aqui do lado, Avenida Roberto Marinho, Operação Águas Espraiadas. Custa R$ 4 bilhões, 3 [bilhões] já vêm dos empresários que vão pagar pela urbanização. Ou seja, a urbanização paga-se a si própria. E está se fazendo inclusive um monotrilho, que também pegou dinheiro dessa operação urbana. E a gente vai fazer mais disso na cidade. Por exemplo entre o Ipiranga e a Mooca, uma operação urbana que vai se pagar a si própria e que vai levar mais moradia e mais atividade econômica para a região. A mesma coisa o Piritubão, que vai sediar, eu espero, a exposição mundial de 2020. No Piritubão você vai ter capital privado, vai ter valorização, vai ter emprego. Com isso você gera uma dinâmica que São Paulo é capaz de fazer, de que o progresso paga o progresso.

Candidato, a Cohab levou sete anos para construir, eu estava vendo, 17.700 casas. E o senhor está prometendo fazer 24 mil moradias populares em quatro anos. Como é que isso vai ser possível?

Perfeitamente. Porque nós demos ênfase, e eu comecei isso, à transformação de favelas em bairros. Nunca se fez tanto em São Paulo. Duzentas mil famílias foram beneficiadas. Eu posso pegar aí, fácil fácil, mais de 60 mil moradias foram beneficiadas. Porque moradia não é só a casa. É o asfalto, é o esgoto, é o saneamento. Por exemplo, Heliópolis, que era a maior favela de São Paulo, tinha 5% de esgoto, tinha 5% de água limpa. Hoje tem mais de 90. Hoje tem uma escola técnica lá dentro. Hoje tem escolas, tem creches, tem um ambulatório médico de especialidades, um centro para adolescência. O grosso do esforço foi para transformar a favela em bairro. Foram mais de 70 favelas. Houve muita melhora, inclusive na área de mananciais. E isso não é necessariamente é construir uma casa. Isso é dar melhor condição para que o lugar vire um bairro. E só para te dar um número, mais de 70 favelas viraram bairro nesse período. O que eu vou fazer, nos próximos anos, serão mais 200 favelas que virarão bairro. Porque isso já está adiantado. Fica mais fácil fazer. E tem dinheiro do governo do estado, porque nós trabalhamos junto com o estado, e da prefeitura. Como eu fiz quando era governador, botando recursos nessa área.

Se o senhor for eleito, o senhor vai pedir para o governo federal recursos do programa Minha Casa Minha Vida?

Eu quando era governador ofereci, o governo federal não conseguiu usar. A prefeitura que ofereceu, o governo federal não conseguiu usar. O Minha Casa Minha Vida não consegue fazer casas populares de até 50 metros quadrados. Eles não conseguem. Porque onde o terreno é valorizado, não alcança. Na verdade, é a prefeitura e o estado que sempre foram atrás do Minha Casa Minha Vida. É o contrário do que alguns candidatos dizem. Mas é óbvio. Nós ajudamos a fazer o Minha Casa Minha Vida quando era governador, a concepção e tudo. Acontece que o terreno na capital tem um valor maior, e o Minha Casa Minha Vida não é suficiente. Basta você perguntar para os empresários, isso todo mundo sabe, exceto na política quando é usado no sentido oposto ao da realidade.

Candidato, o senhor só tem mais 18 segundos, nem dá para fazer mais alguma pergunta. Queria que o senhor só terminasse a entrevista.

Nós não tivemos a oportunidade de falar, mas eu quero dizer o seguinte. Eu vou fazer o maior esforço, com toda a minha experiência, para melhorar a saúde em São Paulo. Cabeça no lugar, pé no chão. Ideias firmes e capacidade de executar. Nós vamos melhorar a saúde na cidade.

21/08/2012

Candidato, as pesquisas apontam o senhor como candidato que tem a maior rejeição dos eleitores. A que o senhor atribui esse sentimento?

Eu sou o mais conhecido. Teve eleição presidencial em 2010. O pessoal que em geral prefere o PT ou que votaram na outra candidata tem uma manifestação mais imediata, digamos. É claro que se você olhar do outro ângulo, 62%, 63% não rejeitam e aceitam votar, o que também é uma porcentagem mais alta ainda. Isso é normal para quando você está muito tempo na política.

Essa rejeição não é consequência do fato de o senhor ter abandonado a Prefeitura de São Paulo em 2006 para disputar o cargo de governador do estado?

Não creio, porque em 2006, quando eu saí da prefeitura, eu fui eleito na capital para governador com votação maior da que eu tive para prefeito, ou seja, naquela época, a população aprovou essa mudança, até porque ela veio beneficiar muito São Paulo, porque o governo do estado faz muitas coisas na cidade: tem segurança, transporte de trilhos, saneamento, metade da educação, metade da saúde, ensino técnico. Só no ensino técnico nós criamos 40 mil vagas novas na cidade. É uma coisa feita pelo governo estadual. Eu fui aprovado pelo voto. Tanto que fui o primeiro governador que ganhou no primeiro turno.

Candidato, na sua gestão como prefeito, o senhor criou as AMAs para reduzir a demora, para reduzir a espera, na marcação de consultas e cirurgias. Mas a demora no atendimento médico continua. Por quê?

Porque a saúde é uma batalha permanente. O que você pode fazer é melhorar. Eu dizia isso sempre quando fui ministro. Você pode melhorar as coisas, você nunca vai resolver. O importante é que hoje seja melhor do que ontem e amanhã seja melhor do que hoje. As AMAs, que hoje são 140, não existiam em São Paulo. Elas atendem 10,5 milhões de pessoas por ano. Você imagina se elas não existissem. Teve problema, como por exemplo, distribuição de remédios que nós praticamente resolvemos. Na lista das reclamações, hoje está lá embaixo, melhorou muito a distribuição de medicamentos. Tem áreas que você avança e tem áreas que é difícil você eliminar o atraso. O que que tem de fazer na saúde agora? Fazer funcionar melhor. Você tem 5 mil médicos a mais, você tem 900 unidades de saúde a mais, você tem que aprimorar esse funcionamento e integrar mais a saúde do governo do estado com a saúde da Prefeitura. E pegar as AMAs, 30 delas, transformar em AMAs 24 horas. Com isso você vai aprimorando e vai dando a batalha para que amanhã seja melhor do que hoje e hoje melhor do que ontem.

Candidato, o prefeito Gilberto Kassab deu dinheiro para o Metrô e não construiu nenhum novo corredor de ônibus. Se eleito prefeito, qual vai ser a sua prioridade. Ajudar o Metrô, ou construir corredor?

As duas coisas. Na verdade, o Kassab fez sim um corredor que foi o Expresso Tiradentes, que é considerado o melhor de São Paulo hoje

Mas muito pequenininho, menos de 7 km.

Não, não. É um pouco mais. Sai do Parque Dom Pedro e vai até a Vila Prudente. É considerado hoje o melhor. E isso continua agora até a Cidade Tiradentes. E a Prefeitura deu dinheiro para isso. Não sei, 40 km ou 35 km de corredor agora com monotrilho na outra parte, que é uma forma de metrô. Mas nós vamos fazer corredores de ônibus, por exemplo, na Radial Leste de São Paulo, junto com o monotrilho. O monotrilho que vai do Jabaquara até o Morumbi, que vai depois até o Jardim Ângela, o monotrilho que vai até a Cidade Tiradentes e em outros lugares da cidade. Os passageiros de metrô, Tramontina, nos últimos anos, duplicaram. Tinha 3,5 milhões e agora tem sete, graças à ampliação que nós fizemos. Mas ainda é pouco, tem que fazer muito mais.

Queria fazer uma pergunta para o senhor sobre creches, porque o número de vagas nas creches subiu bastante nos últimos anos. Mas ainda existem 145 mil crianças na fila esperando por uma vaga em creches. A sensação que o cidadão tem é de que essa fila não termina nunca.

É porque a demanda cresceu na frente da oferta. Você triplicou o número de vagas em creches, e a demanda, a procura, as inscrições aumentaram ainda mais. O que nós vamos fazer. Creches nas estações de metrô. Eu já fiz pesquisas.

O senhor já sabe quantas estações e quantas vagas?

Quarenta e tantas estações têm espaço. Vamos fazer em parceria com o governo do Estado. Com isso, para as mães, vai ser uma mão na roda. Porque elas já, indo para o trabalho, podem deixar a criança, seu filho já na creche junto da estação.

O senhor tem 20 segundos para o fecho da sua colocação...

Bem. Nesta semana São Paulo lembra o deficiente físico, as pessoas com deficiência. Eu fiz bastante nessa área. Mas é preciso fazer muito mais. Criamos a Secretaria do Deficiente, fizemos a Rede Lucy Montoro. Agora tem muito pra fazer, e nós estamos muito dispostos a isso.FONTE:


  • 17/10/2012
  • 22/09/2012
  • 25/08/2012





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ᘉOTÍᑕIᗩS ᗰᗩIS ᐯISTᗩS

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