A Nova York violenta das décadas de 1980 e 1990 já não existe mais. Em vinte anos, o índice de homicídios da megalópole caiu em 82% e o de roubo de carros, em 94%. Qual é o segredo da Big Apple?
Mudanças na forma de policiamento com a combinação de leis mais severas, políticas de tolerância zero e, sim, o uso da tecnologia. Com a ajuda de novas ferramentas, o respeitado Departamento de Polícia da Cidade de Nova York (NYPD) conseguiu ampliar os planos de investigação e combate ao crime sem, necessariamente, aumentar o efetivo de homens nas ruas.
Uma das saídas foi equipar policiais com computadores de mão. Assim, durante um batida, os agentes tem acesso a ficha criminal online do suspeito. Caso ele seja procurado ou responda por algum delito, basta checar as características em um banco de dados digitalizado e com informações detalhadas (como cor, idade, cicatrizes), e a prisão é efetuada na mesma hora.
Outra estratégia, que une prefeitura e polícia, foi a instalação de câmeras de segurança pela cidade. Principalmente, em lugares conhecidos por tráfico de drogas e brigas entre gangues. Os equipamentos passaram a servir tanto ao controle do tráfego de pessoas e carros, como a construção de um plano de segurança para a metrópole.
No entanto, um outro detalhe fez de Nova York ser referência para outras cidades dentro e fora dos Estados Unidos: a velocidade com que esses dados (imagens, frequências das infrações, ficha criminal) foram processados. Nesse sistema de comunicação inteligente, informações produzidas por computadores, alarmes e até celulares são analisadas pelo Departamento de Polícia e servem para a construção de programas mais eficientes e que resultaram nos baixos índices de criminalidade que
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