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Exportações têm queda de 20%

Ricardo Trida/DGABC
As exportações do Grande ABC já acumulam queda de 20% neste ano até agosto, na comparação com o total obtido com vendas ao Exterior no mesmo período de 2013. A região somou US$ 3,54 bilhões em encomendas ao mercado internacional nos primeiros oito meses de 2014, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Ao mesmo tempo, segundo os números do ministério, as empresas dos sete municípios importaram US$ 4,456 bilhões de janeiro até o mês passado. Com isso, o saldo comercial (diferença entre a venda de produtos daqui a outros países e as compras de itens de fora) já está negativo em US$ 657 milhões, 30% mais que o deficit no mesmo período de 2013.
Parte importante desse resultado ruim da balança comercial do Grande ABC ocorre por causa dos problemas com a Argentina, que tem colocado entraves para a aquisição de produtos do Brasil. Segundo especialistas, a escassez de divisas por parte do governo da presidente Cristina Kirchner tem levado o Banco Central desse país a dificultar a liberação de dólares para as empresas de lá importarem.
Essa questão da demora na liberação de recursos para a importação argentina teria levado recentemente a GM (General Motors) a brecar o envio de carros produzidos aqui para o país vizinho, com o intuito de focar no embarque de autopeças há poucos dias. “Se a GM tem problemas para receber o pagamento de exportações, imagine (a situação das) outras empresas”, diz o presidente da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil), José Augusto de Castro.
A montadora informa, oficialmente, que, “na Argentina, está priorizando momentaneamente a importação de componentes para o abastecimento de sua linha de produção em vez da importação de veículos prontos, pois o estoque atual é suficiente para o ritmo de vendas do mercado local”.
As exportações de São Caetano, onde a GM tem fábrica, registram retração de quase 50% de janeiro a agosto em comparação com igual período de 2013. No caso dos veículos produzidos na cidade (item que hoje é o segundo da pauta exportadora, perdendo apenas para ‘partes e acessórios de automóveis’), a retração foi de 74%. E as vendas do município para a Argentina, que representam hoje 73% do total exportado, recuaram 54% neste ano.
A explicação da empresa toca em outro ponto de dificuldade, que é o consumo retraído dos nossos hermanos. O diretor adjunto da regional do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), William Pesinato, que tem empresa do ramo de itens hospitalares, cita que não tem fechado negócios com cliente de lá porque não há demanda.
Apesar das dificuldades, a Argentina segue como principal destino dos produtos do Grande ABC, representando cerca de 40% do total das vendas externas. O diretor adjunto da regional do Ciesp de Diadema, Anuar Dequech Júnior, que tem 30% de suas exportações direcionadas ao país, diz que recebeu recentemente valor referente a encomenda para lá e afirma que seguirá negociando. “Na hora em que der uma travada, a gente para”, assinala.
EXPECTATIVAS
As perspectivas em relação ao comércio com nossos vizinhos não são das melhores, afirma Castro, da AEB. Ele cita que, além da demanda retraída e de reservas baixas (cerca de US$ 28 bilhões), o governo da presidente Cristina negocia com a China, que está liberando crédito equivalente em yuans a US$ 11,4 bilhões para a compra de produtos manufaturados do país asiático. Para o dirigente, há o risco de os chineses aumentarem participação nesse mercado, tirando espaço dos produtos brasileiros.
Há poucos dias, houve o compromisso anunciado pelo governo argentino de que vai liberar US$ 100 milhões por mês para importadores comprarem autopeças. Isso pode ajudar, mas é solução pontual, que não deve resolver o problema dos exportadores da região, avalia Pesinato. 

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