Carlos Miguel Aidar, irritado com o que considera vazamentos de notícias que atribui a Juvenal Juvêncio, acaba de demiti-lo do São Paulo.
Juvenal cuidava das categorias de base do Tricolor.
O ex-presidente foi ao clube e bateu boca com Aidar, chamando-o de “traidor”, de “baixo” etc.
Aidar disse a Juvenal que teve de demitir a filha por causa dele.
É feia a crise.
Atualização às 17h30:
Sabe-se, por exemplo, que o presidente do Conselho Deliberativo Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, ficou solidário com Juvêncio desde o dia em que Aidar o criticou pela “Folha de S.Paulo”, em entrevista ao jornalista Bernardo Itri.
Roberto Natel, sobrinho do cardeal Laudo Natel , também manifestou seu apoio a Juvêncio e é difícil imaginar que permaneça como vice-presidente.
Como Aidar lidará com situação política tão explosiva é a interrogação, por mais que, agora, tenha caminho livre para atrair a oposição.
De tudo, uma certeza: não era hora de causar tamanha comoção no clube exatamente quando o time se aproxima do Cruzeiro.
A relação entre Aidar e Juvenal começou a se deteriorar quando o jornalista André Kfouri, em seu blog no “Lancenet!”, publicou que a Mariana Aidar, agente Fifa, estava trabalhando com o pai no São Paulo.
Atribui-se a ela nada menos que 26 indicações de jogadores para o clube, (e não para as categorias de base como aqui escrito inicialmente), todas vetadas pelos responsáveis do time principal são-paulino,
Aidar demitiu a filha para não permitir que a onda aumentasse e concentrou-se na busca de reformar o Morumbi, suscitando novo maremoto em torno das pessoas e das empresas que reuniu para executar o projeto, segundo informou o “Blog do Paulinho”, do jornalista Paulo Cezar de Andrade Prado.
Por razões insondáveis, Aidar imagina que todas as informações foram passadas por Juvenal Juvêncio ou por quem lhe é próximo.
Comentários