Na tarde desta terça-feira, dia 31, contra a demissão de 140 metalúrgicos da unidade. Os cortes afetam funcionários que estavam em lay-off (com os contratos de trabalho suspensos).A greve segue o exemplo recente dos operários da Volks, em São Bernardo do Campo, e da GM, em São José dos Campos, que pararam a prdodução para deter cortes anunciados pelas empresas.Na manhã desta quarta-feira, dia 1, os cerca de 1.500 trabalhadores da Ford resolveram manter a greve contra as demissões. A reivindicação do movimento é que as dispensas sejam revertidas.Uma comissão dos demitidos comanda a mobilização, que, infelizmente, não conta com o apoio do sindicato dos metalúrgicos local, ligado à CUT. Membros da CSP-Conlutas estão em Taubaté para se solidarizar à luta em defesa dos empregos.Os trabalhadores demitidos tiveram os contratos suspensos entre e agosto e setembro do ano passado. Após o período de lay-off, que foi estendido até março, os operários deveriam voltar à fábrica, mas, de formta intransigente, a montadora resolveu efetuar a demissão em massa.Ao saber do desligamento, os demitidos organizaram um protesto no centro de Taubaté, na terça-feira, e bloquearam o tráfego na Avenida Independência.“A presidente Dilma não pode se omitir diante de uma situação tão grave quanto esta. O governo tem que editar uma medida que garanta a estabilidade no emprego”, afirma o secretário-geral do Sindicato e membro da Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Luiz Carlos Prates, o Mancha.Fotos: Lucas Lacaz.
fonte:http://www.sindmetalsjc.org.br/imprensa/ultimas-noticias/2409/metalurgicos+da+ford+em+taubate+fazem+greve+contra+demissoes.htm
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