Apesar do desempenho no ranking, outra estimativa feita pela instituição apontou que o Brasil tem potencial para multiplicar por sete o seu PIB nas próximas décadas, caso todos os adolescentes de 15 anos tenham acesso à educação básica. O país que teve a melhor colocação no ranking foi Cingapura, que nos anos 60 tinha altos índices de analfabetismo. Segundo a OCDE, o país asiático é um bom exemplo de como é possível ter resultados positivos com investimento no setor. A Finlândia, referência internacional em educação, ficou em 6° lugar no ranking, antecedida de outras quatro nações asiáticas, além de Cingapura.
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De acordo com o diretor da OCDE para assuntos educacionais,Andreas Schleicher, em entrevista à BBC, essa é a primeira vez que um ranking atinge uma dimensão verdadeiramente global. "A ideia é dar aos países, ricos ou pobres, a oportunidade de comparar seu desempenho educacional para descobrir pontos fortes e fracos e ao mesmo tempo ver o benefícios a longo prazo de melhoras na qualidade do ensino", afirmou. A inserção de novos países no ranking, como Tailândia, África do Sul e Irã, é a principal razão apontada para a melhoria da análise a nível mundial. Com essa mudança, o próprio Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), promovido também pela OCDE, passa a ter menor relevância, segundo Schleicher.
>> Má educação e celular
Os dados completos da análise serão apresentados oficialmente noFórum Mundial de Educação, que acontece na semana que vem naCoreia do Sul.
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