Apesar da capacidade para produzir 200 mil automóveis e motores por ano, a fábrica daNissan de Resende (RJ) também viu a retração de mercado frear os planos da empresa: “Nosso plano era estar com o segundo turno em operação e 2,6 mil trabalhadores. O terceiro começaria em 2016, mas tivemos de nos manter apenas com o primeiro e um quadro de pouco menos de 1,9 mil”, afirmou a diretora de RH da montadora, Vera Gobetti, durante o III Fórum de RH da indústria Automobilística, realizado na segunda-feira, 18, por Automotive Businessem São Paulo.
A executiva diz que os trabalhadores da Nissan do Brasil são bastante jovens. Exatos 50% têm entre 26 e 35 anos. “Eles visam à carreira, é difícil retê-los quando não há essa perspectiva”, diz. Ela recorda a experiência negativa de um layoff ocorrido em Resende em 2014. “Tivemos de trocar 40% dos funcionários que entraram em layoff porque eles não voltavam”, revela.
Entre as práticas adotadas na seleção de pessoal, há uma regra de sempre haver mulheres entre os candidatos. Hoje elas são 25% na sede e 15% na fábrica. “E também mapeamos as posições da fábrica que são mais adequadas a elas”, recorda Vera, baseando-se no principio de que incentivar a diversidade é uma forma de valorizar a marca e captar novos talentos.
fonte:http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/22006/nissan-mantem-turno-unico-em-resende
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