Terminaram sem acordo as audiências de conciliação do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) com representantes dos funcionários das duas empresas vinculadas ao governo do Estado de São Paulo. Os encontros aconteceram na tarde desta segunda-feira (25) na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, na capital paulista. Greves dos metroviários e dos ferroviários por melhores salários estão marcadas para a próxima quarta-feira (27).
O Metrô oferece reajuste salarial de 7,21% para metroviários e engenheiros. Os metroviários querem, porém, um aumento de 18,64%, reajustes na cesta básica e no vale-refeição, entre outras reivindicações. O Sindicato dos Engenheiros pleiteia uma elevação de 17,01%.
Para tentar solucionar o impasse, o Núcleo de Conciliação do tribunal propôs um reajuste de 7,21% mais 1,5% de produtividade. A proposta será analisada pela direção do Metrô e pelos trabalhadores. Os metroviários realizarão uma assembleia às 18h30 desta terça-feira (26).
Ficou marcada para a próxima segunda-feira, dia 1º, uma nova reunião de conciliação no TRT.
CPTM
A CPTM oferece reajuste salarial de 6,65%, mas os ferroviários querem 7,89% de correção mais 10% de aumento real.
Como solução, o desembargador Wilson Fernandes, vice-presidente judicial do Tribunal, propôs um reajuste 6,65% mais 1,5% de produtividade.
Uma nova audiência está agendada para as 10h desta terça-feira (26). "A audiência foi adiada para que possa haver uma discussão em cima de propostas reais. Vamos fazer o possível para evitar a greve", disse o desembargador.
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