Apontada como a nova Anitta – inclusive, é agenciada da ex-empresária da concorrente, Kamilla Fialho -, a funkeira Lexa, nome artístico da carioca Léa Araújo, de 20 anos, está de malas prontas para Los Angeles. Lá vai gravar a música Não é Pra Você, a convite do produtor Clinton Sparks, que já trabalhou com Eminem, Lady Gaga, Akon, Snoop Dogg e Kanye West. "Nunca saí do Brasil. É a realização de um sonho e o reconhecimento do meu trabalho", diz ela.
Lexa acaba de lançar o álbum e clipe de Disponível, que ,em duas semanas, alcançou 300 mil acessos e, desde março, ela roda o país fazendo de 12 a 15 shows por mês com uma equipe de 12 pessoas.
Existe rixa com Anitta?
Não entro em competição, mas aprendo muito com as minhas colegas de trabalho. Amo a Valesca Popozuda, minha amigona, e também adoro a Ludmilla. No início, as comparações com Anitta eram mais tensas, me massacravam, mas agora deu uma acalmada. Claro, o gosto é parecido, mas fora isso somos diferentes. Já tive medo de ser comparada. Senti um baque quando recebi meu primeiro xingamento nas redes sociais, mas comecei a olhar com outros olhos e as pessoas também. Daí a coisa tomou rumos diferentes. Antes eram 80% de xingamento e 20% defendendo, hoje são 90% de elogios e 10% de crítica, que são muito bem vindas. Um dia encontrei Anitta no aeroporto. Mas ela estava ocupada no celular e cercada por fãs e eu também. Brinquei com todo mundo, tirei fotos com os fãs dela. Como somos muito ocupadas, a gente não tem um contato direto.
Esperava essa fama repentina?
Até me tornar Lexa, tinha muito medo de tudo, porque via o quanto era doloroso essa estrada musical. O meio artístico é injusto e tinha receio de me magoar. Então minha garantia foram os estudos. Meti a cara e passei para a faculdade de engenharia civil da UFRJ aos 17 anos. Mas, como era muito longe de casa, consegui bolsa numa faculdade particular de contabilidade mais pertinho. Também fiz, e passei, vestibular para matemática, mas não cheguei a cursar porque não era isso que eu queria. Minha mãe é a única no mundo que apoia o filho a sair da faculdade para cantar. Ela foi uma ajuda na minha vida, me levou em todos os lugares até conseguir chegar ao Batutinha e começamos a trabalhar juntos.
Tem inspirações, ídolos?
Admito que coloco o DVD da Beyoncé, da Whitney Houston e da Jennifer Lopez para aprender, porque elas fizeram fama. Sento, admiro e aprendo. Sou muito fã da Bey e fui a um show dela quando tinha 14 anos, cheguei cedo e fiquei na frente de todo mundo. Ela desceu do palco e foi falar coma galera. Eu me atraquei a ela e nãoi larguei. Musicalmente falando, J-Lo é a artista que mais me inspira, no estilo de vestir, nas jogadas de cabelo. Mas, quando conheci a Sandy pirei. Era tanto choro que eu comecei a passar mal, caí no chão, foi um mico. E ela parece uma boneca de porcelana de tão linda.
Tem dado tempo para namorar?
Estou muito disponível, mas está brabo porque os caras não chegam em mim. Acho que deve ser a estrutura em volta que é muito grande e pode assustar. E estou recebendo muita cantada de mulher. Elas são mais diretas, fortes, ousadas e falam na cara. Antes eu ficava sem saber o que fazer, mas agora fico de boa. Gosto de homens mais velhos, mas não tenho tempo para conhecê-los, e não consigo pegar mais novo do que eu. Só de 20 para cima. A última vez que beijei na boca faz umas duas, três semanas... Nunca fui pegadora, sou namoradeira, namorei dois meninos em três anos. Mas agora eu quero viver a minha vida. Imagina ter que dar satisfação?
E as notícias sobre o affair com Batutinha?
Sou louca por ele, mas não tem nada entre a gente. Somos amigos, nada a ver. A gente não tem tempo de se ver quanto mais namorar...
Está ansiosa para trabalhar com Clinton?
Não vejo a hora. Não é Pra Você tem uma letra forte, não chega a ser proibida, mas tem expressões em francês, e ele me pediu para eu fazer uma versão especial para gravar em Los Angeles. A música é animada e tem uma pegada mais latina e os gringos gostam muito disso. Nunca saí do Brasil e isso é mágico, a realização de um sonho, o reconhecimento do meu trabalho.
Pretende cantar mais estilos?
Quero fazer tudo o que puder, o melhor que eu tiver para mostrar. O artista tem um segmento, mas todo artista deve cantar muitas coisas, tem que se reinventar porque o mundo está em constante atualização. O funk nunca vai morrer, assim como o pop ou o rock. A música é imortal e sempre vai ter alguém disposto a te escutar.
Sonha em fazer parcerias?
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