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Ultra maratonas extremas, como reage seu corpo

Provas que testam o preparo físico - e emocional - dos atletas (Foto: Divulgação)



Ficha Diogo Nebias  (Foto: época )













Diogo Nebias  (Foto: Daryan Dornelles/ÉPOCA)


O engenheiro da computação Silvio Lombardi, de 34 anos, cumpriu por anos a cartilha básica do sedentarismo: abandonou os esportes que praticara mais jovem, vôlei e handebol, e mergulhou na combinação trabalho duro e alimentação indulgente. Engordou 35 quilos. A conta chegou há dois anos, quando teve um problema no joelho. Decidido a mudar de hábitos, Lombardi seguiu o caminho manjado pelos caçadores da forma perdida. Começou a correr. Bastavam um bom par de tênis e uma roupa leve para o resultado aparecer na balança. Lá se foram 28 quilos. As caminhadas na esteira transformaram-se em corridas de 5 quilômetros. Em pouco mais de quatro meses, só elas não davam conta de sua necessidade de movimento. Lombardi começou a pedalar e a nadar. Contratou umaassessoria esportiva e médica e começou a se preparar para disputar competições de triatlo, a combinação das três modalidades.

Em novembro, em Florianópolis, ele disputará sua maior prova: nadará 1,9 quilômetro, pedalará 90 e correrá 21, meia maratona. “Quero sempre mais um desafio”, diz.

​A vontade de Lombardi de superar as próprias marcas é compartilhada por milhares de pessoas que engrossam os números, já impressionantes, de competições que desafiam os limites do corpo. São atletas, não necessariamente profissionais, que disputam triatlos como o Ironman, um dos mais difíceis do planeta. São 3,8 quilômetros de natação, 180 de ciclismo e 42 de corrida, tudo isso de uma vez só. Ou correm mais de 200 quilômetros em ultramaratonas, provas que exigem resistência hercúlea e podem durar até dois dias. Algumas somam ao desafio a dificuldade de cruzar desertos, geleiras e montanhas. Outros percorrem distâncias na vertical, escalando alguns dos picos mais famosos do mundo, como o Everest, na Ásia. “São pessoas que, muitas vezes, já são bem-sucedidas profissional e pessoalmente e acabam buscando desafios em outra área, como oesporte”, diz o educador físico Diego Leite de Barros, diretor técnico da DLB Assessoria Esportiva. O sociólogo francês David Le Breton compara o sacrifício exigido por essas competições extenuantes a um teste de força de caráter. “Numa sociedade em que somos constantemente chamados a nos provar, é uma maneira de as pessoas testarem sua coragem, seus recursos pessoais”, escreve.
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As estatísticas dessas provas sugerem que, se elas parecem uma loucura para quem está de fora, a insanidade é altamente contagiosa. Os números de participantes só crescem. Tudo começa com – apenas – uma maratona. A disputada no Rio de Janeiro, por exemplo, saltou de 1.500 participantes em 2003 para 7.500 neste ano. Daí, parte-se para desafios, digamos, mais complexos. Percorrer 42 quilômetros apenas na subida está bom? Em 2013, a primeira edição da Uphill, realizada na Serra do Rio do Rastro, em Santa Catarina, teve 50 convidados. Neste ano, 600 pessoas esgotaram em minutos as inscrições para a prova, que ocorreu em agosto. Para o ano que vem, os organizadores já montaram um sistema de pré-inscrições porque terão de sortear as 1.025 vagas da edição 2016. Em apenas um dia, receberam 5 mil pedidos.
 
Pesquisas indicam que correr maratona não apaga os maus hábitos do passado nem os riscos genéticos
No rastro da disseminação dessas competições, médicos e cientistas começaram a se perguntar o que acontece com o corpo humano quando submetido a esse esforço físico extremo. Os benefícios do bom preparo físico – diminuir as chances de doenças cardiovasculares, melhorar a concentração e o sono – seriam elevados à mesma potência do esforço? Ou os riscos de lesões musculares e de sobrecarga, talvez fatal, para o coração aumentariam na proporção do desafio? “A atividade física pode ser comparada a um medicamento”, diz o cardiologista Daniel Jogaib Daher, especialista em medicina esportiva, de São Paulo. Se for pouco, o efeito fica aquém do esperado, assim como no caso de um remédio ingerido em baixa dosagem. Em excesso, pode causar danos, como acontece na superdosagem de uma droga. “O problema é que o limite entre o deficiente e o exagero é totalmente individual”, diz Daher.
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O empresário carioca Bernardo Fonseca, de 37 anos, proprietário da X3M, empresa que organiza algumas das provas mais radicais do Brasil, conhece bem os riscos de sobrecarregar o organismo. E nem é por ossos do ofício. Fonseca é um praticante de provas extremas. Já correu 42 quilômetros com sensação térmica de 60 graus negativos na Antártica. Não contente, cruzou 246 quilômetros no Deserto do Saara, num calor de 53 graus. Seu maior feito foi percorrer meros 60 quilômetros. Detalhe: no Everest, a mais alta montanha do mundo. A corrida ocorre na faixa dos 5.000 metros de altitude, onde apenas respirar já é difícil. Foram 35 dias entre aclimatação, treino e competição. Ele contava com uma equipe especializada, com direito a nutricionista para orientar sua alimentação. Como o saneamento na região é precário e não há disponibilidade de alimentos variados, ele abusou de géis com carboidratos, barrinhas de proteína e outros nutrientes em pó. A alimentação insuficiente e o esforço extremo colocaram seu organismo sob estresse. Fonseca chegou ao Brasil 11 quilos mais magro, com infecção urinária, renal e pâncreas inflamado. Foi internado na UTI. Nem ele sabe como conseguiu completar – e vencer – a ultramaratona. “Provas desse tipo são vencidas com a cabeça”, afirma Fonseca. “É a mente que faz suportar as dores e os outros percalços.” Recuperado, ele já pensa nos próximos desafios.
Ficha Bernardo Fonseca  (Foto: época )
Os novos estudos tentam delimitar qual é a fronteira do risco para atletas como Fonseca. Em um movimento típico da ciência, que demora anos, às vezes décadas, para construir consenso sobre um assunto, eles ora pendem em favor dos esportes extremos (não identificam ameaças extras), ora inclinam-se na direção de um alerta (ao encontrar indícios de danos). Esse é o caso de uma leva de pesquisas que aponta para uma sobrecarga aparentemente perigosa para o coração. Essa leva é composta de um levantamento feito com corredores da maratona de Perth, na Austrália, um estudo com atletas que participaram da Maratona de Boston, nos Estados Unidos, e outro com participantes de uma maratona em Winnipeg, no Canadá. Os estudos sugerem que as provas teriam causado um aumento de proteínas encontradas em pessoas que sofreram um ataque cardíaco. São as chamadas troponinas.
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Algumas pesquisas chegaram a resultados ainda mais preocupantes. Ao analisar atletas com mais de 50 anos que praticavam maratonas e ultramaratonas, pesquisadores do Catar, no Oriente Médio, encontraram em metade deles sinais de fibrose no coração, uma espécie de cicatriz que enrijece o tecido e dificulta sua contração. Na Alemanha, cientistas também acharam fibrose no coração de 30% dos 108 maratonistas examinados, além de calcificações e placas em vasos do coração. Na Suécia, pesquisadores acompanharam o que aconteceu com atletas que participaram da ultramaratona de ski Vasaloppet. Foram mais de 50 mil participantes nas edições da prova entre 1989 e 1999. A conclusão, publicada em 2013, mostrou que 900 atletas – 1,7% – precisaram de internação em algum período, num intervalo de dez anos. Eles tiveram batimentos cardíacos anormais, a chamada arritmia. O que chamou mais a atenção é que o risco era maior entre os participantes que terminaram a prova e os que fizeram em melhor tempo. Logo, os mais bem preparados.
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Apesar de impressionantes, os resultados devem ser interpretados com cautela. Primeiro, porque alguns estudos analisaram um número pequeno de atletas. Na pesquisa do Catar, foram 12. Em segundo lugar, a interpretação da presença de marcadores de lesão cardíaca no sangue segue aberta. Ela pode ser um sinal de que o coração trabalhou duro por algumas horas. Mas não significa, necessariamente, que tenha havido dano grave e duradouro. Ainda existe a possibilidade de que essas proteínas não tenham vindo só do coração, mas de outros músculos colocados em estresse durante a competição.
 
Estudos com corredores após a prova revelaram no sangue proteínas típicas de um ataque cardíaco
Na tentativa de esclarecer essas dúvidas, alguns pesquisadores usaram métodos diferentes. Em 2009, canadenses procuraram por alterações na estrutura do coração de 14 maratonistas submetidos a exames de ressonância magnética, que permite ver o órgão. Não encontraram nenhuma mudança duradoura. No ano passado, pesquisadores americanos usaram uma abordagem curiosa. Compararam indicadores de saúde de atletas com seus parceiros, maridos e mulheres. Como era esperado, os corredores eram mais magros, tinham índices menores de colesterol ruim e menor frequência cardíaca do que seus parceiros. “Qualquer exercício é melhor que o sedentarismo, o grande vilão”, diz o cardiologista Daniel Daher. Além disso, os parceiros dos maratonistas eram mais saudáveis do que a média da população. Sinal de que bons hábitos de esportistas são transmissíveis.
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Porém, os exames mostraram um acúmulo de placas de gordura nas artérias dos maratonistas. É possível que esses depósitos sejam resultado de maus hábitos antigos, de predisposição genética ou do envelhecimento. A interpretação do estudo é um alívio para os corredores e uma fonte de preocupação para nós, reles mortais. A lição é clara: não adianta desafiar a genética. Os exercícios podem amenizar, mas não fazem sumir os fatores de risco hereditários. E, pior, nem treinar para maratonas por alguns bons anos é suficiente para apagar completamente as consequências de hábitos pouco saudáveis em outras fases da vida.

Se o efeito a longo prazo dos esportes extremos no coração ainda está sendo investigado, sua culpa nas lesões ortopédicas já é fato consumado. É uma questão de lógica. Quem se movimenta mais tem mais chances de fazer algum movimento prejudicial. Um levantamento das universidades Stanford e da Califórnia, nos Estados Unidos, publicado no início de 2014, comparou dados de 1.200 corredores de ultramaratona com o da população em geral. Chegou à conclusão de que a incidência de pressão alta e arritmia cardíaca era menor entre eles do que na população. E os casos de câncer e de acidente vascular cerebral, praticamente nulos. Mas havia muitos relatos de asma e alergias – por causa do contato com pólen e poeira no tempo que passam ao ar livre. E um número ainda mais significativo de lesões nos joelhos e articulações, fraturas e pancadas (muitas causadas por quedas). “Quando pensamos em atletas de alto rendimento, temos a falsa ideia de que são saudáveis e sem lesões”, diz o médico Ricardo Guilherme Eid, especialista em Medicina do Esporte e Exercício do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, de São Paulo. “Na verdade, ele está muito propenso a adquirir prejuízos a sua saúde devido ao esporte. Ele vive no limite do corpo, muitas vezes ultrapassando-o, e pode passar a vida superando e convivendo com lesões.”
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Por causa de lesões desse tipo, a chef carioca Alessandra Carpegiani, de 48 anos, teve de abandonar as escaladas, prática pela qual era apaixonada desde os 21 anos. Alessandra já subiu o Monte Roraima, o Pico da Neblina, no Amazonas, da Bandeira, entre Espírito Santo e Minas Gerais, o Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro. Viajava para escalar vulcões e, de lá, fotografar a paisagem sob ângulos especiais. Para se preparar para todo esse esforço, treinava corrida, bicicleta e natação. Há dez anos, quando se programava para subir o Monte Kilimanjaro, na Tanzânia, a coluna de Alessandra travou. Ela cancelou a aventura e ficou três meses parada. Dois anos depois, tentou subir o Vila Rica, no Chile. Não conseguiu. Descobriu que tinha hérnias na coluna. Hoje, trata nove delas, causadas por uma combinação de predisposição genética, falta de postura nos treinos e excesso de peso dos equipamentos nas escaladas. “Faço trilhas como jipeira para compensar a adrenalina e a falta do contato com a natureza”, diz Alessandra.
 
Ficha Alessandra Carpegiani  (Foto: época )

Alessandra Carpegiani  (Foto: Tomas Rangel/Época)

É claro que é possível evitar lesões ortopédicas com uma boa dose de orientação profissional, planejamento e paciência. “Lesões podem ocorrer por acidente, mas em geral o vilão é a ansiedade por atingir objetivos rápido demais”, diz o ortopedista Pablo Luiz Baptistão. “Os praticantes exageram na intensidade e na carga do exercício, não respeitam o descanso que o corpo necessita.” A combinação pode gerar mais que uma torção ou uma fratura e afetar até o equilíbrio emocional. É o famoso overtraining.

Foi o que ocorreu com o advogado paulistano Diogo Octavio Nebias, de 37 anos. Ele sempre praticou esportes e terminou o primeiro Ironman com 22 anos. Em maio, completou a oitava prova do gênero, em Florianópolis, mas não na situação ideal. “Estava sem treinador e sem o acompanhamento correto e acabei exagerando na intensidade dos treinamentos”, afirma Nebias, que passou a se sentir sempre exausto. Parecia que o corpo não se recuperava dos treinos, ele tinha dificuldade de pegar no sono à noite e passou a se irritar com situações corriqueiras: a demora para ser atendido na padaria, a bagunça dos sobrinhos no almoço de domingo. Nebias precisou diminuir o ritmo do treinamento e levou meses para se recuperar completamente.
 
Histórias como a de Nebias indicam que, mais que determinação, é fundamental contar com o apoio médico, esportivo e nutricional para participar, de maneira segura, dessas competições extenuantes. Mas nada substitui um outro tipo de preparo, mais subjetivo e difícil de alcançar: o mental. “Os treinos nunca dão a noção exata de como será uma prova”, diz a educadora física Geovana Coiceiro, que estudou as motivações de ultramaratonistas. “Equilíbrio emocional e autocontrole são fundamentais.” Se não há limites para o corpo, quem dirá para a alma. 
Os possíveis impactos das provas que exigem esforços extenuante  (Foto: época )

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