Versão local do Bolsa Família terá benefícios de R$ 50, R$ 70 e R$ 100 por mês e, segundo números da própria prefeitura, poderá atingir até 8.000 famílias que vivem atualmente abaixo da linha da pobreza
João Paulo SardinhaSão José dos Campos
O governo Carlinhos Almeida (PT) lança em novembro uma versão local do programa Bolsa Família.
O programa de transferência de renda, anunciado a um ano da eleição municipal, vai oferecer benefícios de R$ 50, R$ 70 ou R$ 100 para cerca de 8.000 famílias de São José.
A prefeitura afirma que o projeto é uma evolução da cesta básica, que hoje é entregue a cada três meses por nove instituições credenciadas.
A administração alega que gasta R$ 800 mil com as cestas. O novo modelo derrubaria os custos pela metade.
Cartão. As famílias com renda per capita mensal de até meio salário (R$ 394), cadastradas na prefeitura, receberão um cartão para usarem em qualquer estabelecimento do país.
O governo Carlinhos negocia com a Caixa Econômica Federal para que o cartão também permita saques em agências bancárias e em lotéricas.
O programa em São José é destinado a pessoas não cadastradas em outros programas de transferência de renda, como Bolsa Família, Renda Cidadã e o auxílio financeiro do PIQ (Programa de Incentivo à Qualificação).
Apesar disso, equipes de assistentes sociais da prefeitura irão analisar cada caso. Famílias abaixo da linha da pobreza, por exemplo, têm a possibilidade de acumular benefícios.
Cada família cadastrada no novo programa terá direito a receber a bolsa por um período máximo de dois anos. O cartão é emitido no nome da mulher, assim como ocorre no programa Bolsa Família.
Teste. A secretária de Desenvolvimento Social de São José, Valéria Gonelli, diz que o sistema foi desenvolvido anteriormente em caráter experimental com cerca de 100 famílias.
“Testamos o cartão alimentação Bancred. Mas era uma rede pequena, com apenas grandes supermercados cadastrados. E o cidadão costuma usar mercadinhos de bairros. Percebemos a inviabilidade”, afirmou Valéria.
Há cinco meses, a criação da versão local do Bolsa Família ganhou força na prefeitura. Com os estudos concluídos, a administração então definiu o início do pagamento para o próximo dia 1º de novembro.
A entrega da cesta básica, portanto, continua só até o fim deste mês.
Após este período, as entidades conveniadas deixam de entregar as cestas e passam a oferecer apenas oficinas e atividades sociais.
Em janeiro, porém, a prefeitura prevê lançar novo edital para contratar entidades.
A justificativa é que, em 2016, começa a vigorar o novo Marco Regulatório das Organizações da sociedade civil. Pela lei, os convênios deverão ser refeitos, por meio de chamamentos públicos.
“É como uma licitação. Entidades de outras cidades e até de outros estados poderão participar”, explicou Valéria.
Oposição. O líder do PSDB na Câmara de São José, Juvenil Silvério, disse que investir no social é importante, mas é preciso oferecer condições para que as famílias caminhem com as próprias pernas depois.
“Agora, se a intenção for só eleitoral, o prefeito vai cair do cavalo. O eleitor vai perceber”, concluiu o tucano.
O governo Carlinhos Almeida (PT) lança em novembro uma versão local do programa Bolsa Família.
O programa de transferência de renda, anunciado a um ano da eleição municipal, vai oferecer benefícios de R$ 50, R$ 70 ou R$ 100 para cerca de 8.000 famílias de São José.
A prefeitura afirma que o projeto é uma evolução da cesta básica, que hoje é entregue a cada três meses por nove instituições credenciadas.
A administração alega que gasta R$ 800 mil com as cestas. O novo modelo derrubaria os custos pela metade.
Cartão. As famílias com renda per capita mensal de até meio salário (R$ 394), cadastradas na prefeitura, receberão um cartão para usarem em qualquer estabelecimento do país.
O governo Carlinhos negocia com a Caixa Econômica Federal para que o cartão também permita saques em agências bancárias e em lotéricas.
O programa em São José é destinado a pessoas não cadastradas em outros programas de transferência de renda, como Bolsa Família, Renda Cidadã e o auxílio financeiro do PIQ (Programa de Incentivo à Qualificação).
Apesar disso, equipes de assistentes sociais da prefeitura irão analisar cada caso. Famílias abaixo da linha da pobreza, por exemplo, têm a possibilidade de acumular benefícios.
Cada família cadastrada no novo programa terá direito a receber a bolsa por um período máximo de dois anos. O cartão é emitido no nome da mulher, assim como ocorre no programa Bolsa Família.
Teste. A secretária de Desenvolvimento Social de São José, Valéria Gonelli, diz que o sistema foi desenvolvido anteriormente em caráter experimental com cerca de 100 famílias.
“Testamos o cartão alimentação Bancred. Mas era uma rede pequena, com apenas grandes supermercados cadastrados. E o cidadão costuma usar mercadinhos de bairros. Percebemos a inviabilidade”, afirmou Valéria.
Há cinco meses, a criação da versão local do Bolsa Família ganhou força na prefeitura. Com os estudos concluídos, a administração então definiu o início do pagamento para o próximo dia 1º de novembro.
A entrega da cesta básica, portanto, continua só até o fim deste mês.
Após este período, as entidades conveniadas deixam de entregar as cestas e passam a oferecer apenas oficinas e atividades sociais.
Em janeiro, porém, a prefeitura prevê lançar novo edital para contratar entidades.
A justificativa é que, em 2016, começa a vigorar o novo Marco Regulatório das Organizações da sociedade civil. Pela lei, os convênios deverão ser refeitos, por meio de chamamentos públicos.
“É como uma licitação. Entidades de outras cidades e até de outros estados poderão participar”, explicou Valéria.
Oposição. O líder do PSDB na Câmara de São José, Juvenil Silvério, disse que investir no social é importante, mas é preciso oferecer condições para que as famílias caminhem com as próprias pernas depois.
“Agora, se a intenção for só eleitoral, o prefeito vai cair do cavalo. O eleitor vai perceber”, concluiu o tucano.
Programa federal amplia beneficiários
São José dos Campos
Paralelamente à criação do programa municipal, a Prefeitura de São José também tem feito um esforço para ampliar o alcance do Bolsa Família na cidade.
No mês passado, o governo Carlinhos inseriu 2.364 novas famílias no programa federal.
Agora, são 19.740 casas com o benefício do Bolsa Família no município.
A expectativa é que, até o fim deste mês, outras 2.000 em situação de extrema pobreza, com renda per capita inferior a R$ 77, sejam incorporadas ao programa, alcançando 21 mil residências.
Além de agregar novos beneficiários, o prefeito Carlinhos Almeida tem feito questão de comparecer a encontros organizados para orientar os cadastrados no programa.
O primeiro dos cinco encontros regionais foi realizado na semana passada, na Casa do Idoso Leste, na Vista Verde. Na ocasião, 160 pessoas participaram do evento.
Elogios. Na reunião, Carlinhos contou o histórico do programa, lembrando que o Bolsa Família foi criado em 2003 e “é uma alavanca para as pessoas que mais precisam”.
A expectativa da Secretaria de Desenvolvimento Social é que com as novas inserções São José tenha mais R$ 3,5 milhões por mês na economia do município.
“A cidade tem famílias vulneráveis que estão dentro dos critérios de inclusão”, disse Carlinhos no encontro.
fonte:http://www.ovale.com.br/a-um-ano-da-eleic-o-carlinhos-cria-bolsa-para-familia-carente-1.626707
São José dos Campos
Paralelamente à criação do programa municipal, a Prefeitura de São José também tem feito um esforço para ampliar o alcance do Bolsa Família na cidade.
No mês passado, o governo Carlinhos inseriu 2.364 novas famílias no programa federal.
Agora, são 19.740 casas com o benefício do Bolsa Família no município.
A expectativa é que, até o fim deste mês, outras 2.000 em situação de extrema pobreza, com renda per capita inferior a R$ 77, sejam incorporadas ao programa, alcançando 21 mil residências.
Além de agregar novos beneficiários, o prefeito Carlinhos Almeida tem feito questão de comparecer a encontros organizados para orientar os cadastrados no programa.
O primeiro dos cinco encontros regionais foi realizado na semana passada, na Casa do Idoso Leste, na Vista Verde. Na ocasião, 160 pessoas participaram do evento.
Elogios. Na reunião, Carlinhos contou o histórico do programa, lembrando que o Bolsa Família foi criado em 2003 e “é uma alavanca para as pessoas que mais precisam”.
A expectativa da Secretaria de Desenvolvimento Social é que com as novas inserções São José tenha mais R$ 3,5 milhões por mês na economia do município.
“A cidade tem famílias vulneráveis que estão dentro dos critérios de inclusão”, disse Carlinhos no encontro.
fonte:http://www.ovale.com.br/a-um-ano-da-eleic-o-carlinhos-cria-bolsa-para-familia-carente-1.626707
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