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Atentado em Nice: dezenas de mortos depois que um caminhão atropelou uma multidão

O caminhão que avançou sobre a multidão em Nice. Veículo foi parado a tiros (Foto: Valery Hache/AFP)



Um caminhão avançou sobre uma multidão na cidade litorânea deNice, na França, deixando mais de 70 mortos e dezenas de feridos. De acordo com o site do jornal francês Le Figaro, haviam sido confirmados, até as 2h20 da madrugada de sexta-feira (21h20 de quinta-feira no horário de Brasília), 77 mortes e 47 feridos, sendo 16 em estado grave.
Turistas e franceses se reuniam à beira-mar para assistir a uma queima de fogos de artifício em comemoração ao Dia da Bastilha, uma das mais importantes datas cívicas do país, celebrada em 14 de julho. Entre as 22h30 e as 23 horas, logo após o fim do show de fogos, o veículo invadiu a área em que estava o público e percorreu cerca de 2 quilômetros. O motorista só parou ao ser morto a tiros por policiais.
Segundo o jornal local Nice-Matin, o caminhão era dirigido por um homem de 31 anos, cidadão de Nice, franco-tunisiano. 
A foto acima mostra o veículo com muitas marcas de disparos após o ataque. Segundo testemunhas, o caminhão parecia acelerar quando atingia as vítimas. Há relatos que afirmam que o motorista também atirou contra a multidão enquanto dirigia.
A polícia encontrou fuzis e granadas dentro do caminhão. Até agora, nenhuma organização assumiu a autoria do ataque. Tony Molina, um americano que estava em Nice na hora do ataque, contou à CNN o que ele viu de seu quarto de hotel, de frente à rua onde o caminhão atropelou centenas de pessoas: "Ainda havia uma multidão e, logo em seguida, só dava para ver esse enorme caminhão branco, que simplesmente continuou indo em diferentes ângulos da esquerda para a direita a cerca de 50 quilômetros por hora", disse ele. "As pessoas estavam gritando e correndo. Há ainda pessoas que eu estou olhando agora que estão perto de seus familiares mortos. Eu trabalho com homicídio e nunca vi nada parecido com isso. É inacreditável."
Policiais inspecionam veículos em Nice após atentado (Foto: Valery Hache/ AFP)
Uma testemunha disse à Associated Press que viu o motorista do caminhão entrar no veículo com uma arma e começar a atirar e acelerar em cima da multidão. Wassim Bouhlel, um morador de Nice, falou à agência que "houve uma carnificina na rua. Corpos por toda parte". Sebastien Humbert, o governador da região dos Alpes Marítimos, cuja capital é Nice, contou a TV BFM: "Um caminhão atropelou uma multidão a uma grande distância, o que explica esse número enorme de vítimas". Segundo a Reuters, Humbert disse que o motorista do caminhão tinha sido morto a tiros e que ele estava tratando o incidente como um atentado.
Mais de 70 pessoas morreram após um caminhão avançar sobre multidão em Nice. Corpos espalhados pela orla foram cobertos com panos azuis (Foto: Valery Hache/AFP)
Pouco antes das 4 horas (23 horas no horário de Brasília), Hollande fez um pronunciamento à nação. Ele afirmou que estenderá por mais três meses o estado de emergência previsto para ser suspenso no dia 26 de julho. "É toda a França que está sob ameaça do terrorismo islâmico. Devemos mostrar uma vigilância constante", disse. "Vamos intensificar os ataques na Síria e no Iraque. Continuaremos a atacar aqueles que nos ameaçam", afirmou Hollande. "A França está de luto, aflita, mas ela é forte e será sempre mais forte do que os fanáticos que querem hoje atacá-la."
A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, manifestou-se por meio de sua conta no Twitter. “Em nome de todos os parisienses, todo nosso apoio fraternal está com as pessoas de Nice. Nossas cidades estão unidas.” Em novembro do ano passado, Paris foi alvo do pior atentado terrorista já ocorrido na França, com 130 mortos e centenas de feridos. Em 22 de março, 32 pessoas morreram em ataques ao aeroporto e no metrô de Bruxelas, na Bélgica. Os atentados foram cometidos por grupos ligados ao Estado Islâmico.
O presidente francês, François Hollande (ao centro), reunido com o comitê de crise na noite desta quinta-feira (Foto: Divulgação/Palácio do Eliseu)
O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy também se manifestou no Twitter: "Emoção profunda e tristeza infinita diante do ataque em Nice. Solidariedade a Nice e aos moradores dos Alpes Marítimos".
A Casa Branca divulgou uma nota assinada pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. "Eu pus minha equipe em contato com as autoridades francesas e oferecemos qualquer ajuda de que eles necessitem para investigar esse ataque e levar os responsáveis à Justiça", afirmou Obama. Ele condenou o que "parece ser um terrível ataque terrorista em Nice" e disse que, no Dia da Bastilha, "lembramos a extraordinária resiliência e os valores democráticos que fazem da França uma inspiração para todo o mundo".
Vídeos que circulam pelas redes sociais mostram dezenas de pessoas correndo, aparentemente em fuga, tentando se proteger. Foram publicadas ainda imagens extremamente violentas de corpos destroçados e atropelados.
Polícia e autoridades francesas alertaram a todos em Nice que permaneçam em casa. 
O jornal Nice-Matin está publicando informações sobre o atentado no Facebook:

 
 
 
O ex-prefeito de Nice e atual presidente do Conselho do Departamento da Região de Provença-Alpes-Costa Azul, Christian Estrosi, pede no Twitter que a população permaneça em casa, logo após o ataque:

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