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Volks investe R$ 2,6 bi na planta de S.Bernardo dos Campos, SP

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Em evento realizado ontem na fábrica de São Bernardo, situada na Via Anchieta, a Volkswagen anunciou a fabricação de dois novos veículos na planta nos próximos meses: o novo Polo e o sedã Virtus. Para a produção dos carros, a montadora alemã vai investir aproximadamente R$ 2,6 bilhões até 2020.
O aporte contempla o desenvolvimento dos veículos, a modernização da manufatura, os testes de certificação e a validação dos produtos, a confecção local de peças e a qualificação de pessoal, além de ações para o lançamento dos modelos no País. O valor faz parte do montante de R$ 7 bilhões que a companhia já havia anunciado que injetaria no Brasil no fim do ano passado. “Vivemos um momento muito especial em nossa empresa, uma nova Volkswagen está nascendo”, disse o presidente e CEO da marca no Brasil e na América do Sul, David Powels. A nova versão do Polo será lançada no último trimestre deste ano, enquanto que o Virtus está programado para entrar no portfólio da montadora nos primeiros três meses de 2018.
“É disso que precisamos, de novos investimentos para a geração de emprego e renda”, assinalou o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), também presente na cerimônia.
O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), que em junho viajou a Wolfsburg, na Alemanha, para ouvir a confirmação da confecção dos dois modelos na cidade, afirmou: “Quando falamos de Volkswagen, falamos automaticamente de São Bernardo”.
TERCEIRO TURNO - Conforme projeções da Volks, à medida em que houver a intensificação da produção dos novos carros, a fábrica pode voltar a operar “100%”. Powels, inclusive, não descarta a retomada do terceiro turno, suspenso em junho de 2015, devido à crise na economia. À época, a unidade da região contava com 11,8 mil empregados. Hoje, com 9.163 trabalhadores.
Atualmente, a planta são-bernardense opera com apenas um turno, para montar o Saveiro. Isso porque, com a chegada dos novos veículos, a empresa concluiu, neste mês, a transferência da produção do Gol – que não é feito com a estrutura modular MQB, ou seja, em plataformas modulares de alta tecnologia que permitem produzir uma mesma base para diferentes carrocerias, como o Polo e o Virtus –, para a unidade de Taubaté, no Interior.
De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a montadora possui 687 operários sob o regime de lay-off (suspensão temporária do contrato de trabalho). Eles foram afastados enquanto a companhia prepara a planta para receber os novos modelos. Assim que retornarem, o segundo turno será restabelecido. Todos os funcionários têm estabilidade até 2021, conforme acordado com a entidade.
Powels também anunciou a vinda de dois novos veículos para fabricação no Brasil até 2020, uma SUV e uma picape, que ainda não possuem nome. A Volks não soube precisar se os futuros modelos serão produzidos na unidade da região.
Presente no Brasil desde 1957, a montadora alemã já produziu cerca de 13,5 milhões de carros em suas plantas. Desses, 3,5 milhões foram enviados a 147 países.

Morando quer reduzir IPTU a empresas
Durante o evento realizado na sede da Volkswagen, o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), anunciou a criação de projeto de lei que irá diminuir o percentual de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) cobrado para empresas que gerarem postos de trabalho na cidade.
A medida vai valer tanto para as companhias que já estão no município quanto para aquelas que se transferirem. Conforme detalhou à equipe do Diário, o objetivo do líder do Executivo são-bernardense é enviar o texto para apreciação na Câmara dos Vereadores até setembro. “Queremos que ela (a lei) entre em vigor em janeiro de 2018”, assinalou Morando.
A alíquota de redução do IPTU vai variar conforme o número de oportunidades criadas pelas companhias. “Por exemplo, se uma empresa criar 50 postos, o desconto dela será de 5%. Já para aquelas que gerarem mais de 1.000 vagas, o abatimento pode variar entre 20% e 30%”, complementou.
Morando também confirmou que a Secretaria de Finanças do município está estudando algum mecanismo para que seja concedido desconto também às companhias que apresentarem elevação no faturamento. “Ainda estamos vendo se, de fato, isso será viável.”
Questionado a respeito de possível guerra fiscal entre os municípios do Grande ABC por conta do novo projeto, Morando disse não acreditar que isso aconteça. “É uma questão pontual, acho muito difícil, por exemplo, que uma empresa que está em São Caetano se mude para São Bernardo apenas por conta disso.”
É válido lembrar que, em assembleia realizada no início do mês no Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, as sete prefeituras conversaram sobre a possibilidade de unificar as alíquotas de ISS (Imposto Sobre Serviços) na região. A ideia é, justamente, evitar guerra fiscal e adequar a cobrança do tributo a duas alterações recentes na legislação – uma que limita a taxa em 2% e outra que determina o recolhimento do ISS em operações com cartões de crédito e débito, leasing e de planos de saúde, que serão pagos ao município que originou a operação.

Alckmin garante liberação de ICMS até dezembro
Durante a cerimônia da Volkswagen que anunciou o investimento de R$ 2,6 bilhões na planta de São Bernardo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) divulgou que o crédito acumulado de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) das seis montadoras do Grande ABC (General Motors, Ford, Toyota, Mercedes-Benz, Scania e Volks) será liberado até o fim deste ano.
“Essa liberação faz parte do programa Pró-Veículo. O objetivo é repassar os créditos de uma forma mais rápida, sem burocratizar”, afirmou Alckmin.
“Tivemos uma reunião pela manhã (ontem) justamente para decidir isso”, explicou o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB).
Segundo o secretário da Agência de Desenvolvimento do Grande ABC, Giovanni Rocco Neto, o valor acumulado pelas fabricantes gira em torno de R$ 6,2 bilhões. “O montante será destinado à cadeia produtiva, podendo gerar até 30 mil empregos diretos na região”, assinalou.
No dia 1º, os sete prefeitos da região assinaram com o presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Antonio Megale, no Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, protocolo de intenções para fomentar a indústria de ferramentaria. O acordo, segundo a terceira cláusula do protocolo, prevê a devolução de 6% dos créditos retidos do ICMS ao setor automotivo, desde que ele se comprometa a consumir peças apenas de ferramentarias paulistas e ajudar na recuperação e capacitação do ramo. 
fonte: Diario do Grande ABC

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