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História: A verdade sobre Maria Madalena

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A história, contada em romances populares ou filmes campeões de bilheteria, já é familiar para muita gente. Numa das conspirações mais bem-sucedidas da história, a Igreja Católica teria conseguido ocultar a verdade sobre a vida amorosa de Jesus Cristo. Como qualquer bom judeu de sua época, o Nazareno teria sido casado, e a esposa dele seria ninguém menos do que Maria Madalena, sua discípula mais famosa. Ele foi crucificado quando Madalena estava grávida. Mas a mulher de Jesus conseguiu escapar para o sul da França, onde deu à luz uma menina. O verdadeiro Santo Graal não seria um cálice no qual foi recolhido o precioso sangue de Cristo, como dizem as lendas do rei Arthur, mas sim o corpo de Madalena. E os descendentes do casal virariam uma linhagem sagrada, dando origem a uma dinastia de reis da França medieval. Pistas disso estariam espalhadas pelos Evangelhos apócrifos, que a Igreja suprimiu quando se tornou a instituição religiosa dominante do Império Romano.
OK, é um ótimo enredo de blockbuster, e Dan Brown, autor de O Código Da Vinci, já faturou alto com a ideia. Mas na Bíblia é diferente: Maria Madalena é basicamente uma seguidora de Jesus que testemunha a crucificação. Nada ali indica um relacionamento com Cristo – muito menos que ela fosse prostituta; essa é só uma lenda que pegou.
Por outro lado, nos apócrifos, o retrato dela muda. Vários desses textos retratam Madalena como alguém que tinha uma posição especial entre os primeiros discípulos, uma mulher sábia que tinha um relacionamento próximo com o mestre.
Mesmo assim, não está claro em nenhum deles como se deve compreender a relação entre Cristo e Madalena. Tais textos, como acontece com basicamente todos os apócrifos, aparentam ter sido escritos muito depois dos eventos que narram, por grupos cristãos que tinham seus próprios interesses políticos – como criticar certas lideranças da Igreja transformando Maria Madalena em porta-voz.
Por isso mesmo, não dá para utilizar esses apócrifos como se fossem meras transcrições das conversas entre Jesus e sua discípula por volta do ano 30 d.C. – o que, aliás, também não se deve fazer nem com os Evangelhos canônicos, como já vimos nesta edição. Outro detalhe relevante é que, em geral, é difícil saber se a narrativa está falando de Maria Madalena, porque a tendência é que os textos se refiram simplesmente a “Maria”, sem especificar qual delas – e, além da mãe de Jesus, havia outras seguidoras e amigas do Nazareno com esse nome, extremamente comum no século 1.
O sobrenome, porém, dá uma pista sobre de onde ela veio. “Madalena” siginifica “de Magdala”. E Magdala era uma vila de pescadores que ficava a 10 quilômetros do quartel-general de Jesus na fase adulta, a cidade de Cafarnaum.
Ou seja: provavelmente ela era uma das muitas pessoas que ouviam regularmente as pregações de Jesus nos arredores do Mar da Galileia, onde ficavam os dois povoados. Para tentar saber mais do que isso, só buscando nos evangelhos apócrifos. Vamos a eles.

Machismo

O primeiro exemplo interessante sobre o papel de Madalena está no Evangelho de Tomé, texto apócrifo cuja tradução na íntegra você pode ler nesta edição. Nesse caso, o escritor do evangelho colocou a menção a Maria no finalzinho do texto, no último dos 114 lôgia (“ditos” ou “declarações”, em grego) que essa obra atribui a Jesus.
Quem coloca a discípula no centro de discussão é o apóstolo Pedro, com uma frase que, no mundo moderno, certamente deixaria muita gente horrorizada pelo machismo embutido nela: “Simão Pedro disse a eles: ‘Maria tem de nos deixar, pois as mulheres não são dignas de viver””.
Jesus, em seguida, contradiz o apóstolo, mas de um jeito que certamente não satisfaria as feministas, ou qualquer outra pessoa de hoje: “Eis que eu a guiarei para torná-la masculina, para que também ela se torne um espírito vivente, como vós, que sois homens. Pois toda mulher que se fizer homem entrará no Reino dos Céus”.
Mulher de Jesus?
No ano passado, um fragmento de papiro do tamanho de um cartão de crédito virou manchete no mundo inteiro porque, nele, Jesus pronuncia a frase “Minha mulher”. Estudado pela historiadora Karen King, de Harvard, o fragmento em copta, que pertence a um colecionador de antiguidades, chegou a receber o apelido de “Evangelho da Mulher de Jesus”. A maioria dos especialistas que o avaliaram de forma independente, no entanto, duvidam de sua autenticidade.
É difícil interpretar exatamente essa conversa estranhíssima, mas uma possibilidade, de acordo com Dale Martin, professor de estudos religiosos da Universidade Yale (EUA), é que o texto do evangelho esteja se referindo a uma crença da época, a de que a capacidade de procriar – típica das mulheres – é algo inerentemente ruim, porque só serve para atrair mais espíritos para este mundo físico, que seria imperfeito. Uma mulher capaz de “se tornar homem” ajudaria a quebrar esse círculo.
Outro texto importante é o Evangelho de Filipe, descoberto no fim de 1945 na localidade egípcia de Nag Hammadi, assim como o Evangelho de Tomé e dezenas de outros antigos textos cristãos.
O Evangelho de Filipe fala de Madalena duas vezes. Na primeira, o evangelista menciona as várias “Marias” importantes para a biografia de Jesus. “Três mulheres sempre caminhavam com o Senhor: Maria, sua mãe, sua irmã [na verdade, em copta, o texto fala em “irmã dela”, mas parece ter sido um erro do copista], e Maria de Magdala, que é chamada de sua companheira. Pois ‘Maria” é o nome de sua irmã, de sua mãe e de sua companheira”, diz o texto.
Claríssimo, não? Pois o difícil é saber exatamente o que “companheira” significa nesse contexto. Embora o manuscrito que chegou até nós esteja em copta, o texto usa uma palavra grega, koinonôs, para se referir a Maria de Magdala. Nos textos bíblicos em grego, esse termo pode, de fato, designar uma esposa, mas não é a palavra usual quando o escritor quer dar esse sentido à frase. O mais comum é que koinonôs sirva para indicar duas pessoas que compartilham algo importante, como os sócios de uma empresa, por exemplo.

Beijos misteriosos

A outra passagem do Evangelho de Filipe é mais comprida e traz mais informações, mas por outro lado é ainda mais misteriosa, a começar pelo fato de que o texto possui lacunas, que os tradutores costumam preencher com conjecturas. Essas lacunas estão indicadas na citação a seguir com colchetes, como é o costume entre os especialistas. Se a lacuna for maior do que uma ou duas palavras, é representada com reticências.
“A Sabedoria, que é chamada de estéril, é a mãe dos anjos. A companheira do [Salvador] é Maria de Magdala. O [Salvador amava-]a mais do que [todos] os discípulos, [e ele] a beijava com frequência na sua [boca]. Os outros [discípulos]… disseram a ele: ‘Por que a amas mais do que a todos nós?”. O Salvador respondeu-lhes, dizendo: ‘Por que não vos amo como a amo? Se um cego e alguém que enxerga estão ambos na escuridão, são iguais. Quando vem a luz, aquele que enxerga verá a luz, e o cego ficará na escuridão””.
Se você achou que a resposta de Jesus não fez muito sentido nem teve muito a ver com a pergunta dos discípulos, lembre-se de que estamos falando de um texto gnóstico, o qual, por definição, muitas vezes funciona como uma espécie de enigma que tem de ser decifrado para que o discípulo mostre-se digno do ensinamento (leia mais sobre isso na página 22). Como se não bastasse essa complicação, o começo da passagem também pode ser interpretado de maneira diferente, com a seguinte tradução: “A Sabedoria, que é chamada de estéril, é a mãe dos anjos e companheira do Salvador” – o que enfraquece a hipótese de a moça de Magdala ser de fato a mulher do Nazareno.
Outro apócrifo importantíssimo é o próprio Evangelho de Maria, cujo texto foi publicado em 1955 (embora a existência do manuscrito já fosse conhecida desde 1896). Trata-se também de um manuscrito em copta e, para azar da posteridade, as primeiras seis páginas do evangelho estão faltando, o mesmo acontecendo com quatro páginas bem no miolo do texto. Isso, para variar, dificulta um bocado a compreensão do que está sendo relatado.

O que os apócrifos dizem sobre a suposta mulher de Cristo

De qualquer maneira, eis o que acontece na narrativa, em linhas gerais. O fragmento começa com Jesus dando suas instruções finais para os discípulos, e ordenando que eles preguem “o evangelho do Reino”. Depois, ele os deixa. Os apóstolos, então, começam a se lamentar: “Como podemos ir até os gentios e pregar o evangelho do Reino do Filho do Homem? Se eles não o pouparam, como poderão poupar-nos?”.
Nesse momento de desânimo, a presença de Maria é fundamental, diz o texto. “Então Maria levantou-se e saudou a todos eles, dizendo a seus irmãos: ‘Não choreis nem lamenteis ou duvideis, pois a graça dele estará com todos vós e há de proteger-vos. Vamos louvar a grandeza dele, pois ele nos preparou e fez de nós seres humanos”. Quando Maria disse essas coisas, fez com que o coração deles se voltasse para o bem, e eles começaram a discutir as palavras do Salvador. Então Pedro disse a Maria: ‘Irmã, sabemos que o Salvador te amava mais do que às outras mulheres. Dize-nos as palavras do Salvador que recordas, aquelas que conheces e nós não conhecemos, já que não as ouvimos”. Maria respondeu: ‘Contar-vos-ei aquilo que foi ocultado de vós”.”
O problema é que daí em diante temos a lacuna do manuscrito. Quando a narrativa é retomada, Maria está falando de um confronto mitológico entre a alma humana e uma série de poderes espirituais malévolos, tipo de história corrente nos meios gnósticos. Quando ela para de falar, começa uma discussão. “André então respondeu e disse a seus irmãos: ‘Podeis dizer o que quiserdes sobre o que ela falou, mas eu não creio que o Salvador tenha dito essas coisas. Pois esses ensinamentos são, de fato, muito estranhos.””. Pedro aproveita a deixa para rebaixá-la: “Será que ele realmente falou com uma mulher em segredo, e não abertamente?”. O discípulo Levi, no entanto, sai em defesa de Maria, dizendo que Jesus a amava mais do que a todos eles. No fim do texto, os apóstolos (e a “apóstola”) parecem se reconciliar e saem dali para ir pregar o evangelho.

Namoro ou amizade?

E é isso, em resumo. Nenhum detalhe mais picante, nada sobre uma gravidez. O consenso entre os especialistas na história do cristianismo antigo é que, na primeira geração cristã, Maria Madalena era vista como uma discípula importante e próxima de Jesus. Entre essa geração de cristãos, também seria relativamente comum o papel mais ativo das mulheres como missionárias e até pregadoras – em suas cartas no Novo Testamento, por exemplo, Paulo fala de uma mulher chamada Júnia, “eminente entre os apóstolos”.
O problema é que, nos séculos seguintes, muitos grupos cristãos diminuíram a participação feminina, em parte para parecerem mais respeitáveis diante da machista e conservadora sociedade romana. Os gnósticos, no entanto, podem ter sido a exceção a essa regra. E, em seus textos, teriam usado a figura de Madalena como “chefe da oposição” contra Pedro, símbolo do cristianismo mais conformista e menos aberto às mulheres. É dessa disputa política, e não de um romance, que esses evangelhos estariam falando, no fim das contas. Até rende uma boa história. Mas não um best-seller.
Lugar de mulher…
Um indício importante das lutas de poder entre homens e mulheres nas igrejas primitivas são as chamadas Epístolas Pastorais (endereçadas a Timóteo e a Tito) do Novo Testamento. Elas foram escritas por alguém que se identifica como o apóstolo Paulo, mas a maioria dos especialistas avalia que outra pessoa é o autor, por causa do estilo e do pensamento embutido no texto. O autor exige das mulheres uma postura submissa e manda que elas fiquem caladas na igreja, ao contrário do que o verdadeiro Paulo parecia pregar. Seria o sinal de uma segunda geração cristã mais machista.
fonte: Superinteressante

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