Com excedente de funcionários, a Confab pode demitir funcionários na fábrica de Pindamonhangaba (SP). Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, o excedente é de 350 trabalhadores, número não confirmado pela empresa. A Confab afirmou que estuda possibilidades diante do quadro (leia mais abaixo).
De acordo com o sindicato, além de cortes a empresa pretende adotar redução de salários e jornada e suspensão de contratos para a adequação à demanda de mercado. A entidade afirma que o excedente seria de 280 trabalhadores do setor de tubos e 70 no de equipamentos.
Para minimizar as demissões, segundo a entidade, a Confab teria apresentado proposta de acordo de lay-off (suspensão temporária dos contratos) para 100 funcionários do setor de tubos e colocar todos os excedentes do setor de equipamentos em work-sharing, que é a redução de salário proporcional à diminuição de carga horária.
Na medida, os trabalhadores teriam redução de 20% na jornada de trabalho, com redução correspondente nos salários. Apesar disso, a empresa alega que, mesmo com as medidas, teria que demitir outros 180 trabalhadores.
A empresa, que produz tubos de aço e tubos para o setor petrolífero, alega que houve queda na produção com a baixa no setor de óleo e gás e com o fim de um projeto de exportação, que representava 80% da produção da planta.
Na manhã desta segunda-feira (19) os funcionários reprovaram a proposta de inclusão parcial dos trabalhadores às medidas e aprovou o estado de greve. De acordo com o sindicato, os funcionários querem que ela inclua todos os trabalhadores do excedente no lay-off e que tentem outras medidas antes da demissão, como férias coletivas.
O que diz a Confab
Em nota, a empresa informou que houve redução de demanda na produção e que busca alternativas para reduzir as demissões. Disse ainda que, com as medidas, serão mantidos mais de 800 empregos na planta. De acordo com o sindicato, a empresa tem hoje 1,2 mil trabalhadores.
fonte: G1/Vanguarda
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