Por que trabalhamos tanto?
Seis em cada dez profissionais estão estressados pelo excesso de tarefas e desejam ter uma vida mais equilibrada. Descubra os fatores que emperram sua produtividade e aprenda como trabalhar menos e melhor
Elisa Tozzi (redacao.vocesa@abril.com.br)
Há três anos, quando se tornou pai de trigêmeos, o executivo começou a sentir os efeitos do estresse. Sem tempo para exercícios, passou a ter problemas de pressão. Assustado, decidiu reavaliar seus objetivos de carreira. “Quis desacelerar para acompanhar o crescimento de meus filhos”, diz Alexandre. A decisão o levou a procurar um emprego que oferecesse uma relação mais equilibrada entre trabalho e vida pessoal. Hoje, Alexandre é responsável no Brasil pela área de finanças da W.L. Gore, fabricante americana de produtos plásticos.
Modesta aqui, a companhia está, há 13 anos, na lista das melhores empresas para trabalhar dos Estados Unidos, publicada pela revista Fortune. No atual emprego, Alexandre tem horários flexíveis, o que lhe permite levar os filhos à escola diariamente e ainda fazer academia de ginástica três vezes por semana. Como tem autonomia para escolher os projetos em que vai entrar, consegue administrar melhor a carga de trabalho e permanecer menos tempo no escritório.
Alexandre afirma que não trocaria o emprego por um cargo com salário mais polpudo se demandasse perda de qualidade de vida. “Atualmente, sou mais criativo, mais produtivo e mais feliz”, diz. Infelizmente, quem consegue balancear atividades profissionais e pessoais, como Alexandre, é minoria. No Brasil, o excesso de trabalho angustia mais gente do que o medo de perder o emprego.
É o que diz uma pesquisa da Isma-Brasil, instituição internacional que estuda qualidade de vida, que em 2009 ouviu mil executivos e constatou que 62% deles estão insatisfeitos com a quantidade de horas que dedicam ao trabalho — e sofrem por isso. Nos seis anos anteriores em que a mesma pesquisa foi realizada, o fantasma do desemprego sempre foi o maior fator de estresse entre os executivos, à frente da sobrecarga de trabalho. A busca por uma vida equilibrada também se revela em um estudo conduzido por Daniela Degani e Felipe Ferrazoli, pesquisadores da Fundação Instituto de Administração (FIA), de São Paulo.
Modesta aqui, a companhia está, há 13 anos, na lista das melhores empresas para trabalhar dos Estados Unidos, publicada pela revista Fortune. No atual emprego, Alexandre tem horários flexíveis, o que lhe permite levar os filhos à escola diariamente e ainda fazer academia de ginástica três vezes por semana. Como tem autonomia para escolher os projetos em que vai entrar, consegue administrar melhor a carga de trabalho e permanecer menos tempo no escritório.
Alexandre afirma que não trocaria o emprego por um cargo com salário mais polpudo se demandasse perda de qualidade de vida. “Atualmente, sou mais criativo, mais produtivo e mais feliz”, diz. Infelizmente, quem consegue balancear atividades profissionais e pessoais, como Alexandre, é minoria. No Brasil, o excesso de trabalho angustia mais gente do que o medo de perder o emprego.
É o que diz uma pesquisa da Isma-Brasil, instituição internacional que estuda qualidade de vida, que em 2009 ouviu mil executivos e constatou que 62% deles estão insatisfeitos com a quantidade de horas que dedicam ao trabalho — e sofrem por isso. Nos seis anos anteriores em que a mesma pesquisa foi realizada, o fantasma do desemprego sempre foi o maior fator de estresse entre os executivos, à frente da sobrecarga de trabalho. A busca por uma vida equilibrada também se revela em um estudo conduzido por Daniela Degani e Felipe Ferrazoli, pesquisadores da Fundação Instituto de Administração (FIA), de São Paulo.
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