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Lançamentos - GM aposta em financiamento para vender Bolt a R$ 175 mil

GM aposta em financiamento para vender Bolt a R$ 175 mil
GM abriu a pré-venda do Chevrolet Bolt, fixando em R$ 175 mil o preço do seu hatch elétrico importado dos Estados Unidos, que será vendido em versão única por 25 concessionárias credenciadas em 12 cidades brasileiras, junto com o carregador residencial de R$ 8,3 mil (incluindo assessoria e instalação). O primeiro lote de 50 unidades chega no fim de janeiro próximo, quando o carro começa a ser entregue aos primeiros clientes brasileiros. A fabricante criou um plano de financiamento para diluir o valor inicial alto e assim tentar atrair mais interessados para o veículo de tração elétrica, com vendas ainda muito incipientes no Brasil.

“Não se trata de fazer uma experiência, estamos trazendo o Bolt porque acreditamos que é um produto vencedor e terá espaço no Brasil. Para isso preparamos um pacote de serviços e financiamento. Acreditamos que não é o preço total que vende, mas o valor da poarcela”, afirma Hermann Mahnke.


O diretor executivo de marketing da GM América do Sul apresentou um plano de financiamento para o Bolt composto de entrada de 40% (R$ 70 mil), 48 parcelas de R$ 1.733 e valor residual de 30% (R$ 52,5 mil) a ser pago no fim do contrato, aumentando assim o total cobrado em 17,5%, para R$ 205.684. Caso prefira o cliente poderá entregar o carro e financiar um novo. “É o que acreditamos que vai acontecer na maioria dos casos”, prevê Mahnke.

Segundo ele, com a parcela do financiamento acrescida de despesas de recarga das baterias de apenas R$ 98 por mês e manutenção de ínfimos R$ 11 a cada 30 dias, o custo mensal para ter um Bolt no Brasil é de R$ 1.841. Mahnke destaca que este valor torna o elétrico competitivo com um Toyota Corolla híbrido flex financiado em condições parecidas, mas não iguais. Em exercício de contabilidade criativa, a GM compara o Corolla financiado em 36 parcelas de R$ 1.592, mas com entrada de 50% (R$ 62.495) e residual de 20% (R$ 25 mil). Somando abastecimento e manutenção programada de R$ 260 e R$ 42 por mês, a mensalidade do híbrido alcança R$ 1.894, quase a mesma coisa que o Bolt, mas no fim das contas o Toyota ainda custaria quase R$ 61 mil a menos.
MERCADO PREMIUM

É certo que o Bolt tem preço de muitos carros premium. Pelo mesmo valor é possível comprar alguns modelos Mercedes-Benz, Audi, BMW ou Volvo. Pois é justamente de consumidores desse tipo de automóvel que a GM espera atrair clientes para o Bolt, com o apelo de entregar tecnologia e conforto por custo de manutenção cinco vezes menor, gasto com abastecimento reduzido em até quatro vezes na comparação com motores a combustão turbinados, além de nenhuma emissão de poluentes na atmosfera (para quem se preocupa com isso). É justamente para competir no segmento premium que somente a versão mais completa e cara do Bolt será trazida ao Brasil.


Quando comparado com outros carros a bateria vendidos no Brasil, o elétrico da GM leva vantagem ao oferecer a maior autonomia de todos, de 410 km, quase o dobro dos 240 km oferecidos pelo principal concorrente, o Nissan Leaf lançado aqui este ano por R$ 195 mil, ou R$ 20 mil a mais que o Bolt. Outras opções mais baratas, como o Renault Zoe de R$ 150 mil ou o JAC iEV40 por R$ 130 mil, informam capacidade de rodar no máximo 300 km antes de precisar de recarga.

Com o recarregador residencial de 220 V que pode ser adquirido junto com o Bolt nas concessionárias Chevrolet (os R$ 8,3 mil podem ser incluídos no financiamento), as baterias de íon-lítio do modelo podem ser recarregadas à razão de 40 km de autonomia por hora, com recarga completa em cerca de 10 horas – quatro vezes mais rápido que os 10 km por hora “abastecidos” em uma tomada 220 V convencional. Em estações de recarga rápida, que começam a ser instaladas em algumas cidades e estradas brasileiras, em 30 minutos é possível colocar carga suficiente para rodar 160 km, de acordo com a GM.

Outro apelo do Bolt é o desempenho esportivo; o motor elétrico de 203 cavalos entrega na primeira aceleração torque de 36,7 kgfm, levando o carro de 0 a 100 km/h em apenas 7,3 segundos, segundo a GM. O Bolt também oferece a interessante funcionalidade de carros elétricos equipados com sistema de regeneração das frenagens: ele pode ser conduzido quase sempre com um só pedal, pois quando se tira o pé do acelerador o veículo reduz automaticamente a velocidade, pois começa a recarregar as baterias com a energia cinética capturada das rodas. Assim o pedal de freios é pouco acionado – o que também representa economia de manutenção com menos trocas de pastilhas.
PACOTE COMPLETO

Vendido somente na versão topo de linha, o Bolt que chega ao Brasil tem pacote completo de equipamentos de conforto e segurança. O carro vem de série com 10 airbags, assistente de permanência na faixa, alerta de ponto cego, aviso de tráfego traseiro cruzado, alerta de colisão frontal e sistema de frenagem automática com detecção de pedestres para mitigar acidentes. Na linha 2020 foram instaladas câmeras de alta definição para visão 360 graus, localizadas nas extremidades do veículo, que auxiliam manobras de estacionamento. O espelho retrovisor central pode ser transformado em tela que projeta imagens na traseira em maior ângulo. O quadro de instrumentos de 8 polegadas é digital e configurável, enquanto a tela central sensível ao toque de 10,2 polegadas abriga as fonções de conectividade do sistema MyLink, compatível com Apple CarPlay e Android Auto.
Com as baterias instaladas no assoalho e motor elétrico compacto, o interior do Bolt é mais espaçoso do que carros do mesmo tamanho – ele tem 4.165 mm de comprimento, 1.765 mm de largura, 1.610 mm de altura, entre-eixos de 2.600 mm e pesa 1,6 t. O porta-malas varia de 478 a 1.603 litros (com os bancos traseiros rebatidos).
fonte: Auotomotive Bussiness

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