Pular para o conteúdo principal

Postagens

O que acontece por dentro da maior montadora do mundo

Toyota é um tédio. Na montadora asiática não há "executivos celebridade" -- seu presidente, o japonês Katsuaki Watanabe, é um sujeito discreto, pouco afeito a entrevistas, festas ou frases bombásticas. As maiores inovações da empresa levam anos até sair das pranchetas e ganhar as ruas -- o híbrido Prius, por exemplo, seu modelo mais revolucionário, demorou quase 50 meses para ser idealizado e atingir o nível de desempenho exigido pelos engenheiros da Toyota. Na matriz, os funcionários têm emprego vitalício, uma instituição decrépita até mesmo na conservadora sociedade japonesa, e a alta cúpula trabalha com um conceito muito particular do que seja meritocracia -- para galgar posições na hierarquia, é preciso ter não apenas talento mas também idade (mais de 50 anos, no caso dos vice-presidentes, e perto de 60 para assumir a presidência). Nenhum julgamento é feito da noite para o dia ou baseado no argumento de "aproveitar oportunidades de mercado" -- na Toyota, a

Por que os links da internet são azuis?

Por que os links da internet são azuis – e por que o Google está testando links pretos? É pura modinha.  Quem confessa é o “pai da internê” (pelo menos como a conhecemos hoje), o britânico Tim Berners-Lee. O fundador da World Wide Web confessa, inclusive, que não se lembra bem do critério de escolha: até preferia verde, mas diz ter quase certeza de que o azul foi eleito por ser a cor mais escura possível para diferenciar os hiperlinks do texto comum, em preto. Isso foi definido assim, simploriamente, lá pelos idos de 1993 e “pegou”. Virou convenção universal desde os primeiros browsers para telas coloridas, como o Mosaic. Os links já existiam desde 1965, mas até os anos 1990 os monitores eram bicromáticos (fundo preto e textos brancos ou verdes) e o jeito era diferenciar os textos clicáveis com o sublinhado que também permanece até hoje. Quem anda ensaiando bagunçar as coloridas tradições desta senhora rede de comunicações global, quem diria, é o buscador dos buscadores, pr

Estudo diz, tomar Tylenol reduz empatia

Nada como um analgésico para acabar com aquela dor de cabeça que incomoda. Só que, enquanto a dor vai embora, ela leva junto sua capacidade de se importar com o sofrimento do outro. Foi o que concluiu uma  pesquisa  da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, que estudou os níveis de empatia de participantes depois de tomarem Tylenol. Os pesquisadores fizeram uma série de testes para avaliar como o paracetamol, princípio ativo do medicamento, afeta a capacidade das pessoas de se colocarem no lugar do outro. Em um dos experimentos, 40 pessoas tomaram 1g de paracetamol. Outras 40 tomaram um placebo. Eles leram oito histórias curtas, que falavam de dor física (prender os dedos na porta, ralar a canela) ou dor psicológica (a morte de um parente). Aí, os participantes tiveram que avaliar o quanto achavam que cada protagonista estava sofrendo, de 1 a 5. Os voluntários também avaliaram o quanto eles próprios ficaram angustiados ao ler as histórias. Os voluntários que tom

7 atitudes que você precisa abolir da sua vida antes de reclamar da corrupção

De acordo com o Dicionário Michaelis, corrupção é a “ação ou efeito de corromper”, também descrita por palavras como decomposição, putrefação, depravação, desmoralização, devassidão, sedução e suborno. A corrupção é o assunto favorito de discussões: seja em casa, no trabalho ou na mesa do bar, na hora de falar sobre isso todo mundo tem opinião - e, claro, os políticos são sempre os corruptos e culpados pela bagunça toda. A pesquisa  Barômetro da Corrupção Global  de 2013 mostra que  81% dos brasileiros acreditam que os partidos políticos e seus representantes são extremamente corrupto s. Um ranking realizado pela  Transparência Internacional  em 2014 mostra que entre 175 países com corrupção, o Brasil ficou em 69ª. Para a classificação, foram dadas notas tomando como base uma escala na qual 0 representava corrupção extrema e 100 transparência total. O Brasil ficou com 43 pontos. A questão é: ocorre corrupção na política? Ocorre. Mas como mostra a definião do Michaelis , a a

Henrique Meirelles, reforma da previdência será prioridade no governo Temer

Para provável ministro da Fazenda, reforma previdenciária é a pauta mais importante para melhorar a evolução das despesas públicas. Escolhido para comandar a equipe econômica do vice-presidente Michel Temer, o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, definiu a reforma das regras de acesso à aposentadoria como o principal “endereçamento” da sua gestão à frente do Ministério da Fazenda, que passará a incorporar a Previdência Social. O  Broadcast , serviço em tempo real da  Agência Estado , apurou que Meirelles já começou a discutir, nas reuniões em Brasília com a equipe de Temer, os detalhes da incorporação, que marcará uma mudança histórica na estrutura da Esplanada dos Ministérios. O Ministério da Previdência foi criado em 1974, no governo de Ernesto Geisel, durante a ditadura militar, e fundido, em 2015, pela presidente Dilma Rousseff, com o Ministério do Trabalho. O provável novo ministro da Fazenda acredita que a junção das Pastas vai ajudar no encaminhamento da

Toyota; Como o presidente Steve Angelo convenceu os japoneses que era preciso mudar

A montadora japonesa, acostumada a vender sem muita dificuldade, teve de rever sua estratégia por conta do desempenho comercial decepcionante do Etios. Saiba como o presidente Steve Angelo convenceu os japoneses que era preciso mudar Quando assumiu o comando da Toyota na América Latina, em 2013, o executivo americano Steve Saint Angelo tinha pouco conhecimento sobre o mercado automotivo brasileiro. Sua primeira iniciativa à frente da companhia foi buscar todo tipo de informação que poderia para entender as particularidades do mercado nacional. E com razão. Um ano antes, a montadora japonesa havia lançado o Etios, carro compacto que representou o ingresso da empresa ao concorrido segmento de veículos populares, o mais importante para as montadoras no País, e seu desempenho comercial foi decepcionante. A previsão era comercializar 100 mil unidades no ano seguinte, mas apenas 62 mil veículos foram emplacados. Logo após seu lançamento, a Toyota se viu obrigada a fazer investiment

Presidente comercial da Honda conta como está enfrentando a crise brasileira

Em entrevista, o vice-presidente comercial da Honda, Roberto Akiyama, explica a razão de adiar a nova fábrica de Itirapina (SP) e acredita que mercado de automóveis se recupera da atual crise  O mar não está para peixe para as montadoras de automóveis no Brasil. Os níveis de venda de veículos novos são os piores desde 2003, e não há grandes sinais no horizonte de que vá melhorar no curto prazo. As maiores montadoras operam com metade de sua capacidade produtiva e o desemprego no setor é crescente. Nesse marasmo preocupante é possível encontrar alguns melhores entre os piores. É o caso da Honda, que mantém intacta sua filosofia nipônica: esperar por uma maré melhor, com paciência e sabedoria. Tanto isto é verdade que decidiu adiar uma fábrica localizada em Itirapina (SP). O vice-presidente comercial da Honda, Roberto Akiyama, único executivo que fala sobre os planos da montadora no Brasil, acredita que dias melhores virão. Ele conversou com o portal da DINHEIRO. DINHEIRO – O s