DESAPARECIDO ALTEMIR CANGASSÚ: Homem de 43 anos desapareceu na tarde da última terça-feira (30). Ele havia ido até um terreno próximo a linha do trem queimar documentos
Um mistério cerca o desaparecimento de um metalúrgico de Taubaté. Casado, pai de duas filhas pequenas, Altemir Cangassú de Assis Passos, 43 anos, desapareceu na tarde da última terça-feira (30) no bairro Independência. A divisão de homicídios da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) instaurou um inquérito para investigar o caso. Nenhuma hipótese foi descartada.
Segundo parentes, Passos saiu de casa, na avenida Itália para queimar documentos, como holerites e extratos bancários, em um terreno ao lado da linha férrea que fica próxima à casa da família. Ele saiu por volta das 15h. Às 17h, a esposa da vítima, Sueli de Oliveira, 39 anos, estranhou a demora e começou a ligar para o celular do marido. Ele não atendeu mais as ligações. O que era apenas um atraso virou caso de polícia depois que Passos deixou de cumprir compromissos rotineiros, previstos para aquela tarde, como ir buscar a filha que estava doente na casa da mãe e faltar ao trabalho, cujas férias terminaram na última quinta-feira (2).
O carro dele, um Bora prata com placa EGU-0129, com o qual ele tinha ido até a linha do trem, também desapareceu. Inicialmente a família achou que tratava-se de um sequestro, mas nenhum contato foi feito para pedir resgate.
Motivo
Cunhada de Passos, a representante de vendas Silvamara Aparecida de Oliveira, de 35 anos, conta que o cunhado não tinha inimigos, não sofreu ameaça, é bom pai e marido. "Não aconteceu nada que justifique o desaparecimento. O mais estranho é que apenas parcela dos documentos foram queimados, o resto ficou no local intacto. Ele jamais iria embora deixando estes documentos ali", disse Silvamara.
Cunhada de Passos, a representante de vendas Silvamara Aparecida de Oliveira, de 35 anos, conta que o cunhado não tinha inimigos, não sofreu ameaça, é bom pai e marido. "Não aconteceu nada que justifique o desaparecimento. O mais estranho é que apenas parcela dos documentos foram queimados, o resto ficou no local intacto. Ele jamais iria embora deixando estes documentos ali", disse Silvamara.
Ele trabalha há mais de 20 anos na Volkswagen e é casado há uma década, sendo pai de uma filha de 1 ano e outra de 4. Desesperados, amigos e parentes fizeram uma rede com mais de 30 mil compartilhamentos em uma rede social para tentar localizar Passos.
De acordo com Silvamara, a família não tem bens que justificassem um sequestro e em caso de assalto, pelo perfil calmo da vítima, elas não acreditam em reação. "É um trabalhador como qualquer outro, não tinha nada de muito valor. Em caso de assalto, achamos pouco provável que ele tivesse reagido violentamente.O que nos intriga é uma pessoa sumir assim sem deixar nenhum rastro, sem ninguém ter visto", disse ao G1.
Ela fez ainda um apelo para que qualquer informação sobre o paradeiro do parente seja passada à polícia. "Minha irmã está em choque com o que aconteceu. Indepentemente do que tenha acontecido, nós queremos saber, temos esse direito", afirmou.
Investigação
O delegado Horário Campos, da divisão de homicídios da DIG de Taubaté informou que um inquérito foi instaurado e que seis pessoas já foram ouvidas. Por enquanto não há pistas sobre o que teria acontecido a Passos e por isso nenhuma hipótese foi descartada.
O delegado Horário Campos, da divisão de homicídios da DIG de Taubaté informou que um inquérito foi instaurado e que seis pessoas já foram ouvidas. Por enquanto não há pistas sobre o que teria acontecido a Passos e por isso nenhuma hipótese foi descartada.
"Estamos por enquanto ouvindo algumas pessoas. Não há indícios suficientes para adotar uma linha única de investigação", explicou o delegado. Ele não informou quem foram as pessoas ouvidas no caso.
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