Protestos, o Brasil mostra a sua cara no RJ: A Polícia Militar do Rio de Janeiro apreendeu 17 coquetéis-molotovs durante manifestação nos arredores do estádio do Maracanã
A Polícia Militar do Rio de Janeiro apreendeu 17 coquetéis-molotovs durante manifestação nos arredores do estádio do Maracanã durante a final da Copa das Confederações que ocorre neste domingo (30), entre Brasil e Espanha.
Sete deles foram apreendidos com um único manifestante, ainda não identificado, que foi preso e encaminhado para a 18ª DP.
O coquetel-molotov é uma espécie de bomba caseira feita com uma garrafa com líquido inflamável e um pavio que, ao ser arremessado em chamas, pode explodir.
Um grupo voltou há pouco para a esquina das avenidas Maracanã e São Francisco Xavier, onde os conflitos começaram pouco antes das 19h. Os manifestantes estão sentados na rua e cantam para os policiais: "olha eu aqui de novo".
A avenida Maracanã está interditada, desde as 20h15, nos dois sentidos na altura da rua Barão de Mesquita, segundo o Centro de Operações da Prefeitura do Rio.
O porta-voz do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), major Ivan Blaz, disse que tentou negociar com os manifestantes para que saiam da esquina, mas eles dizem que não vão sair.
O defensor público Marcelo Pedrosa, do Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado do Rio acompanhou o início do tumulto. Ele afirmou que a confusão realmente começou quando os policiais reagiram à agressão de um grupo de manifestantes.
No entanto, afirmou que ainda é cedo para avaliar se a forma como a PM procedeu foi correta. "É uma situação complexa, vieram pedras e bombas de um lado que motivou a ação dos policiais. Não dá nesse momento para ter uma visão do todo. Mas vamos pegar as filmagens feitas pelo centro de comando e avaliar eventuais excessos", disse.
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