Assembleia Geral das Nações Unidas: Em Nova York, Dilma Rousseff recebeu nesta segunda-feira a presidente da Argentina, Cristina Kirchner
Em Nova York para discursar nesta terça-feira na abertura da 68ª Assembleia Geral das Nações Unidas, Dilma Rousseff recebeu na nesta segunda-feira a presidente da Argentina, Cristina Kirchner. Na saída do encontro, Cristina disse que "a atitude da presidente [Dilma] em relação à questão da espionagem é uma posição de dignidade e de defesa da soberania nacional".
A presidente argentina se referia à decisão de Dilma, tomada na semana passada, de cancelar visita de Estado aos EUA prevista para outubro por considerar insuficientes as explicações da Casa Branca sobre monitoramento da agência de segurança americana NSA contra ela própria e contra a Petrobras.
O episódio deve ser o pano de fundo do discurso de Dilma na ONU, no qual são esperadas duras críticas à espionagem praticada pela agência de segurança americana NSA. Dilma deve propor um debate sobre marco legal internacional sobre o tema, chamado por ela de "nova governança contra a invasão de privacidade".
A presidente deve incluir em sua fala a crise na Síria e críticas ao uso de armas de destruição em massa -sem, no entanto, apoiar uma ação militar, outro ponto de incongruência com Obama.
Após o discurso, Dilma participará de uma reunião do foro sobre desenvolvimento sustentável que abordará as deliberações da Rio+20, realizada no ano passado.
HOTEL E CLINTON
Dilma chegou ao hotel St Regis, em Manhattan, e subiu direto para a suíte, sem falar com a imprensa.
Ela não deixou o hotel até o fim do dia.
Ela não deixou o hotel até o fim do dia.
À tarde, recebeu o ex-presidente americano Bill Clinton. Em maio, ele anunciou que levaria a sua fundação para o Rio, no fim do ano. O evento reunirá líderes do governo e do setor privado para discutir temas sociais e ambientais.
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