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Carreira: Empresas apostam na ascensão feminina, e as meninas se destacam

Quando o instituto Great Place to Work(GPTW) lançou seu primeiro ranking no Brasil com as melhores empresas para trabalhar, em 1997, apenas 25% da mão de obra era feminina. Passados 16 anos, elas já são metade do quadro de funcionários nas premiadas. Entre cargos de gestão, o número foi de 11% para 41%. O resultado é reflexo de políticas de incentivo para ascensão profissional das mulheres, hoje presentes em 35% dessas organizações. 
Maioria nos cursos de graduação e pós-graduação, elas são consideradas mais comprometidas, detalhistas e até éticas - características fundamentais para um ambiente de trabalho positivo e de sucesso. “Seria uma miopia das organizações não notarem o talento feminino e não criarem condições mais flexíveis e benefícios para que as mulheres cresçam na carreira”, diz a psicóloga Adriana Gomes, diretora do site Vida e Carreira, especializado em orientação profissional.
Entre os incentivos estão licença maternidade de 6 meses, trabalho em meio período para aquelas que ainda têm filhos de até 1 ano, acompanhamento com um mentor para que tenham mais oportunidades de crescimento na companhia e atendimento especial às gestantes, com informações voltadas à saúde.
A rede de hotéis Accor, sexta colocada entre as melhores para trabalhar do GPTW deste ano, lançou há um ano e meio o programa global Women at Accor Generation (WAAG). O objetivo é igualar as chances de chegar ao topo entre homens e mulheres. “Verificamos 15 talentos femininos para cargos de liderança. Agora, elas estão recebendo acompanhamento de um mentor para desenvolver aptidões”, diz Silvia Silva, gerente de web marketing e membro do comitê do WAAG. “Quando surgirem oportunidades para funções de chefia, estarão prontas.”
Atualmente, 57% dos funcionários da Accor no Brasil são mulheres. Apenas 41% ocupam altos cargos. A meta é alcançar 50% das posições de liderança até 2015. Outra iniciativa da empresa foi montar espaços batizado de cantinho da beleza. São minissalões nos quais as funcionárias são atendidas para manterem o visual em dia. “A ideia é estimular a feminilidade e a autoestima”, diz Silvia
A iniciativa da Accor é uma tendência crescente. Não há dúvidas de que as mulheres conquistaram o mercado. Mas ainda encontram dificuldades para alcançar cargos de liderança. “É natural que exista uma desaceleração da carreira quando elas se tornam mães. Crianças precisam de atenção total no começo da vida”, diz Adriana. Há, no entanto, um pouco de culpa por parte delas também. “As mulheres se cobram demais para que tudo seja realizado com perfeição”, diz Caroline Maffezzolli, do GPTW.
Por outro lado, elas precisam trabalhar mais para provarem capacidades iguais às dos homens. “É uma cobrança que persiste para a profissional”, diz Adriana. Além da dedicação maior no emprego para chegarem longe, as mulheres continuam em crise com suas escolhas. Caroline afirma que elas são criticadas tanto se optam por largar o trabalho e cuidar da família quanto se decidem avançar profissionalmente e não se dedicam por inteiro aos filhos e à casa. “É uma pressão comum, que vem principalmente de outras mulheres.”
Dilemas e angústias diminuem quando as empresas ajudam suas funcionárias a encontrar equilíbrio. Consequentemente, elas ficam mais tranquilas e trabalham melhor. “Vale a pena para a companhia. A gestão feminina é moderna, holística, participativa”, diz Caroline. Se as corporações já se mostram atentas às necessidades de suas colaboradoras, ainda falta muito para que os homens também sejam incentivados a assumir uma presença maior na vida pessoal e familiar.
“O papel masculino de provedor é histórico e determinado. Isso precisa mudar. Chefes não podem achar ridículo um homem da equipe pedir para sair mais cedo e comparecer à reunião de pais na escola do filho”, diz Adriana. Uma espécie de machismo que deve acabar para que todos os incentivos às mulheres surtam realmente efeito.

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