Pular para o conteúdo principal

Pagos para brincar

Gabriel Bohm, o Kami, 20 anos


GABRIEL BOHM - O Kami - Gaúcho, de 20 anos


JOGO - League of Legends (LOL), de estratégia MAIOR PRÊMIO EM DINHEIRO - 60 000 reais, por chegar à fase de disputa de grupos do Mundial de LOL, em 2015 “O treinamento de um atleta de alto nível de esportes eletrônicos é intenso. Jogamos oito horas por dia, vemos vídeos de partidas de concorrentes, vamos à academia para nos mantermos em forma, temos acompanhamento de psicólogos e nutricionistas. Para quem não conhece, pode parecer fácil. Mas é uma rotina pesada”

Os campeonatos profissionais de videogames já movimentam 750 milhões

 e dólares por ano em todo o mundo — e atraem cada vez mais brasileiros

e dólares por ano em todo o mundo — e atraem cada vez mais brasileiros.



Leandro Gouveia - O Le - Paulistano, de 21 anos
2 de 4(Foto: VEJA.com/VEJA)

Leandro Gouveia - O Le - Paulistano, de 21 anos


JOGO - Call of Duty, de tiro MAIOR PRÊMIO EM DINHEIRO - 12 000 reais, como campeão latino-americano em 2015, além de 20 000 reais em viagem e hospedagem para disputar o Mundial “Fiz três anos de ciências contábeis, mas tranquei o curso para me dedicar exclusivamente aos treinamentos. Isso não é uma brincadeira. Em breve, quero me mudar para os Estados Unidos para jogar em altíssimo nível”

Cláudia Santini - A Santininha - Paulista, de 28 anos

láudia Santini - A Santininha - Paulista, de 28 anos


JOGO - CS:GO, de tiro MAIOR PRÊMIO EM DINHEIRO - 5 000 reais, ao vencer um campeonato latino-americano em 2013 “Estudo direito, mas o que me faz feliz é jogar profissionalmente. Isso me proporcionou experiências incríveis como participar de dois mundiais e morar nos Estados Unidos e em Portugal para treinar”



Allan Castello - Fluminense, de 25 anos
4 de 4(Foto: VEJA.com/VEJA)

Allan Castello - Fluminense, de 25 anos


JOGO - Fifa 2016, de futebol MAIOR PRÊMIO EM DINHEIRO - 6 000 reais, por ganhar uma disputa brasileira on-line “Depois de ser vendedor em uma loja de games, vi que era possível ganhar dinheiro jogando. Além de participar de torneios semanais, montei um canal no YouTube para complementar a renda”

 primeira vez em que o gaúcho Gabriel Bohm, o Kami, entrou em um estádio não foi para torcer, mas para jogar. Era 8 de agosto de 2015 e ele, então com 19 anos, pisou, emocionado, no gramado do Allianz Parque, sede do Palmeiras, em São Paulo, ovacionado por 12 000 torcedores. Além desses, outros 850 000 o acompanhavam pela TV e em mais de vinte salas de cinema espalhadas pelo país. Kami é um craque, não no futebol, mas em uma nova modalidade, que tem crescido em ritmo impressionante nos últimos seis anos. Nela, vale mais o bom manejo de computadores, além da velocidade de raciocínio, do que um corpo esculpido com exaustivos exercícios físicos. Kami é um profissional dos chamados e-sports, os esportes eletrônicos. Traduzindo: videogames. Sim, ele ganha (em torno de 30 000 reais mensais) para brincar.
Trata-se de uma atividade que avançou exponencialmente nas duas últimas décadas e, desde 2010, começou a se profissionalizar, impulsionada pela popularização mundial de League of Legends, o LOL,game de estratégia no qual Kami é especialista. Hoje, a atividade envolve treinamentos intensos, estádios cheios, transmissão ao vivo pela TV (com narração em estilo futebolístico) e cifras de dar inveja a muitos atletas desplugados. Kami e sua equipe, a Pain, formada por mais quatro jogadores, saíram do Allianz Parque como campeões brasileiros, com 60 000 reais no bolso. E classificados para disputar o Mundial na Europa, cuja premiação máxima, em outubro do ano passado, chegou a 1 milhão de dólares - a Pain caiu na fase de grupos, logo no início, mas levou 45 000 dólares (160 000 reais) de consolação.
"O fenômeno é recente, mas tem potencial para, em alguns anos, começar a disputar espaço e atenção entre os jovens com esportes como o futebol", diz Kami. "Já nem consigo sair na rua sem ser abordado. Quando estou caminhando, muitos motoristas brecam o carro para gritar 'Vai, Pain' e, uma vez, fui chamado no aeroporto de Las Vegas por um fã do meu trabalho", relata ele. Sua rotina, assim como a dos outros quatro titulares, de três reservas e do técnico do seu time, é digna de um atleta de alto rendimento. Com uma recorrente diferença: o dia começa às 11 da manhã, refletindo o costume de aficionados de videogame de dormir e levantar tarde.
A partir daí, o regime de treinamento é regrado. Os jogadores da Pain moram na mesma casa, uma mansão branca, de portões pretos e vermelhos, as cores da bandeira da equipe, em um bairro nobre de São Paulo. Lá, dividem beliches dispostos em três quartos e contam com empregada, cozinheira e suporte técnico, que inclui um hacker, encarregado de enfrentar ataques virtuais de rivais aos computadores da casa. (No mundo real, eles mantêm em sigilo o endereço da sede, pois é comum os fãs se aglomerarem diante da residência de craques quando descobrem sua localização.)
Os atletas são obrigados, por contrato, a malhar, e o fazem em uma academia próxima, paga pelo dono do time, Arthur Zarzur, um ex-jogador de Dota 2 (game de estratégia similar ao LOL), que largou a faculdade de engenharia para investir na carreira e, depois, fundou a Pain, em 2011. As refeições são estipuladas por uma nutricionista, e há um grupo de psicólogos que atende os esportistas. Os treinos têm início às 13 horas, quando os jogadores assumem o papel de seu respectivo avatar virtual (nos retratos desta reportagem, eles aparecem ao lado de seu avatar), e se estendem até quase as 21 horas.
"Somos exemplo do recente boom dos e-sports", afirma Zarzur. "Quando começamos, mal tínhamos dinheiro para pagar o transporte até os locais de disputa." Passados cinco anos, Kami tem contrato com multa rescisória de 1 milhão de reais e salário de alto executivo. Há ganhos extras, em decorrência do sucesso. Desde o mês passado, Felipe Gonçalves, de 25 anos, colega de Kami, estrela o comercial de uma conhecida marca de salgadinhos. "Eles são referência para uma geração que não está nem aí para a TV, vive ligada no YouTube e, claro, nos videogames", diz Beto Vides, ex-funcionário da IBM e atual vice-presidente da Pain.
A explosão dos e-sports reflete o amadurecimento do mercado de games. Hoje, já chegaram à meia-idade os primeiros jogadores aficionados (os "gamers"), adolescentes nas décadas de 80 e 90, quando surgiram consoles famosos, como o Nintendo. Junto a isso, o setor tomou maiores dimensões. Hoje, 60% dos gamers brasileiros têm entre 25 e 54 anos. Ou seja: jogar pode ser uma brincadeira, mas não é exclusividade de crianças. No mundo todo, a indústria de games movimenta 90 bilhões de dólares - 10 bilhões acima da soma alcançada pelo cinema e pela música juntos. Apenas o LOL conta com 67 milhões de jogadores. Há, ainda, uma variedade enorme de gêneros de videogame, tanto os voltados para os amadores quanto aqueles que comportam campeonatos profissionais, organizados pelos desenvolvedores dos próprios jogos.
"No Brasil, o viés esportista ainda é incipiente, se comparado ao cenário americano e asiático", avalia o paulista Gabriel Sguario, o Fallen, de 24 anos, que mora na cidade de Lancaster, na Califórnia. Dos 750 milhões de dólares movimentados todos os anos pelos campeonatos de games, somente 29 milhões vêm de fora dos Estados Unidos e da Ásia. Fallen, que chegou a cursar engenharia, mas abandonou para se dedicar aos jogos, é um exemplo de como podemos perder talentos para os mercados mais tradicionais. Praticante do jogo de tiro CS:GO, ele se destacou após vencer partidas on-li­ne e classificar-se para uma disputa nos EUA, em 2014. Seu desempenho chamou a atenção do time americano Luminosity, que o contratou. No mês passado, sagrou-se campeão mundial. O salário de Fallen: 22 000 reais por mês. Sem contar premiações, nem os 30 reais mensais que fatura de cada um dos 2 500 amadores que lhe pagam por treinamentos ministrados on-line - ou seja, ao todo, são 75 000 reais.
Kami e Fallen, entretanto, são astros. O início da carreira não é tão glamouroso. Para quem começa, o salário raramente ultrapassa os 3 000 reais. "Só chego a 2 000 reais mensais porque complemento a renda gravando vídeos de partidas para o YouTube, em que faturo com anúncios", explica o fluminense Allan Castello, de 25 anos, gamer de Fifa 16, de futebol (veja os quadros desta reportagem). Mesmo assim, é preciso dedicação se o objetivo for enfrentar os melhores. O paulistano Leandro Gouveia, de 21 anos, treina Call of Duty, de tiro, dez horas por dia, e chegou a disputar dois Mundiais nos EUA. Entretanto, ainda recebe apenas 3 000 reais de uma equipe ligada ao Santos - sim, o clube de futebol paulista resolveu investir em e-sports.
A jogada do clube não é exceção. Aposta-se pesado no que esse mercado pode vir a ser. "Esperamos trazer, a médio prazo, uma receita inédita e usar essa estratégia para atrair jovens torcedores", afirma o marqueteiro Rafael Burri, responsável pela iniciativa no Santos. Nos EUA, na Europa e na Ásia, organizações tradicionais têm ingressado na área. Universidades da Califórnia e de Illinois concedem bolsas a atletas digitais. Há duas semanas, a liga europeia de e-­sports, a ESL, anunciou a criação de um canal de TV dedicado a transmitir partidas. No ano passado, um dos campeonatos internacionais de LOL foi vencido por uma equipe patrocinada pelo Besiktas, clube da Turquia. Aliás, em outubro último, a final do mundial da categoria foi transmitida para 36 milhões de espectadores, o dobro dos que assistiram à da NBA, a liga de basquete americana. Prevê-se que logo não serão raras as premiações de dezenas de milhões de dólares, como já ocorre no Dota 2 (aquele que era jogado pelo dono da brasileira Pain). Em 2015, o mundial desse videogame distribuiu 18 milhões de dólares. Resume Kami: "A brincadeira está virando coisa séria. Pais demoram a aceitar que seu filho queira seguir carreira jogando games. Minha família só mudou de opinião quando assistiu, pela TV, a milhares de torcedores gritando o meu nome".

Comentários

ᘉOTÍᑕIᗩS ᗰᗩIS ᐯISTᗩS

Agricultura familiar conectada

  #Agrishow2022euaqui - A revolução tecnológica demorou a chegar, mas finalmente começou a transformar a vida do pequeno agricultor familiar brasileiro. Com o surgimento das foodtechs, aliado ao aumento da confiança na compra on-line de alimentos e na maior busca por comidas saudáveis por parte do consumidor, o produtor de frutas, legumes e verduras (FLV) orgânicos começa a operar em um novo modelo de negócio: deixa de depender dos intermediários — do mercadinho do bairro aos hipermercados ­— e passa a se conectar diretamente ao consumidor final via e-commerce. Os benefícios são muitos, entre eles uma remuneração mais justa, fruto do acesso direto a um mercado que, segundo a Associação de Promoção da Produção Orgânica e Sustentável (Organis), movimentou R$ 5,8 bilhões em 2021, 30% a mais do que o ano anterior, e que não para de crescer. DIRETO DA LAVOURA A LivUp é uma das foodtechs que está tornando essa aproximação possível. Fundada em 2016, a startup iniciou a trajetória comercializa

ELAS

  Swanepoel, sempre ela! A modelo Candice Swanepoel sempre é motivo de post por aqui. Primeiro, porque é uma das mulheres mais lindas do mundo. Depois, porque faz os melhores ensaios da Victoria’s Secret. Depois de agradar a todos no desfile da nova coleção, ela mostrou toda sua perícia fotográfica posando de lingerie e biquíni. Tags:  biquini ,  Candice Swanepoel ,  ensaio sensual ,  lingerie ,  victoria's secret Sem comentários » 29/11/2011   às 20h02   |  gatas Lady Gaga é muito gostosa, sim, senhor. A prova: novas fotos nuas em revista americana A estrela pop Lady Gaga é conhecida pela extravagância na hora de se vestir e pelos incontáveis sucessos nas paradas do mundo todo. Agora, a cantora ítalo-americana também será lembrada por suas curvas. A revista Vanity Fair fez um ensaio para lá de ousado em que Mother Monster (como Gaga é carinhosamente chamada pelos fãs) mostra suas curvas em ângulos privilegiados. A primeira foto é

Confira quais são os principais lançamentos do Salão de Pequim 2024

  Com as montadoras chinesas crescendo fortemente no Brasil e no mundo, a edição 2024 do Salão do Automóvel de Pequim irá apresentar novidades que vão impactar não apenas o mercado chinês, como também revelar modelos que devem ganhar os principais mercados globais nos próximos anos Este ano nós do  Motor1.com Brasil  também está lá, mostrando os principais lançamentos que serão realizados na China. Além de novidades que ainda podem chegar ao Brasil, o que vemos aqui também chegará à Europa em breve. Isso sem contar as novidades da  BYD  para o nosso mercado. Audi Q6 e-tron O novo SUV elétrico da Audi se tornará Q6L e-tron. A variante com distância entre eixos longa do já revelado Q6 e-tron fará sua estreia no Salão do Automóvel de Pequim. O novo modelo, projetado especificamente para o mercado doméstico de acordo com os gostos dos motoristas chineses, será produzido na fábrica da Audi FAW NEV em Changchun, juntamente com o Q6 e-tron e o A6 e-tron. Reestilização do BMW i4 BMW i4 restyli

Governo Lula propõe ‘imposto do pecado’ e taxação deve atingir cigarro, bebidas e até veículos

  Um pacotão de novos impostos deve pesar no bolso do contribuinte brasileiro. O governo  Lula  apresentou uma proposta de reforma tributária que inclui a criação do chamado ‘imposto do pecado’. O texto conta com aval dos Estados. Se concretizada, essa taxação passará a ser aplicada sobre produtos como cigarros, bebidas alcoólicas, bebidas todas como açucaradas, veículos enquadradas como poluentes, e também na extração de minério de ferro, petróleo e gás natural. O projeto visa a tributar esses bens e serviços com uma alíquota mais elevada em comparação com outros itens da  economia . A proposta, no entanto, aponta que a definição das alíquotas deve ser estabelecida posteriormente por lei ordinária. Além disso, ainda não está claro se a introdução do imposto do pecado resultará em um aumento da carga tributária em relação ao sistema atual, no qual esses produtos já são taxados com alíquotas mais elevadas. Atualmente, segundo o Sindicato Nacional da Indústria das Cervejas (Sindicerv), c

Sai a lista anual de bilionários da Forbes 2024; veja os 10 mais ricos do mundo

  1. Bernard Arnault (França) CRÉDITO, GETTY IMAGES Patrimônio líquido:  US$ 233 bilhões (R$ 1,18 trilhão) Pelo segundo ano consecutivo, Arnault é a pessoa mais rica do mundo. Sua fortuna cresceu 10% em 2023 graças a mais um ano de faturamento recorde para seu conglomerado de luxo, o LVMH, dono de Louis Vuitton, Christian Dior e Sephora. 2. Elon Musk (EUA) CRÉDITO, GETTY IMAGES Patrimônio líquido:  US$ 195 bilhões (R$ 987 bilhões) Como o ranking muda constantemente, Musk ganhou e perdeu diversas vezes o título de "mais rico do mundo", à medida que mudou a valorização das suas empresas, a SpaceX, a Tesla e a rede social X (antigo Twitter). 3. Jeff Bezos (EUA) CRÉDITO, GETTY IMAGES Patrimônio líquido:  US$ 194 bilhões (R$ 982 bilhões) Bezos ficou mais rico este ano graças ao excelente desempenho da Amazon no mercado de ações. 4. Mark Zuckerberg (EUA) CRÉDITO, GETTY IMAGES Patrimônio líquido:  US$ 177 bilhões (R$ 895 bilhões) O presidente da Meta enfrenta altos e baixos. Depois

Invasões do MST chegam a 24 áreas em 10 Estados e no DF

24 propriedades já foram invadidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em 11 estados do país durante o chamado Abril Vermelho, segundo dados divulgados na manhã desta terça (16) pelo grupo. As ocupações começaram ainda no fim de semana e, de acordo com o movimento, devem se estender até sexta (19) na Jornada Nacional de Lutas em Defesa da Reforma Agrária. Além das invasões, o grupo promoveu outras seis ações diversas como montagem de acampamentos em alguns estados, assembleias e manifestações. As ações ocorrem mesmo após o  anúncio de um programa do governo federal para a reforma agrária que vai destinar R$ 520 milhões  para a compra de propriedades ainda neste ano para assentar cerca de 70 mil famílias do movimento. Entre os estados que tiveram invasões a propriedades estão Pernambuco – com a terceira ocupação de uma área da Embrapa –, Sergipe, Paraná, São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro, Bahia, entre outros. “Até o momento, a Jornada contabiliza a realização de 30 aç

BYD: 2ª geração da bateria Blade chega em 2024 com alcance de 1.000 km

A BYD, gigante chinesa de tecnologia e líder global em carros elétricos e híbridos plug-in, anuncia a vinda da segunda geração da bateria Blade, com lançamento previsto para agosto de 2024. A nova tecnologia promete ser um grande passo com avanços em autonomia, desempenho e custo.  A revelação foi feita recentemente pelo próprio CEO da BYD, Wang Chuanfu, que falou sobre a novidade pela primeira vez em uma reunião de comunicação de resultados financeiros sobre a BYD estar atualmente desenvolvendo um sistema de bateria Blade de segunda geração. A BYD, gigante chinesa de tecnologia e líder global em carros elétricos e híbridos plug-in, anuncia a vinda da segunda geração da bateria Blade, com lançamento previsto para agosto de 2024. A nova tecnologia promete ser um grande passo com avanços em autonomia, desempenho e custo.   A revelação foi feita recentemente pelo próprio CEO da BYD, Wang Chuanfu, que falou sobre a novidade pela primeira vez em uma reunião de comunicação de resultados fina

Brasileiros estão sentindo no bolso e 79% dizem que preço dos alimentos aumentou

  A mais recente pesquisa realizada pelo Ipec (antigo Ibope) aponta que a maioria dos brasileiros, 79% deles, acredita que o preço dos alimentos aumentou nos últimos meses no país. Enquanto isso, uma parcela menor, representando 9% dos entrevistados, acredita que houve uma queda nos preços dos alimentos. Apenas 11% acreditam que os preços permaneceram estáveis. Aqueles que não souberam ou não responderam correspondem a 1% dos participantes. Além de avaliar a percepção atual, os pesquisadores também investigaram as expectativas para o futuro. Para 64% dos entrevistados, a tendência é de que os preços continuem a subir nos próximos meses. Enquanto isso, 15% acreditam que os valores vão diminuir, e 18% esperam que fiquem iguais aos de hoje. Aqueles que não souberam ou não responderam representam 3%. O levantamento ouviu 2000 pessoas entre os dias 4 e 8 de abril em 129 cidades brasileiras. A margem de erro é de dois pontos percentuais e um nível de confiança de 95%. Informação: Conexão Pol