A CUT (Central Única dos Trabalhadores) não participará da reunião agendada para a tarde desta segunda-feira (16/05) pelo presidente Michel Temer com outras entidades sindicais para debater mudanças na Previdência Social. O presidente da central, Vagner Freitas, afirmou que “não reconhece golpistas como governantes” e por isso não estará no encontro.
Por meio de nota, o sindicalista apontou que “a CUT vai continuar defendendo os interesses da classe trabalhadora, principal vítima do golpe, exigindo a volta do Estado de Direito e do mandato da presidenta Dilma [Rousseff], legitimamente eleita com mais de 54 milhões de votos. Acreditamos que a luta contra os retrocessos pretendidos e anunciados será travada pelo conjunto dos movimentos sociais nas ruas, nos locais de trabalho, na luta constante para impedir que o Brasil recue, do ponto de vista democrático, institucional e civilizatório”.
Parahttp://www.abcdmaior.com.br/materias/economia/cut-recusa-reuniao-com-temer-e-nao-reconhece-novo-governo a reunião está confirmada a presença dos ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Trabalho, Ronaldo Nogueira. Na última sexta-feira (13/05), Meirelles afirmou que o novo governo pretende fazer mudanças na Previdência, confirmando que haverá uma idade mínima de aposentadoria e que a mudança não será feita sem uma regra de transição. O m inistro da Fazenda acrescentou que agora o necessário é uma “determinação de governo” para apresentar à sociedade uma proposta factível.
Meirelles destacou que existem grupos com estudos bastante avançados sobre o assunto, inclusive no governo. “A regra está clara: idade mínima, com regra de transição e que seja eficaz. Não seja tão longo que não faça efeito. De outro lado, que não seja tão curto que seja inexequível”.
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