O acordo, aprovado em agosto pelos metalúrgicos, prevê a negociação entre empresa e sindicato para que se tente uma alternativa à demissão de 1.840 trabalhadores. Desde então, mais de 300 funcionários já aderiram ao Plano de Demissão Voluntária (PDV) aberto pela montadora.
Apesar de todas as propostas já apresentadas pela entidade durante as negociações, a GM continuaria disposta a encerrar o contrato dos trabalhadores. Entre as propostas incluem-se:
- Continuidade da fabricação do Classic em São José dos Campos.
- Produção local de modelos que hoje são importados.
- Retomada da produção de caminhões.
- Que a GM invista no Brasil os lucros que obtém aqui.
- Novo acordo trabalhista que garanta empregos e investimentos.
“Temos pouco tempo para conseguir reverter esse quadro. Por isso mesmo, vamos usar toda a força da categoria metalúrgica nessa luta em defesa do emprego. O Sindicato tem proposta e quer negociar. A verdade é que não há motivos para a GM demitir e os trabalhadores não podem pagar pela ganância da empresa”, afirma o presidente do Sindicato, Antonio Ferreira de Barros, o Macapá.
Audiência Pública - A Câmara de Vereadores de São José agendou, para o próximo dia 24 (dois dias antes do término do lay-off) uma audiência pública para discutir sobre os empregos na GM. Serão convocados representantes do Sindicato e da montadora.
A audiência acontecerá um dia depois da última rodada de negociação, marcada para o dia 23.
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