Renato S. Cerqueira - 30.jul.13/Futura Press/Folhapress | ||
Funcionários da TAM protestam no aeroporto de Congonhas (SP) contra demissões na companhia |
Mais da metade dos 811 tripulantes listados no corte de postos de trabalho anunciado pela TAM aceitaram as condições do plano de reestruturação da companhia e vão aderir ao PDV (Programa de Demissão Voluntária) ou ao período de licença não remunerada.
A empresa comunicou no final de junho a intenção de demitir até mil funcionários para fazer frente ao aumento de custos. A TAM, assim como o setor de aviação como um todo, passa por um momento de redução de oferta de voos para tentar minimizar o impacto dos gastos com combustível e outras despesas impulsionadas pela alta do dólar.
O acordo para a adoção do plano de reestruturação foi fechado com o Sindicato Nacional dos Aeronautas e reduziu o total de demissões de mil para 811 tripulantes. O ajuste envolve pilotos, copilotos e comissários. A empresa tem mais 29 mil funcionários.
Em nota, a TAM afirma que convive com alta significativa dos custos, o que levou a companhia reduzir a oferta, no acumulado de 2011 até agora, em 12% no mercado doméstico.
A licença não-remunerada terá validade de 18 meses e poderá ser prorrogada por mais 12 meses. Os funcionários que aderiram terão direito ao plano de saúde por seis meses e poderão usar os benefícios de bilhetes aéreos oferecidos aos trabalhadores da ativa por todo o período. O PDV (Plano de Demissão Voluntária), que foi aberto aos tripulantes da família Airbus 320, inclui uma indenização adicional - a empresa não informou o valor do benefício-e a manutenção do plano de saúde por seis meses, além de passagens aéreas.
A TAM também se comprometeu em pagar os custos da revalidação da Certificação de Habilitação Técnica se o vencimento se der dentro dos três meses seguintes à adesão ao PDV.
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