Apesar da atual política interna da Argentina, que praticamente afasta qualquer intenção de investimentos por lá, a GM se sente confiante em apostar na fábrica de Rosário, de onde sairá um novo modelo no final de 2015.
Mas para fazer esse novo carro, a GM terá de convencer fornecedores brasileiros a investir no país vizinho, exatamente o que quer o governo local. A montadora já havia prometido no final de 2012 que investiria US$ 450 milhões na produção de um produto global em Rosário, destinado não só ao Brasil.
Para a GM, a situação econômica da Argentina é mais fácil de se resolver que a do Brasil, por exemplo. Por isso a empresa continuará investindo em novos produtos na região. Jaime Ardila, presidente da empresa para a América do Sul, vê vantagens em fabricar no país vizinho.
Por causa do não entendimento entre Brasil e Argentina no comércio bilateral, a GM prevê queda expressiva nas exportações a partir do nosso país, já que quase a totalidade dos produtos enviados para fora pela empresa, são direcionados ao mercado vizinho. Jaime Ardila diz que Rosário já está reduzindo a dependência de peças de origem estrangeira, a fim de reduzir o déficit da balança comercial argentina.
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