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O que podemos aprender com as ocupações das escolas de São Paulo

 (Foto: Rovena Rosa/ Agência Brasil)

Quem passava pela rua Pires da Mota, no bairro paulistano da Aclimação, via faixas e cartazes colados nos muros do Colégio Caetano de Campos indicando que aquela era uma das escolas ocupadas por estudantes paulistas em protesto contra a reorganização do ensino no estado. Na porta, dois alunos faziam a triagem de quem queria entrar. Eu disse que estava ali para dar uma aula de escrita criativa e me deixaram seguir.
Lá dentro, fui recebida por um professor que explicou que ele e outros colegas estavam fazendo um rodízio para que sempre houvesse pelo menos dois adultos ali com os estudantes. A intenção era orientá-los caso a Polícia Militar tentasse entrar na marra. O professor pediu que eu ficasse à vontade. Como cheguei antes da hora marcada, decidi andar pela escola, e uma professora me acompanhou. Enquanto caminhávamos, ela me explicava como as coisas estavam funcionando ali durante a ocupação.
Soube que havia reuniões diárias para decidir quem ficaria com a limpeza, quem seria responsável por fazer almoço e jantar, quem cuidaria de tentar conseguir aulas e oficinas gratuitas etc. Soube também que muitos pais, preocupados com seus filhos, iam regularmente até a escola ver como as coisas estavam. Quase todos, ela me disse, entravam receosos e saíam orgulhosos. A escola estava mais limpa do que o usual e havia entre os jovens um clima de camaradagem que antes não era tão facilmente percebido. No dia a dia, antes da ocupação, a limpeza do Caetano de Campos era feita por quatro funcionárias, que se dividiam em dois turnos. Como se trata de um espaço bem grande, pareceu-me evidente que quatro faxineiras jamais dariam conta de limpar tudo, mas talvez a falta de limpeza adequada não seja o maior problema nem dessa e nem de outras escolas estaduais de São Paulo e do Brasil.
Há no Caetano de Campos um laboratório de química que está fechado há anos (embora pareça bastante utilizável), há um museu trancado que virou depósito de entulhos, há salas de aula vazias e lacradas há muito tempo, há material escolar novo empilhado e esquecido, há um teatro e uma quadra coberta que foram cedidos pelo governo do estado à Secretaria de Cultura — que, por sua vez, terceirizou a administração para uma organização chamada Pensarte —, há uma horta cheia de mato, há um espaço onde funcionava o pré-primário e que hoje está abandonado (antigamente, um aluno entrava no Caetano de Campos no pré-primário e saía apenas para a faculdade). Hoje não é mais assim, e com a reorganização que a administração de Geraldo Alckmin tentou impor aos estudantes das escolas públicas de São Paulo o cenário seria ainda mais fragmentado.
Escola Salim Farah Maluf (Foto: Ale Vianna/ Eleven/ Agência O Globo)
Assim que a notícia da reorganização — que, entre outras coisas, fecharia 93 escolas públicas — chegou aos estudantes eles decidiram pelas ocupações, numa tentativa a princípio desesperada de evitar o que consideravam ser ruim para eles. Muitos falavam em não ter como pagar por condução para se deslocar para uma nova escola, outros explicavam que os pais, que tinham empregos com horários fixos, não poderiam levá-los para uma escola em outro município e que não haveria como lidar com o fato de agora cada filho estar em uma escola diferente.
Por meio das redes sociais e da comunicação imediata, os estudantes de várias escolas ocupadas conseguiram arquitetar estratégias de protestos e novas ocupações. No começo, eles pediam que a reorganização não fosse imposta e que pudessem participar de grupos capazes de avaliar a melhor forma de estruturar o sistema de ensino; os estudantes acreditam que podem ajudar com ideias e informações e, assim, colaborar para a melhoria do ensino público no estado. Pediam tempo para participar do processo. Com o passar dos dias, e diante da violência da polícia sempre que tentavam protestar, entenderam que deviam fazer mais: não era suficiente apenas lutar para que a reorganização deixasse de ser imposta goela abaixo. Era necessário mostrar as atuais condições das escolas e exigir melhores estruturas e tratamento.
No Caetano de Campos, por exemplo, como existem salas vazias trancadas há anos, as abertas funcionam com 50 alunos por aula. Nesse ambiente é impossível educar com qualidade, e fica ainda mais estranho que o partido que gerencia o estado de São Paulo há 20 anos, o PSDB, fale tanto em meritocracia. Como achar que uma criança que estudou a vida toda amontoada com outras dúzias de almas numa sala em escola pública pode ter as mesmas oportunidades na vida que outra cujos pais foram capazes de pagar por ensino privado, proporcionando estudo em ambiente climatizado com, no máximo, outros 19 alunos em sala?
Soa mais descabido alegar que a reorganização do ensino em São Paulo é necessária porque existem escolas ociosas. Como pode estar ocioso um sistema que aglomera alunos em salas de aula, tem menos professores do que o ideal e faz pouco caso de espaços públicos?
TEORIA DA JUSTIÇA
Acho que poucos duelarão com a ideia de que o ensino público de São Paulo (e do Brasil) precisa ser redefinido, mas a questão é o que fazer para melhorá-lo. E um plano de gestão que começa com o fechamento de quase cem escolas não pode ser o ideal — especialmente se a intenção for preparar o sistema de ensino público para seguir os moldes do americano: num primeiro momento ser terceirizado e depois privatizado.
Nas palavras do professor de Filosofia norte-americano John Rawls: “A distribuição natural de justiça (riqueza e poder) não é justa ou injusta; nem é injusto que uma pessoa nasça em uma posição particular dentro de uma sociedade. Esses são apenas fatos naturais. O que é justo ou injusto é a forma como instituições lidam com esses fatos”.
Quando estive no Caetano de Campos notei que os alunos, mesmo sem saber, estavam vivendo havia quase duas semanas em uma comunidade com requintes anarquistas; e aqui é preciso entender o anarquismo para além do mascarado que atira pedra em vidro de concessionária. Conceitualmente, o anarquista é aquele para quem a liberdade não é uma abstração, mas o fundamento da vida humana. O anarquismo lida com maneiras de construir uma sociedade bem organizada e livre a partir da base, detectando e destruindo formas de dominação que não sejam legítimas — e era exatamente isso o que faziam aqueles jovens.
Não havia um líder, ou lideranças, e tudo era votado e acontecia por meio de trabalhos voluntários. Uma das professoras que estavam no Caetano na tarde em que fui até lá me contou uma história emocionante. Ela disse que tinha problemas com um dos alunos que por duas vezes já a havia mandado à merda. Ofendida, passou a não dar muita bola para ele em sala de aula. Um dia depois da ocupação, durante uma assembleia de alunos, a professora viu pedirem que alguém se candidatasse para limpar os banheiros. Esse aluno foi o primeiro a levantar a mão. Emocionada, ela foi até ele e disse: “Puxa, não sabia que você era tão legal”, e ele, sorrindo e abraçando-a, respondeu: “Demorou para ver, hein, professora”.
Viver em comunidade acaba extraindo de nós o que temos de melhor, e essa mesma professora me disse que estava aprendendo muito com aquele movimento e com a forma de se relacionar dos alunos. Durante a ocupação, eles se organizaram para conseguir palestras e oficinas sobre racismo, feminismo, literatura, fotografia e uma aula sobre a América Latina dada por um professor da USP. E as demais escolas ocupadas seguiam no mesmo ritmo.
Jovens que, ao se perceberem privados de uma educação minimamente decente, se revoltam e decidem dar um recado ao chefe do estado merecem aplausos. Qualquer arranjo social que iniba ou impeça que a capacidade criativa do ser humano se manifeste é imoral. Estruturas hierárquicas que façam uso de formas autoritárias de poder devem ser questionadas e combatidas, exatamente como esses jovens paulistas fizeram.
Disse o escritor uruguaio Eduardo Galeano: “Somos o que fazemos, mas somos principalmente o que fazemos para mudar o que somos”. Portanto, esses jovens que ocuparam as escolas em São Paulo já são mais do que muitos de nós, e certamente mais do que as administrações de Geraldo Alckmin e de seus antecessores. A batalha por melhores condições de ensino pode ser entendida como a batalha por liberdade, e a batalha por liberdade muitas vezes passa pela desobediência civil.
Escola Fidelino Figueiredo (Foto: Carlos Pupo/ Framephoto)
Liberdade é o direito ao pleno e completo desenvolvimento do poder material, intelectual e moral de cada homem e mulher. Liberdade não é baderna, mas um conceito que implica também responsabilidade porque, dadas as condições ideais, cabe ao ser humano atingir o maior nível de desenvolvimento possível, e cabe à sociedade usá-lo como fim e não como meio. Mas, também tão importante, cabe aos prejudicados e excluídos lutar pelo que acham justo, e o único barulho que incomoda o poder estabelecido é o das ruas. “Se um homem age de forma puramente mecânica”, disse o linguista, anarquista e filósofo norte-americano Noam Chomsky, “reagindo a ordens externas e instruções em vez de agir determinado por seus próprios interesses, energias e poderes, podemos até admirar o que ele faz, mas desprezaremos o que ele é”.
Para um anarquista, toda e qualquer forma de autoridade, dominação e hierarquia, a estrutura autoritária, precisa se provar justificável e legítima. Não sendo (como quase nenhuma o é), deve ser destruída. O estado não pode definir o que é legítimo, embora possa definir o que é legal e fiscalizar essa legalidade. “Mas poder não significa justiça”, disse certa vez Chomsky em debate com o filósofo francês Michel Foucault. “Poder também não significa correção, portanto o estado pode definir alguma coisa como desobediência civil e estar errado a respeito disso.”
Num mundo ideal, no qual cada cidadão seria livre para exercer seu talento e criatividade, o estado talvez devesse nos fornecer saúde, transporte e ensino gratuitos e de qualidade. Não vivemos nesse mundo e há quem batalhe para que o estado saia do jogo e para que as regras do “livre mercado” invadam os setores de saúde, transporte e ensino. Porém, se a intenção é transformar o ensino público de São Paulo em coisa semelhante ao norte-americano, é bom conhecê-lo melhor — e saber que desde a era Ronald Reagan o sistema tem cada vez menos intervenção federal e mais “livre” mercado.
Para ter uma ideia do que acontece por lá recomendo dois documentários: Fed Up (2014) eTorre de Marfim (2015). Foi assistindo a Fed Up, por exemplo, que eu soube que em 1981 Reagan cortou quase US$ 2 bilhões em investimentos no setor da educação pública. Sem verba, as escolas fecharam seus refeitórios e recorreram à indústria do alimento para poder dar comida aos alunos. O resultado: em 2006, 80% das escolas públicas tinham contrato de exclusividade com alguma empresa de refrigerantes e mais de 50% delas tinham contratos com empresas de fast food, como McDonald’s e Pizza Hut. As escolas servem hoje a seus alunos refeições compostas de batatas fritas, pizza, hambúrguer e de toda a sorte de refrigerante e sucos açucarados. Não por acaso, existem hoje nos Estados Unidos dezenas de milhares de crianças com diabetes tipo B, um tipo que antes só era encontrado em adultos, e uma epidemia com a qual muitos médicos não sabem como lidar. Em 2010, quando o governo tentou intervir e mudar um pouco o cenário, tirando da pizza o rótulo de “refeição”, a indústria alimentícia recorreu alegando que seria prejudicada. Ficou combinado que pizza poderia ser considerada uma refeição desde que tivesse molho de tomate — porque, afinal, o tomate é um legume. O mesmo vale para a batata frita, que entrou para a lista de “legumes” a fim de que as escolas pudessem oferecer batata frita aos alunos preenchendo sua cota de “legumes” em uma refeição. Sei que soa absurdo, mas é apenas a realidade do atual cenário norte-americano.
Torre de Marfim (2015) trata da falência do ensino superior nos Estados Unidos e pergunta: as universidades valem o que custam? A dívida estudantil americana é de US$ 1,2 trilhão, ou R$ 4 trilhões. Essa é a quantidade de dinheiro que alunos que terminam o ensino médio precisaram emprestar dos bancos para se matricular e pagar anuidade nas universidades dos Estados Unidos, muitas delas “públicas”, mas vivendo sob a experiência da gestão terceirizada e administradas como corporações. Atualmente, o universitário norte-americano entra no mercado de trabalho devendo, em média, US$ 35 mil aos bancos.
O que um cenário como esse faz com a criatividade? Mata pela raiz. Um jovem que começa a vida devendo milhares de dólares a uma instituição financeira terá de recorrer a empregos que reforçam o sistema em vez de se entregar a outros que possam confrontá-lo, e qualquer sonho de se tornar um cientista, um acadêmico ou de trabalhar em projetos sociais terá de dar lugar a realidades que o tornem capaz de suprir a dívida contratada.
Escola Virgília de Carvalho Pinto (Foto: Aloisio Mauricio/ Fotoarena)
NOVA DISCIPLINA
Estudando o anarquismo cheguei ao livro Homenagem à Catalunha, de George Orwell, que conta a história de como o escritor inglês se encantou com a revolução anarquista espanhola de 1936 e lutou — ao lado de anarquistas e de marxistas antistalinistas — entrincheirado nas montanhas da Catalunha. É um período histórico do qual há poucos registros, mas o livro de Orwell é lindo e detalhado.
Aliás, Orwell, também autor de A Revolução dos Bichos, tão usado como propaganda anticomunista, tinha escrito uma introdução que foi tirada da edição final porque dizia que, embora o livro tratasse de estados totalitários, era possível encontrar na Inglaterra “livre” daquela época os mesmos traços de opressão e doutrinação a ideias consideradas populares. O que ele explicava é que, no caso da Inglaterra, essa doutrinação não necessitava do uso da força.
Chomsky ajuda a entender Orwell quando diz que em sociedades chamadas de democráticas e dominadas pelo poder concentrado do capital privado o doutrinamento das massas não faz uso da força, mas ele está lá, atuante, sendo exercido pela propaganda e pelo sistema educacional que, desde cedo, ensina o que podemos ou não pensar, dizer ou fazer. A revolucionária Rosa Luxemburgo (1871-1919) disse: “Apenas eliminando os hábitos de obediência e servidão até a última raiz a classe trabalhadora poderá entender uma nova forma de disciplina que se levantará do livre consenso”.
Críticos acusam o anarquismo de ser uma filosofia utópica. Contudo, depois de ler e pesquisar, creio que, antes de tudo, ele não tem a pretensão de ser um fim: quer apenas apontar um caminho para a liberdade e para a igualdade, uma tentativa da qual os estudantes paulistas fizeram uso, até sem saber. Não temos como conhecer que tipos de sociedades funcionam ou não, a não ser que as testemos. Entre a utopia anarquista e a distopia que vivemos hoje, fico com a primeira opção.

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ELAS

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