Bispos afastam polêmica e dizem que missal é atualizado; nas redes sociais, católicos falam em "palavras comunistas"
A polarização política do país chegou às missas e sobrou até para a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), que vem sendo tachada de "comunista" por católicos nas redes sociais.
A polêmica envolve mudanças que a entidade faz no missal, que é o livro de orações usado pelos padres nas missas. Após notícias divulgadas neste ano de que a CNBB fazia mudanças no missal, católicos passaram a criticar a entidade nas redes sociais.
"Mudaram a Bíblia em 2018, que já tem palavras que remetem ao comunismo e à Teologia da Libertação. Agora vai ter muito mais palavras de ordem da Teologia da Libertação", disse Emílio Carlos, professor e comentarista da TV Nossa Senhora de Fátima.
No segundo dia da 57ª Assembleia Geral da CNBB, realizada no Santuário Nacional de Aparecida, o tema foi tratado pelos bispos, que defenderam as alterações e negaram qualquer viés ideológico.
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia, dom Armando Bucciol disse que se trata de tradução do missal romano, com atualizações. "Não teve deslize de doutrinas para certa teologia da libertação ou da teologia da prosperidade". "É preciso manter o equilíbrio entre uma fidelidade ao latim e uma linguagem mais próxima à compreensão do povo"..
fonte: O Vale
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